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Dois pretos, duas medidas

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Como o Governo e os Movimentos Sociais manipulam as estatísticas

Há um tempo atrás, pensando no método estatístico dos “justiceiros sociais” da esquerda, produzi um gráfico do tipo “preciso desenhar?”. Ei-lo:

foto 1 Paulo Cruz

A proposição é muito simples:

Se um sujeito mestiço claro (como alguns rappers famosos brasileiros), cresce na periferia, ouvindo rap e samba o dia inteiro, andando com negros a vida toda — pois é evidente que há mais negros na periferia –, qual a probabilidade de ele se definir como negro quando indagado a respeito de sua “raça”? Não precisa responder; apenas pense.

Agora pense num outro, com o mesmo tom de pele, crescendo na classe média alta, ouvindo Bach, frequentando museus e viajando para o exterior uma vez ao ano. Como este se definirá?

Não é possível saber com certeza, mas me parece que um mestiço que cresça na periferia tende muito mais a se autodeclarar negro do que aquele que não convive com negros; ainda mais se os seus ascendentes diretos (pai, mãe e avós) não forem negros.

O conceito de autodeclaração é extremamente subjetivo, para não dizer falso. Utilizar-se desse artifício espúrio para garantir cotas raciais (!) ou estimar a população carcerária, é uma falsificação da realidade brasileira. Os negros somam mais de 50% da população. O problema é que, destes, apenas 7,6 são pretos, e 43,1 são pardos. (Fonte: Censo 2010 no UOL)

Entre os universitários também se dá o mesmo: em 2010, no grupo de pessoas de 15 a 24 anos que frequentava a universidade, 31,1 estudantes-negros-universidades% eram brancos, 12,8% eram pretos e 13,4% pardos. Ou seja, somados, pretos e pardos são 26,2%, uma diferença muito menor do que fazem parecer os ideólogos. (Fonte: Censo 2010)

E entre a população carcerária também é a mesma coisa. Vejam o que diz o site Afropress:

Até junho de 2013 (os dados estão sendo divulgados com atraso de um ano, provavelmente por causa das eleições), o Brasil tinha 574.027 pessoas presas – a quarta maior população carcerária do mundo. Do total de pessoas presas 289.843 são pretas e pardas (86.311 pretas e 221.404 pardas). Os brancos são cerca de 176.137, os amarelos, 2.755, indígenas 763 e 11.527 são classificados como “outras”, ou seja, não se enquadram na terminologia adotada pelo IBGE, que define cinco categorias: preto, pardo, amarelo, indígena e branco (grifo meu).

Ou seja, a maioria da população carcerária é composta de pardos, e não de negros.

O que se conclui? Que o Governo e os Movimentos Sociais manipulam os dados como querem — para não dizer que manipulam as pesquisas (mas isso não digo).

É sempre oportuno lembrar o que disse o velho Aristóteles, há milhares de anos, em sua Metafísica:

“Nem a cor branca, nem a cor preta no homem produzem uma diferença de espécie e entre o homem branco e o homem preto não existe diferença de espécie; e não haveria diferença de espécie mesmo que déssemos um nome diferente a cada um. De fato, branco e preto só é o homem entendido como matéria, e a matéria não produz diferença” (1058b).

Ou seja, falar em raça em termos biológicos é uma estupidez. Em termos culturais, é discriminação.

Outra coisa curiosa é a velha história, defendida pelo Movimento Negro, de que o conceito de Democracia Racial visa a embranquecer a população. Tudo bem que esse pensamento é uma reação amedrontada às ideias eugenistas e evolucionistas em voga no séc. XIX, defendidas por intelectuais como Sílvio Romero — e inspiradas, sobretudo, nas teses estúpidas de Arthur de Gobineau. Porém, a realidade tem mostrado o contrário. Vejamos:

Em 2000, os brancos somavam 53,74% da população; em 2010 eram 47,33%. Já os pardos passaram de 38,45% para 43,13%, e os negros de 6,21 % para 7,61%. Ou seja, o que está diminuindo é a população branca!

E aqui, mais uma vez, o genial Gilberto Freyre (não obstante sua completa demonização pela esquerda acadêmica), tem razão: o Brasil é mestiço. Essa é a verdadeira riqueza da nação brasileira. E nenhum esperneio ou negacionismo mudará isso.

A cultura e a contribuição dos negros e seus ascendentes africanos jamais será apagada da história brasileira, e não importa o quão mais clara ou escura a pele de sua população se torne. E, convenhamos: são as afinidades eletivas — e o amor, evidentemente — que determinam os relacionamentos amorosos, não a ideologia de raças.

Texto retirado do Blog: https://esperandoasmusas.wordpress.com/


Não há salvação na negação e muito menos no desarmamento

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"Não há salvação para o homem honesto, a não ser esperar todo o mal possível dos homens ruins."
Edmund Burke

Como já disse algumas vezes, o cheiro de sangue inocente causa verdadeiro frisson entre os desarmamentistas, e isso fica mais uma vez comprovado com o recente ataque de um jovem racista à uma igreja nos EUA.

Dylann Roof sentou-se calmamente entre o rebanho do Rev. Clementa Pinckney e ali ficou aproximadamente uma hora antes de abrir fogo contra mulheres, homens e idosos absolutamente indefesos. Imediatamente, Obama e outros desarmamentistas correram aos ávidos repórteres para falar sobre armas e como os EUA eram uma nação violenta e racista. Centenas de reportagens foram geradas e exibidas e da boca deles nem uma só linha, nem uma só palavra de alguns fatos que narro a seguir.

Uma das nove vítimas fatais foi o próprio Rev. Pinckney, que também era senador estadual pelo partido Democrata no estado da Carolina do Sul. Foi ele, como senador estadual e líder religioso, um dos principais responsáveis, em 2011, pela rejeição de uma lei que permitiria que pessoas frequentassem armadas igrejas e outros locais naquele estado. Em defesa da proibição, Clem, como era chamado, afirmava que pessoas armadas em igrejas trariam riscos aos outros frequentadores e que a paz não poderia ser garantida por meio da violência.

