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O dia em que uma política do PSOL descobriu que não representa o povo

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Em um debate com Fernanda Melchionna, vereadora do PSOLa (Partido Somos Linha-auxiliar), citei o termo "mercado negro", a o que a militante reagiu, dizendo que eu estava usando um termo racista; expliquei-lhe a origem das figuras de linguagem com as cores (que nada têm a ver com tons de pele), ao que a socialisteen bradou: "ISTO É FASCISMO!" Contestei, perplexo: "Mas, dona, eu não opinei, apenas lhe dei informações..." Não adiantou; a metralhadora de rótulos já disparara.

Apresento este exemplo para ilustrar o que segue.

 

É preciso entender o que se passa nessas mentes, por que é impossível debater com pessoas de mentalidade revolucionária, por que elas contestam fatos e sustentam hipóteses abstratas, por que não aceitam a realidade e pregam idéias. Não é por mera hipocrisia nem mera vaidade nem mera estupidez nem mero autoritarismo. É tudo isso e mais um pouco. Eric VOEGELIN nos ajuda:

<< Quando passamos de Marx aos epígonos ideológicos no final do século XIX e início do XX, encontramos um nível intelectual já muito inferior ao que marcou a formação de figuras como o próprio Marx. E eis o principal motivo para o meu ódio das ideologias: elas vulgarizam as discussões intelectuais e conferem ao debate público uma coloração nitidamente oclocrática, TANTO QUE HOJE SE CHEGA AO PONTO DE CONSIDERAR FASCISTA OU AUTORITÁRIA UMA SIMPLES REFERÊNCIA A FATOS da história política e intelectual cujo conhecimento é absolutamente necessário para discutir os problemas que surgem no debate político. A condenação radical do conhecimento histórico e filosófico deve ser identificada como um fator importante em nosso ambiente político-social, porque aqueles que a ditam não podem sequer ser chamados de impostores intelectuais – seu horizonte de consciência é por demais limitado para que estejam conscientes de sua desonestidade objetiva. Devem, portanto, ser caracterizados como ANALFABETOS FUNCIONAIS COM UMA FORTE ÂNSIA DE AUTOPROMOÇÃO. >>

 


 

Neste debate em questão pude fazer o que muita gente gostaria: dizer a um político de esquerda que o que ele representa não é o povo, mas um projeto de poder que pretende moldar o povo e a realidade a uma ideologia fracassada, sanguinária e totalitária, valendo-se de um discurso demagógico e populista.

Foi no programa Ciranda da Cidade com Diego Casagrande, na rádio Band AM 640, em debate com a vereadora Fernanda Melchionna, do PSOL.

Esbanjando truculência e preconceitos, a vereadora parecia ter certeza de que na sede do partido-oxímoro, em alguma gaveta recôndita, estava guardada uma procuração irrevogável e irretratável para falar pelo povo.
Contudo, eu, como integrante legítimo da sociedade brasileira, do POVO, avisei a ela que estamos CAGANDO para seu partido e seu projeto político totalitário (como é, enfim, todo projeto socialista).

Posto aqui o áudio do debate na íntegra.

ATENÇÃO ESPECIAL A 1h55min

Para facilitar, segue a lista dos momentos importantes (pois há intervalos e outras interrupções):

00:06:25 a 00:39:30
Destaque: 00:29:00 - Explico porque o PSOL é LINHA AUXILIAR DO PT.

00:45:10 a 01:05:00
Destaque: 00:53:00 - Denuncio as práticas truculentas e antidemocráticas do PSOL e de movimentos de esquerda ditos sociais.

01:32:45 a 01:41:30
Destaque: 01:39:00 - Falo sobre o fundo moral dos problemas políticos.

01:50:25 a 02:02:00
Destaque: 01:55:45 - QUEBRA O PAU: ameaço Melchionna com processo por falsa imputação de racismo e explico a ela que O POVO NÃO QUER A TUTELA DE PARTIDOS COMO O PSOL.

A triste, desoladora e incômoda imagem que ilustra esta postagem é do Monumento às Vítimas do Comunismo, em Praga. No local, há uma placa explicativa:
<< 205,486 prisões, 170,938 exilados, 4,500 mortos nas prisões, 327 abatidos enquanto tentavam fugir, 248 executados. Este memorial é dedicado a todas as vítimas: não apenas aos que foram emprisionados e perderam a vida, mas também aos que viram a sua existência arruinada pelo despotismo totalitarista. >>

Refutemos a "proteção" socialista enquanto é tempo.
Ela está disfarçada, joga o jogo democrático das eleições e parece respeitar as instituições. Mas, cedo ou tarde, acabaremos engrossando a lista dos mais de cem milhões de mortos por essa ideologia.

Em tempo I: agradeço especialmente ao professor Olavo de Carvalho, que, com um porrilhão de aulas, textos e indicações de leitura, me forneceu boa parte da forma e do conteúdo da "munição" que "disparei".

Em tempo II: só consegui postar o debate agora, mais de dois meses depois, poque como um bom capitalista opressor, tenho trabalhado muito, tenho trabalhado mais que o maquiador da Regina Casé.

 

 


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