“Isto é para minha família, isto é para Alá” dizia o terrorista enquanto esfaqueava 10 ou 15 vezes uma menina em Londres, dois dias atrás. A rotina de terror brutal faz parte da capital britânica, que já foi um farol do mundo livre e hoje se vê em pleno ataque aleatório, três em três meses. Mas o que mais me deixa atônito não é a brutalidade e insanidade de quem perpetra tais ataques, mas sim a apatia de quem os recebe.
SADIQ KHAN, prefeito de Londres, na noite da tragédia disse que ainda não se tem muitos detalhes para informar (ah tá...), mas vou facilitar: atentado em Londres, na área da London Bridge com sete vítimas fatais confirmadas até então e outras tantas feridas. Alguma dúvida sobre a autoria? Então vamos por nossa imaginação para funcionar:
"Terroristas de origem .................................... conduziam uma van em alta velocidade e deliberadamente atropelaram infiéis, ops! Digo, pedestres na Ponte de Londres e ao chegarem no lado sul saem correndo aos bares de uma quente noite de verão para atacar os frequentadores dos bares e pubs da região esfaqueando-os."
Mudar para Europa? Esqueça. Não mais. Prefiro morar em um país politicamente insano como o nosso, mas que não sou condenado por apontar o dedo para o bandido do que conviver com cidadãos apáticos que nutrem simpatia por seus algozes. Como já me disse um brasileiro que emigrou para a Suécia sobre os estupros cometidos por imigrantes de uma certa religião, "para nós aqui isso é um problema menor". Então tá, só espero que esse "problema menor" nunca atinja um inocente próximo a ti que pagará por tua ignorância.
A partir do momento em que se admite que o Mal, assim como o Caos são uma constante no Universo contra a Liberdade de crer e ser, a defesa contra ataques começa por nossa Visão de Mundo.
O que podemos fazer? Nos dividir em religiões? Não, mas podemos sim exigir que os templos de todas as religiões sejam condenados quando permitirem o incentivo a qualquer tipo de menção de “luta contra os infiéis” ou “luta pela religião”. O que tem que ficar claro, claríssimo é que o mundo secular resolve suas disputas na política e a democracia é o único modo de exercê-lo. Se não está de acordo, se não se sente apto, retorne para de onde veio e se nasceu na terra em que cometeu tais atentados, vá embora! Vá em busca de seu paraíso, mas bem longe de nós.