Dylann Roof, que guarda mórbida semelhança com outro assassino, o jovem perturbado Adam Lanza, era declaradamente racista, defendia a hegemonia branca nos EUA, tinha também duas passagens pela polícia, uma por posse de drogas e outra por invasão. Informações que ele teria sido expulso de um grupo neonazista por ser excessivamente violento não corroboram com a descrição de pessoa calma e amável de alguns amigos mais próximos. Mas quem declararia “sim, ele era violento, racista, um verdadeiro psicopata, mas era meu amigo?” Difícil acreditar nas descrições...

A lei da Carolina do Sul manteve então a proibição do porte de armas para qualquer pessoa dentro de igrejas, entre outros locais. E os frequentadores, óbvio, respeitavam a lei. Dylann Roof, não. Não só essa, como também a que proíbe qualquer pessoa que tenha envolvimento com drogas e crimes de possuir armas, sejam compradas ou fruto de presente, como parece ser o caso dessa, uma vez que o tio afirmou que o pai do assassino havia lhe presenteado com uma pistola quando ele completou 21 anos. O pai, conivente com um filho problemático – para dizer o mínimo – também quebrou a lei e pode ser condenado, merecidamente, a 10 anos de prisão.

As lições, mais uma vez, são claras e dolorosas: não há proteção na negação; loucos e criminosos não seguem a lei; as forças de segurança do Estado só estarão lá para recolher os corpos e atender os feridos - caso haja algum sobrevivente -, e, principalmente: a inexistência de um cão pastor zelando pelo rebanho sempre será um convite aos lobos: "o banquete está servido".

Camisetas do Movimento Viva Brasil estão disponíveis AQUI.

Acuse os adversários do que você faz, chame-os do que você é

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Voltando ao caso do professor Mauro Paredão Iase, agora é o próprio Partido Comunista Brasileiro (PCB) que se pronuncia oficialmente. Tudo não passou de um erro de interpretação, uma falta de sensibilidade para entender a linguagem poética aplicada ao momento. Puxa vida, como não enxergamos isso antes?

Segundo o PCB:

" A extrema direita, descontextualizando e manipulando a fala, tenta criar um factóide no qual defenderíamos um “genocídio”, o “assassinato de todos os que não concordem com o socialismo”, sendo o PCB “uma ameaça a todos os brasileiros”.

"Não podemos esperar que a direita fascista entenda metáforas e muito menos poemas."

O que podemos constatar em todo esse episódio é que a esquerda tem um sério problema de comunicação. Existe uma enorme dificuldade de transmitir ideias e isso já vem sendo observado a muito tempo, começando com o próprio Marx. O pobre Karl Marx nunca foi entendido corretamente, afinal de contas todas as vezes que governos comunistas são citados em um debate, frases do tipo "aquilo não era o verdadeiro comunismo" ou ainda: "distorceram Marx!" surgem imediatamente.

Stalin, Mao, Polt Pot, Kim Jong Un, Fidel, ninguém entendeu nada do que Marx disse! Ha quem use o termo "comunismo de raiz" para se referir ao puro e verdadeiro comunismo.

Sabemos, no entanto que não se trata apenas de estupidez -  sim, daquela burrice entranhada nos poucos neurônios esquerdistas - mas de desonestidade. Essa retórica garante que estejam sempre certos. Basta afirmar que não foi isso que quiseram dizer. Eu disse para matar? Depende do que você acha. Se você concorda, então é isso mesmo que tenho a dizer. Caso não concorde eu quis dizer o oposto. Isso é de uma safadeza, cara de pau sem tamanho!

O trecho deixa evidente :

Desta maneira, o que foi dito pelo camarada, há meses amplamente divulgado, na íntegra, nos meios de comunicação do PCB, destacava o fato de que o governo apresenta disposição de diálogo com propostas conservadores e neoliberais, como a chamada Agenda Brasil, ao mesmo tempo em que ignora solenemente a pauta dos que um dia constituíram sua base social.

Toques de vitimismo não faltaram:

...não importando as boas intenções, na luta de classes a direita fascista quer é nos destruir, como em tantas oportunidades históricas demonstraram e, por isso, temos que estar preparados para nos defender.

Se algum grupo teve oportunidades históricas de destruir algo - e de fato destruíram a vida de milhões de pessoas -  foram os comunistas. O poema deixa bem claro que não se trata de defesa. Paredão é punição, é assassinato, não é nenhuma medida de defesa.

E claro, aproveitaram ainda para acusar a direita de  fascista, preconceituosa, homofóbica (!!!???),  intolerante e blá, blá, blá.

O que vemos então é a aplicação exata do ensino de Lênin: 

Acuse os adversários do que você faz, chame-os do que você é.

 

link da nota: http://pcb.org.br/portal2/9589

Simone de Beauvoir: Nazista, pedófila, misândrica e misógina

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Conforme os setores não feministas da sociedade vão se tornando cada vez mais expressivos e claros, os setores ainda não conscientes da natureza venenosa dessa ideologia reagem com um conjunto de argumentos que apenas revelam que a realidade fatual não é ainda inteiramente conhecida pelo público.

Algum tempo atrás, um grupo de feministas de cafeteria tentava me convencer que o feminismo não é tão mau quanto eu digo que é e que se eu apenas lesse mais sobre feminismo, eu eventualmente entenderia. Como um exemplo para apoiar essa tese, as citadas feministas me recomendaram que lesse os escritos de Simone de Beauvoir, a Marxista-feminista conhecida por seu livro O Segundo Sexo. Naturalmente aquelas feministas foram incapazes de conceber que alguém tivesse levado sua ideologia a sério o suficiente para ler sua literatura e então, racionalmente, acabar por rejeitá-la. Como para qualquer outro culto, tal coisa é inconcebível para os verdadeiros crentes da seita.

No cabeçalho desta postagem, uma série de alegações foi feita sobre a eminente feminista e é justo que se apresentem provas – o que é exatamente o que será feito nas linhas a seguir.

