O mundo que se desenvolve o faz com administração competitiva e produtividade no trabalho. O gráfico é claro ou você prefere ficar ao lado de corporações que andam de braços dados com burocratas do estado? Braços dados e mãos nos bolsos uns dos outros...
Por V.D.
Sílvio Costa é o nome do deputado pernambucano do PTdoB (isso existe?), responsável por ter chamado o sistema de mediação de transporte Uber de “transporte pirata”. Dentre seus argumentos pueris nota que “usa pessoas desempregadas sem proteção social e faz precarização do trabalho”. Deduz-se, portanto, que na lógica do petista do B, a melhor opção é que as pessoas continuem desempregadas porque não têm “proteção social” com o Uber. Vá lá tentar entender o que o indivíduo quis dizer com isto, nós não conseguimos. E realmente, o serviço de taxis é um primor, não é mesmo? Uma educação exemplar, serviços ótimos, disponibilidade em todos os bairros de todas as cidades, não é mesmo? Quem estes políticos pensam que enganam? Sinceramente, este tipo de atitude que resultou na aprovação de um projeto de lei, o PL 5587/16 que encerra cerca de três anos de trabalho desde que o Uber chegou ao país só tem uma consequência lógica: a clandestinidade do serviço. Duvidam? As famosas “caroninhas” distribuídas em cartões e banners são o que, afinal de contas?
Como ficaria patente o autoritarismo na proibição de aplicativos de intermediação de transporte e mobilidade em todo o território nacional, a solução despótica encontrada foi “regulamentá-lo”. Mas a forma como foi regulamentado simplesmente descaracterizou o serviço. Acabou por transformá-lo em mais uma companhia de taxis, esta sim precarizada e dependente de concessões municipais. Pouco corruptas, não é mesmo?
Segundo uma das emendas do projeto, o Uber deixa de ser uma “atividade de natureza privada” e o transporte deverá ser feito por “veículos de aluguel”. Alguém aí disse taxi? Só falta pintar os carros da mesma cor dos taxis da cidade...
Esta estupidez irá prejudicar milhares de motoristas e milhões de usuários do sistema. Além de ser inconstitucional, na medida em que proíbe o transporte individual privado em todo país. Na terra dos direitos, na era dos direitos, nas constituições sociais, como é a nossa “constituição cidadã” de 1988, o que parece menos importar é o direito de escolha. E na prática só nos resta dizer uma coisa: bem vindo ao mundo da ilegalidade, que será a consequência óbvia da instituição desta estupidez.