Entre 1943 e 1944, quando a França estava sob ocupação nazista, Simone de Beauvoir trabalhou como diretora de sonografia para a Rádio Vichy.1  Radio Vichy era a estação de rádio estatal na assim chamadazone libre (zona livre) da França, após a capitulação da República Francesa diante da Alemanha nazista em 1940. Dizemos “assim chamada” porque o regime de Vichy, embora teoricamente neutro do ponto de vista militar, era de fato um colaborador ativo do regime nazista2 e hoje é fato reconhecido por todos os lados envolvidos que a Rádio Vichy era porta-voz de fato da propaganda nazista nas ondas de rádio francesas.

Defensores de Beauvoir podem dizer que ela foi obrigada pelas circunstâncias a trabalhar lá, assim como muitos indivíduos agora alegam ter sido forçados a colaborar com a “Securitate” durante o regime comunista. Mas os manuscritos de Beauvoir durante o período, revelados posteriormente, contam uma história diferente.

Mesmo autores feministas, como a Dra. Ingrid Galster, que dedicou anos de sua vida a estudar Simone de Beauvoir, têm que admitir, mesmo a contragosto, que a atitude manifesta por Beauvoir como diretora de sonografia na máquina de propaganda nazista era, no mínimo, de colaboracionismo sutil3 e a forma pela qual ela chegou àquele trabalho não foi via coerção – mas sim por uma escolha perfeitamente consciente. Beauvoir já era membro do sindicato de funcionários públicos e poderia ter optado por trabalhar numa prefeitura, por exemplo. Mas ela tinha que escolher trabalhar em algo que não fosse ensinar, pois sua carreira como professora estava encerrada – apesar de já ter as qualificações e o prestígio necessário para ensinar, dado que ela tinha tido o segundo melhor desempenho como estudante de doutorado em sua geração, ficando apenas atrás de seu amante de toda a vida, Jean-Paul Sartre.4

A razão pela qual ela não podia mais lecionar está relacionada exatamente à pedofilia e a Sartre. Em 1943, Simone de Beauvoir foi demitida por comportamento que levara a corrupção de menor.5

Novamente, os apologistas de Beauvoir poderão apressar-se em dizer que o momento em 1943 foi um incidente singular ou, como já me disseram, um incidente simplesmente inventado pelos nazistas que não podiam suportá-la após entenderam que ela uma mulher marxista independente e empoderada. Mas isso está longe da verdade.

O interesse sexual de Beauvoir por crianças é um tema recorrente em toda sua vida. Ela estava entre os primeiros filósofos que tentaram unificar o gênero literário que se iniciou nos anos 1930 (e durou até os anos 1980 na Europa Ocidental) chamado pedofilia pedagógica feminina.6 Ela tentou essa unificação com seu ensaio “Brigitte Bardot e a Síndrome de Lolita”, publicada pela primeira vez na revista Esquire em 1959 e republicada várias vezes até meados dos anos 1970. Nesse ensaio, Beauvoir glorifica Brigitte Bardot por seu aspecto físico infantil, que retém a perfeita inocência inerente no mito da infância e então a apresenta como uma Houdini para meninas, que as liberaria e empoderaria para além das correntes que as subjugavam.7, 8

O ensaio de 1959 foi só o começo. Em 1977, Beauvoir, juntamente com a maior parte intelligentsia marxista francesa, assinou uma petição exigindo nada mais, nada menos que a legalização da pedofilia e a libertação imediata de três indivíduos condenados a cumprir longas sentenças de prisão por explorar sexualmente vários meninos e meninas com idades entre 11 e 14 anos. A petição assinada por Beauvoir e Sartre, entre outros, foi publicada no Le Monde e dizia, entre outras coisas:9

Um tempo tão longo de prisão para investigar um simples caso “vicioso” em que as crianças não foram vítimas de qualquer violência, mas ao contrário, testemunharam perante os magistrados que consentiram – embora a lei atualmente negue-lhes o direito de consentir – um tempo tão longo na prisão nós consideramos escandaloso em si. Hoje eles estão em risco de ser sentenciados a uma longa pena de prisão, por terem tido relações sexuais com menores, tanto meninos quanto meninas, ou por terem encorajado e tirado fotografias de suas brincadeiras sexuais. Nós acreditamos que há uma incongruência entre a designação como “crime”, que serve para legitimar tal severidade, e os fatos próprios; mais ainda entre a lei antiquada e a realidade cotidiana em uma sociedade que tende a conhecer sobre a sexualidade de crianças e adolescentes […].

Assim, na opinião de Beauvoir, crianças de 11 anos na França do final dos anos 1970 tendiam a ser seres sexuais. Desde que a puberdade não acontecia e até hoje ainda não ocorre naquela idade para a grande maioria das crianças, é condizente nomear a defesa feita por Beauvoir como nada além de uma advocacia da pedofilia, a despeito da definição escolhida para a palavra.

A petição de 1977 deflagrou toda uma discussão em nível da sociedade na França sobre as leis relativas à idade do consentimento, uma discussão em que os abolicionistas (entre os quais Beauvoir e seu amante) se uniram no Front de libération des Pédophiles (FLIP – a Frente de Liberação dos Pedófilos) e as intenções dos membros da FLIP eram explicadas claramente por eles próprios na discussão transmitida em abril de 1978 pela Radio France Culture.10 A FLIP seria lembrada como uma pioneira no movimento dos pedófilos franceses, embora a organização em si não tenha durado muito devido a suas discordâncias internas.11

Além de Beauvoir e Sartre, houve outras pessoas envolvidas na advocacia da pedofilia naquele período, inclusive pessoas que então acabaram por liderar os destinos da França – a exemplo de Bernard Kouchner e Jack Lang, respectivamente o Ministro da Saúde e o Ministro da Educação (!) no início dos anos 2000, no primeiro mandato de Jacques Chirac.12

Tudo isso torna Beauvoir não apenas uma apologia da pedofilia, mas uma apoiadora atuante. Porém, o que faz dela uma abusadora é sua atividade de recrutar alunas, abusando-as e passando-as para Jean-Paul Sartre, às vezes separadamente, às vezes em ménage à trois integrado. O Telegraph escreve, numa crítica do livro de Carole Seymour-Jones, Simone de Beauvoir? Meet Jean-Paul Sartre (“Simone de Beauvoir? Conheça Jean-Paul Sartre”), um livro dedicado a analisar o relacionamento de Beauvoir com Sartre, o seguinte:13

Por longos períodos, o casal se tornou um “trio”, embora os arranjos raramente funcionassem bem para a terceira parte envolvida: ao menos duas das ex-alunas de Beauvoir se viram a tornar-se primeiro suas amantes, então de Sartre, apenas para o casal fechar-lhes as portas, quando a diversão perdia a graça.[…]

Para Seymour-Jones, os casos de Beauvoir com suas estudantes não eram lésbicos, mas pedófilos em origem: ela as estava “preparando” para Sartre, na forma de “abuso infantil”.

Para Beauvoir (assim como para Sartre), a idade não importava, contanto que as parceiras fossem mais jovens do que ela e Sartre.14 A possibilidade de que as outras pudessem se ferir ou ser exploradas não passava nem remotamente pelo radar da eminente feminista, que pensava que “preparar” garotas para Sartre lhes tirar a virgindade (palavras de Sartre, não minhas) era em si e por si um ato de empoderamento sexual para aquelas meninas.

Mas se as escapadas com sabor de nazismo e pedofilia não convencem você do caráter questionável de Beauvoir, vamos dar uma olhada em seus escritos feministas, que estão tão repletos de misoginia que é difícil encontrar equivalente em outros setores da sociedade. Este aspecto por si não é surpreendente, visto que feminismo é em si uma ideologia misógina. Mas, não vamos tergiversar.

O livro de cabeceira de Beauvoir, O Segundo Sexo, considerado por feministas contemporâneas “notavelmente atual” – tinha o seguinte a dizer sobre mulheres casadas:15

A esposa se alimenta dele como um parasita; mas um parasita não é um mestre triunfante.

Mais de um quarto de século depois, em 1975, em um diálogo com outra feminista, Betty Friedan, Beauvoir esclareceria sua posição além de qualquer dúvida razoável. Em uma discussão sobre a forma de compensar as mães que ficam em casa e cuidam de crianças, Beauvoir respondeu de forma inequívoca:16

Não, nós não cremos que qualquer mulher deva ter essa escolha. Nenhuma mulher deveria ser autorizada a ficar em casa para criar crianças. A Sociedade deveria ser totalmente diferente. As mulheres não deveriam ter essa escolha, exatamente porque se houver tal opção, mulheres demais irão fazê-la. É uma forma de forçar as mulheres em uma certa direção.

Está claro? Na visão da eminente feminista, as mulheres são um monte de criaturas inertes, incapazes de escolher o que é bom para elas como adultos responsáveis. De fato, ninguém além de Simone de Beauvoir e sua ideologia marxista-feminista sabem o que é melhor para as mulheres. Portanto, nenhuma mulher deveria ser autorizada a escolher qualquer coisa que contrarie Beauvoir.

No mesmo diálogo, ela é ainda mais clara:17

Em minha opinião, enquanto a família e o mito da família e o mito da maternidade e o instinto maternal não forem destruídos, as mulheres continuarão a ser oprimidas.

Realmente o ódio de Beauvoir em relação à maternidade e às mães em geral é muito óbvio ao longo de todo o seu livro. Vejamos alguns exemplos:

A maternidade relega a mulher a uma existência sedentária; é natural para ela ficar em casa enquanto os homens caçam, pescam e vão à guerra.18

[A mãe] é planta e animal, uma coleção de coloides, uma incubadora, um ovo; ela assusta as crianças que estão envolvidas com seus próprios corpos e provoca risos disfarçados de homens jovens, porque ela é um ser humano, consciência e liberdade, que se tornou um instrumento passivo da vida.19

E quando essa importante feminista começou a atacar os corpos das mulheres, ninguém a pôde parar:

A atitude física evocada pela servidão menstrual constitui um pesado aleijamento.

[…] o corpo de uma mulher – e especificamente uma menina – é um corpo “histérico” no sentido de que não há, por assim dizer, distância alguma entre a vida física e sua realização fisiológica. O turbilhão trazido pela descoberta, pela menina, dos problemas da puberdade, as exacerba. Porque seu corpo é suspeito para ela, ela o escrutina com ansiedade e o vê como doente: ele é doente.20

As glândulas mamárias que se desenvolvem na puberdade não têm papel na economia individual da mulher: elas podem ser removidas a qualquer momento em sua vida.21

Beauvoir então passa a explicar em seu livro como é maligna e opressiva a família para o desenvolvimento de uma menina. Se o pai tem a audácia de ter orgulho e reconhecimento pelos sucessos de sua filha, isso é outra evidência da opressão e imposição de vassalagem para a filha em relação ao pai.22 Mas se os pais são relativamente poupados, as mães que ousam disciplinar suas filhas têm uma reprovação pior ainda da renomada feminista:

As mães – veremos – são cegamente hostis ao liberar suas filhas e, mais ou menos deliberadamente, atuam em persegui-las ainda mais; para o menino adolescente, o esforço para se tornar um homem é respeitado e ele já recebe grande liberdade. A menina é obrigada a ficar em casa; suas atividades externas são monitoradas.23

Então, está claro? O fato de que alguns pais e mães não deixavam suas filhas saírem após certos horários na França ocupada por nazistas no meio da Segunda Guerra Mundial constitui opressão. E tenha em mente que Beauvoir minimiza este aspecto – sobre o qual ficam sérias dúvidas de que era generalizado – enquanto meninos de 13 e 14 anos estavam lutando na guerra,24 inclusive para mantê-la a salvo para poder escrever sua infame “filosofia” e produzir propaganda para o regime nazista – um regime que também mantinha meninos de 14 e 15 anos de idade em suas tropas.25 Fico quase tentado a dizer que ela deveria ter reconhecido seus privilégios. Mas não vou dizer.

A hipocrisia dessa mulher é fascinante em termos de estudo e revoltante ao mesmo tempo. Simone de Beauvoir, venerada até hoje como um grande ícone do “bom” feminismo dos anos 1960 e estudada nos “diálogos feministas” da Escola Nacional de Ciência Política e Administração Pública de Bucareste, defendeu com grande fervor o regime revolucionário de Ioseb Dzhugashvili (também chamado de Iosif Vissarionovich Stalin) até muito tempo após os horrores do Stalinismo terem se tornado conhecidos na Europa Ocidental.

Em outras palavras, enquanto tantos romenos deixados na URSS estavam sendo deportados para osGulags, enquanto a elite intelectual do meu país estava sendo dizimada em campos de concentração como Râmnicu Sărat, Pitești ou Aiud e enquanto até mesmo meninos de 12 anos eram torturados em prisões comunistas por conspiração contra a ordem socialista,26 Simone de Beauvoir publicava O Segundo Sexo em que ela explicava como a liberação das mulheres estava intimamente relacionada ao destino do socialismo27 – ao mesmo tempo negando veementemente, juntamente com seu parceiro, as atrocidades stalinistas que ocorriam naquele mesmo momento. E nós, pagadores de impostos romenos, agora pagamos para estudantes irem àquela Escola de Ciência Política e Administração Pública e estudar essa pessoa desprezível, como se ela fosse alguém a se admirar. Bom, esse é um exemplo real de misoginia patrocinada pelo Estado! Mas eu tenho a impressão de que a elite feminista sente-se muito confortável com isso.

Prezadas feministas de cafeteria, se vocês nos recomendam ler Simone de Beauvoir como um exemplo de feminista “do bem”, então vocês ou não a leram e a estão mencionando apenas para parecer cultas, ou, ao contrário, vocês a leram e concordam com o que ela defendeu e nesse caso, qualquer ser humano normal e não feminista teria que ser, no mínimo do mínimo, insano, para acreditar que vocês têm as melhores intenções em mente.

A ousadia com que Beauvoir propõe nada menos que a proibição sumária de certas escolhas para mulheres por essas escolhas não caberem em sua linha ideológica é o exemplo absoluto de utopia doentia para quem água quente é um conceito novo e para quem o planeta gira em torno dela. E se não girar assim, então há um problema com o planeta e ele deve ser proibido. A verdade deve ser proibida se ela for “incorreta”.

Se essas feministas fossem realmente sinceras quando dizem que querem combater a misoginia e ampliar o espectro de escolhas para as mulheres, então começariam por jogar na lata de lixo da História todo o arsenal ideológico vindo de Simone de Beauvoir. Mas, não fazem isso e nunca farão, porque feminismo é hipócrita em seus melhores dias e totalitário por natureza e prática em seus dias comuns. E nos seus piores dias, o feminismo exige o extermínio dos homens.

Prezadas feministas, sua declaração pública de admiração por Simone de Beauvoir diz muito mais sobre vocês mesmas do que qualquer coisa que qualquer um pudesse jamais dizer. Vocês mais uma vez provam que os melhores argumentos antifeministas vêm diretamente das próprias feministas. E por isso, nós lhes estendemos nossos agradecimentos!

Referencias:
Agradecimento especial a Atodiresei pelo auxílio com a documentação.

Fonte da imagem: Wikimedia Commons

1 http://my.telegraph.co.uk/expat/stephenclarke/10151800/10151800/ – Stephen Clarke – The women that France needs to remember – or forget; The Telegraph, published at September 5, 2013

2 https://www.jewishvirtuallibrary.org/jsource/Holocaust/VichyRegime.html – The Holocaust: The French Vichy Regime

3 http://www.lexpress.fr/culture/livre/ce-qu-on-n-ose-pas-voir-sur-beauvoir_822547.html – Dupuis Jérôme – Ce qu’on n’ose pas voir sur Beauvoir; L’Express, published at January 3, 2008

4 http://www.telegraph.co.uk/culture/books/non_fictionreviews/3672534/Simone-de-Beauvoir-Meet-Jean-Paul-Sartre.html – Tim Martin – Simone de Beauvoir? Meet Jean-Paul Sartre; The Telegraph, published at April 12, 2008

5 http://opinionator.blogs.nytimes.com/2013/05/19/savile-beauvoir-and-the-charms-of-the-nymph/ – Andy Martin – The Persistence of the ‘Lolita Syndrome’; The New York Times, published at May 19, 2013

6 ibidem

7 ibidem

8 Simone de Beauvoir – Brigitte Bardot and the Lolita Syndrome (with many half-tone illustrations) p.10; 14 – First Four Square Edition – The New English Library LTD., 1962

9 We received the following communication: Le Monde, January 26, 1977 – https://www.ipce.info/ipceweb/Library/00aug29b1_from_1977.htm

10 Sexual Morality and the Law, Chapter 16 of Politics, Philosophy, Culture –Interviews and Other Writings 1977-1984, p.275

11 Le Mouvement Pédophile en France – http://archive.wikiwix.com/cache/?url=http://bibliobleue.fpc.li/Revues/Gredin/N0/MvtFrance.htm

12 http://www.theguardian.com/world/2001/feb/24/jonhenley – Jon Henley – Calls for legal child sex rebound on luminaries of May 68; The Guardian, published at February 24, 2001

13 Ibidem 4

14 http://www.biographile.com/6-degrees-of-infatuation-an-ode-to-frisky-french-writers/28496/ – Kelsey Osgood – 6 Degrees of Infatuation: An Ode to Frisky French Writers; Biographile, published at February 11, 2014

15 Simone de Beauvoir – The Second Sex, p. 378 – Translated by Constance Borde and Sheila Malovany-Chevallier; Vintage Books – Random House Inc., New York, 2009

16 Sex, Society and the Female Dilemma – A Dialogue between Simone de Beauvoir and Betty Friedan; Saturday Review, publicat la 14 Iunie 1975 – p. 18 http://64.62.200.70/PERIODICAL/PDF/SaturdayRev-1975jun14/14-24/

17 Female Dilemma, op. cit. p.20

18 Second Sex, op. cit. p.70

19 Ibidem p.392-393

20 Ibidem p.257-258

21 Ibidem p.43

22 Ibidem p.255

23 Ibidem p. 258-259

24 World War II: Conscription and the Age of Soldiers – http://histclo.com/essay/war/ww2/age/ww2-age.html

25 Hitler’s Boy Soldiers – http://www.historyplace.com/worldwar2/hitleryouth/hj-boy-soldiers.htm

26 Târgșor, communist prison for children – National Romanian Television report

27 Second Sex, op. cit. p.60

Conservador sim, machista não.

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Não deixe que a alienação institucional o classifique como machista. Machista, é a mãe!

Estima-se que 1 em cada 6 homens é sexualmente abusado antes dos 18 anos, e que leva no mínimo 20 anos para que a vítima comece a superar (dados: MaleSurvivor.org). Os abusos são cometidos em maioria por familiares e parentes, ou por babás, ou seja, são casos que se enquadram na violência doméstica. Um recente e polêmico caso que tem balançado a Inglaterra, traz a história de um menino de 11 anos que foi abusado sexualmente por sua babá Jade Hatt de 21, a quem o juiz concedeu perdão judicial por considerar que a vítima teve culpa, a decisão foi reforçada pelo próprio pai do menino que afirma que seu filho “é louco por sexo”. O fato denunciao descaso com que a violência sofrida pelo sexo masculino é tratada, quando não ignorada. Em 2010 uma série de estudos denominados de “Mapa da Violência”, publicada pelo Instituto Sangari, com apoio do Ministério da Saúde e do Ministério da Justiça, revela em pesquisa o número de homicídios oriundos de violência doméstica cometidos aqui no país, foram no total 8.770 mortes no ano, sendo 1.836 mulheres e 6.934 homens assassinados. Um homem a cada 1 h 15 minutos morre vítima de violência doméstica no Brasil, enquanto morre uma mulher a cada 4 h 46 min, pelo mesmo motivo. Em relação ao total de homicídios causados por violência domesticada, estima-se que são 79,1% de homense 20,9% de mulheres mortos. Um estudo realizado por Fernanda Bhona, na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) em Minas Gerais (2013), apontou que homens são os que mais sofrem violênciadoméstica praticada por suas parcerias. Com um total de 480 participantes, a pesquisa apontou que 77% de um grupo de 292 mulheres com relação conjugal afirmam ter xingado, humilhado ou intimidado o parceiro. A agressão física do companheiro - tapas, socos ou chutes - foi assumida por 24% das mulheres. E, segundo as próprias mulheres, apenas 20% dos parceiros cometeram o mesmo tipo de agressão contra elas. Há dez anos, outra pesquisa realizada em 16 capitais brasileiras apresentou resultados semelhantes a essa pesquisa. O nível de agressão psicológica entre os casais ficou em 78,3% e o de abuso físico, 21,5%, apresentando um cenário contrário ao que se atribui normalmente ao homem, o de agressor.

Por que essas pessoas não entram na discussão sobre a violência doméstica no Brasil, se também são vítimas? A resposta é simples, porque são homens. E, quem controla a discussão são “feministas de gênero”, coletivo que ironicamente defende a concepção de gênero da pederasta Simone de Beauvoir: “ninguém nasce mulher, torna-se mulher”. A ideologia de que a feminilidade é uma construção social é falaciosa, e tende a classificar todo homem como “um agressor/estuprador em potencial”, ou seja, para as feministas os homens são indiscutivelmente “machista opressor”.

Em quase todos os países do mundoa maioria dos órgãos sérios, científicos e realmente comprometidos com a violência doméstica, trazem evidências de que mulheres agridem tanto quanto, ou mais do que, os homens. Vários estudos pelo mundo ratificam isso. A extensa e renomada bibliografia compilada porMartin S. Fiebert, do Departamento de Psicologia da Universidade Estadual da Califórnia aponta em resumo o seguinte: “Esta bibliografia examina 286 investigações acadêmicas: 221 estudos empíricos e 65 resenhas e/ou análises, que demonstram que as mulheres são tão fisicamente agressivas ou mais agressivas do que os homens em suas relações com os seus cônjuges ou parceiros do sexo masculino. A dimensão da amostra global nos estudos criticamente analisados ultrapassa os 371.600.”

Há um conceito chamado ''viés da confirmação'', é o método de ver o mundo como um filtro. É um bloqueio mental ao qual todos estamos sujeitos, nosso cérebro busca o tempo todo informações que confirmem nossas crenças. No livro ''Você Não é Tão Esperto Quanto Pensa'', o autor chama atenção para algo primordial nesse sentido. Ele diz que ''na ciência, você se aproxima mais da verdade ao procurar evidências contrárias. O mesmo método talvez devesse ser usado também para formar suas opiniões''. Mas, no Brasil a ideologia feminista domina as universidades, consequentemente as pesquisas que ganham mídia e atingem as massas, são esmagadoramente voltadas a reforçar essa ideologia, a população em geral é direcionada para consumir informações filtradas, o que acaba distanciando a atenção do cidadão da própria realidade, criando assim, crenças com perspectiva feminista, sem fundamento verdadeiro.Por isso ver no ENEM – Exame Nacional de Ensino Médio, uma redação com tema ideológico, para quem não segue a ideologia política do feminismo, é revoltante.

Não se trata de ser contra a discussão sobre violência doméstica, este acabou sendo o foco principal do temada redação do exame. É certo que existem homens extremamente violentos que abusam da força para oprimir suas parceiras, e a família em geral, assim como existem mulheres com alto nível de periculosidade que promovem abusos e violência nos seus lares. E, a discussão sobre o abuso/violência doméstica não deve ser abandona, pelo contrário, deve ser um assunto discutido de forma ampla e honesta para buscar soluções efetivas e justas. Mas, a discussão deve chamar atenção para a REALIDADE, que não pode jamais ser ignorada para potencializar um grupo, no caso o feminino, como única vítima passível de agressão, excluindo do quadro de violência doméstica outros indivíduos que também sofrem com a mesma violência dentro de suas casas, seja sexual, psicológica, física ou mortal.

É certo que não são somente as mulheres asvítimas de violência doméstica. Porém, onde estão os gráficos e estatísticas que incluem o sexo masculino na discussão do problema? Eles simplesmente não são divulgados ou mesmo levados a sério, e com certeza não é porque o homem deixa de sofrer com a violência doméstica, os dadoscoloca-o também como vítima desse contexto.Há inúmeros casos de violência doméstica contra homens e/ou meninos, ainda assim, eles não são parte da pauta do Movimento Feminista, colocando a falácia da “luta pela igualdade” em descrédito. Para o movimento não interessa discutir sobre todas as pessoas que sofrem esse tipo de violência, uma discussão que avalie todo contexto de forma honesta não ajuda a sustentar a ideologia pregada pelos coletivos feministas que militam por uma bandeira política específica.Eis o motivo do silêncio do feminismo em relação ao quadro geral.

O foco da redação do ENEM 2015 potencializou apenas a ''violência contra a mulher'', e reforçou a idéia de que ela é praticada apenas pelo homem, negando a realidade de que nas agressões sofridas por mulheres, ocorrem também “de mulher contra mulher” por exemplo, e que existem diferentes motivos que podem levar a essa violência, os quais estão estatisticamente muito além dos míseros números de violência oriunda de misoginia (ódio ao sexo feminino). A realidade é que não há “feminicídio”, e alguém precisa dizer isto em voz alta sem ser taxado de machista pela histérica militância. Há sim (infelizmente) mulheres vítimas de homicídios, mas por diferentes causas como já dito. Ainda são raros os estudos que revelam as motivações de assassinos que matam mulheres, e os que são produzidos nas nossas universidades não são muito confiáveis devido a ideologia predominante, não há dados confiáveis e nem suficientes para embasar o argumento de que a mulher está morrendo no Brasil, por ser mulher. Os registros dos casos confirmam que entre os assassinos estão a maioria dos atuais ou antigos maridos, namorados (as) ou companheiros (as), inconformados em perder o domínio sobre uma relação que acreditavam controlar, ou seja, um comportamento típico do que configura-se como “crime passional”. O fato excluí mais uma vez o discurso feminista de que mulheres morrem massivamente, e exclusivamente por conta da misoginia. A prática do homicídio contra a mulher aponta para a raiz passional, seguido de motivos fúteis, uso ou venda de drogas. Esses homicídios deveriam ser enquadrados no número geral de assassinatos no Brasil, como ocorre com os homens, e no contexto de diferentes motivos, eles morrem mais do que elas. No Brasil são mais de 50 mil homicídios por ano. Em 2014, foram registrados 143 assassinatos por dia. Segundo a OMS o Brasil tem o maior número absoluto de homicídios do mundo. O relatório mostra que, de cada 100 assassinatos no mundo, 13 são no Brasil. Em média, são 6 pessoas assassinadas por hora no nosso país. Do total de homicídios, calcula-se que 91,4% das vítimas no Brasil são do sexo masculino, ou seja, quase 100% dos milhares de homicídios cometidos aqui, são contra os homens. Os dados correspondem aos últimos 30 anos.

Independente dos motivos que levam aos absurdos números de homicídios no país, independente do sexo de quem morre, as pessoas estão sendo mortas umas pelas outras. O problema mais grave que o país enfrenta é a falta de segurança efetiva e o aumento da impunidade. Milhares desses homicídios ocorrem nas ruas devido ao tráfico e consumo de drogas, assaltos, sequestros relâmpago. Brigas e discussões banais também aparecem como motivos de homicídio, o que chama a atenção para outro problema social, a degradação moral e a falta de princípios éticos de uma sociedade mergulhada cada vez mais em conceitos ideológicos de cunho marxista. Por isso, afirmar que o tema da redação do ENEM 2015 foi apelativo e doutrinador, não é nenhum exagero. O MEC inibiu o pensamento daqueles que não defendem a ideologia feminista e forçou o estudante a dissertar de acordo com uma política que não corresponde à realidade em que ele está inserido. Excluir do contexto de uma discussão séria os cidadãos em geral (independente do sexo), para discutir problemas de grupos específicos (focando no sexo), divide a população em classes, e nega o valor do indivíduo como parte de uma sociedade justa. Levantar a discussão através de informações filtradas, direcionarpara um discurso político que reforça uma militância feminista que corresponde a agenda de quem está no poder, é revelar que no Brasil a alienação é propositadamente institucional. O Ministério da Educação está a cada dia que passa, provando que trabalha para alienar o estudante brasileiro. E você, é obrigado a bancar a engenharia toda.

Usar a máquina pública para doutrinar e forçar o “viés de confirmação” de um Partido, acaba sendo a pior forma de violência cometida no país.

A verdade é queno Brasil só é permitido ver o mundo através de um filtro, e quem está controlando como você enxerga é a esquerda que transformou o Estado em Partido.Parece que o país está vivenciando a triste realidade Orwell 1984. -- Todo conservador tem o dever moral de se manifestar publicamente contra o marxismo cultural que a esquerda está enfiando goela abaixo da nação, e, provar de forma coerente que ser REALISTA não é o mesmo que ser machista. Ei feminista, machista é a mãe!

Desmascarando Mitos sobre o Controle de Armas

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O desarmamento civil não consegue se sustentar com argumentos. Cada afirmação de um desamarmentista é uma falácia que desmorona diante das evidências e da lógica.

 

A mentalidade da esquerda e seus estragos sobre os mais pobres

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Texto escrito pelo economista americano Thomas Sowell. Seu site http://www.tsowell.com/.  Tradução: http://www.mises.org.br/

Quando adolescentes criminosos e assassinos são rotulados de "jovens problemáticos" por pessoas que se identificam como sendo de esquerda, isso nos diz mais sobre a mentalidade da própria esquerda do que sobre esses criminosos violentos propriamente ditos.

Raramente há alguma evidência de que os criminosos sejam meramente 'problemáticos', e frequentemente abundam evidências de que eles na realidade estão apenas se divertindo enormemente ao cometer seus atos criminosos sobre terceiros.

Por que então essa desculpa já arraigada?  Por que rotular adolescentes criminosos de "jovens problemáticos" e supor que maníacos homicidas são meros "doentes"?

Pelo menos desde o século XVIII a esquerda vem se esforçando para não lidar com o simples fato de que a maldade existe — que algumas pessoas simplesmente optam por fazer coisas que elas sabem de antemão serem erradas.  Todo o tipo de desculpa, desde pobreza até adolescência infeliz, é utilizada pela esquerda para explicar, justificar e isentar a maldade.

Todas as pessoas que saíram da pobreza ou que tiveram uma infância infeliz, ou ambas, e que se tornaram seres humanos decentes e produtivos, sem jamais praticarem atos violentos, são ignoradas pela esquerda, que também ignora o fato de que a maldade independe da renda e das origens, uma vez que ela também é cometida por gente criada na riqueza e no privilégio, como reis, conquistadores e escravocratas.

Logo, por que a existência do mal sempre foi um conceito tão difícil para ser aceito por muitos da esquerda?  O objetivo básico da esquerda sempre foi o de mudar as condições externas da humanidade.  Mas e se o problema for interno?  E se o verdadeiro problema for a perversidade dos seres humanos?

Rousseau negou esta hipótese no século XVIII e a esquerda a vem negando desde então.  Por quê?  Autopreservação.  Afinal, se as coisas que a esquerda quer controlar — instituições e políticas governamentais — não são os fatores definidores dos problemas do mundo, então qual função restaria à esquerda?

E se fatores como a família, a cultura e as tradições exercerem mais influência positiva do que as novas e iluminadas "soluções" governamentais que a esquerda está constantemente inventando?  E se a busca pelas "raízes da criminalidade" não for nem minimamente tão eficaz quanto retirar criminosos de circulação?  As estatísticas ao redor do mundo mostram que as taxas de homicídio estavam em declínio durante as décadas em que vigoravam as velhas e tradicionais práticas tão desdenhadas pela intelligentsia esquerdista.  Já quando as novas e brilhantes ideias da esquerda ganharam influência, no final da década de 1960, a criminalidade e violência urbana dispararam.

O que houve quando ideias antiquadas sobre sexo foram substituídas, ainda na década de 1960, pelas novas e brilhantes ideias da esquerda, as quais foram introduzidas nas escolas sob a alcunha de "educação sexual" e que supostamente deveriam reduzir a gravidez na adolescência e as doenças sexualmente transmissíveis?  Tanto a gravidez na adolescência quanto as doenças sexualmente transmissíveis vinham caindo havia anos.  No entanto, esta tendência foi subitamente revertida na década de 1960 e atingiu recordes históricos.

Desarmamento

Uma das mais antigas e mais dogmáticas cruzadas da esquerda é aquela em prol do desarmamento.  Aqui, novamente, o enfoque está nas questões externas — no caso, nas armas.

Se as armas de fato fossem o problema, então leis de controle de armas poderiam ser a resposta.  Mas se o verdadeiro problema são aquelas pessoas malvadas que não se importam com a vida de outras pessoas — e nem muito menos para as leis —, então o desarmamento, na prática, fará apenas com que pessoas decentes e cumpridoras da lei se tornem ainda mais vulneráveis perante pessoas perversas.

Dado que a crença no desarmamento sempre foi uma grande característica da esquerda desde o século XVIII, em todos os países ao redor do mundo, seria de se imaginar que, a esta altura, já haveria incontáveis evidências dando sustentação a esta crença.  No entanto, evidências de que o desarmamento de fato reduz as taxas de criminalidade em geral, ou as taxas de homicídio em particular, raramente são mencionadas por defensores do controle de armas.  Simplesmente se pressupõe, de passagem, que é óbvio que leis mais rigorosas de controle de armas irão reduzir os homicídios e a criminalidade.

No entanto, a crua realidade não dá sustento a esta pressuposição.  É por isso que são os críticos do desarmamento que se baseiam em evidências empíricas, todas elas magnificamente coletadas nos livros "More Guns, Less Crime", de John Lott, e "Guns and Violence", de Joyce Lee Malcolm. [Veja nossos artigos sobre desarmamento].  Mas que importância têm os fatos perante a visão inebriante e emotiva da esquerda?

Pobres

A esquerda sempre se arrogou a função de protetora dos "pobres".  Esta é uma de suas principais reivindicações morais para adquirir poder político.  Porém, qual a real veracidade desta alegação?

É verdade que líderes de esquerda em vários países adotaram políticas assistencialistas que permitem aos pobres viverem mais confortavelmente em sua pobreza.  Mas isso nos leva a uma questão fundamental: quem realmente são "os pobres"?

Se você se baseia em uma definição de pobreza inventada por burocratas, como aquela que inclui um número de indivíduos ou de famílias abaixo de algum nível de renda arbitrariamente estipulado pelo governo, então realmente é fácil conseguir estatísticas sobre "os pobres".  Elas são rotineiramente divulgadas pela mídia e gostosamente adotadas por políticos.  Mas será que tais estatísticas têm muita relação com a realidade?

Houve um tempo em que "pobreza" tinha um significado concreto — uma quantidade insuficiente de comida para se manter vivo, ou roupas e abrigos incapazes de proteger um indivíduo dos elementos da natureza.  Hoje, "pobreza" significa qualquer coisa que os burocratas do governo, que inventam os critérios estatísticos, queiram que signifique.  E eles têm todos os incentivos para definir pobreza de uma maneira que abranja um número suficientemente alto de pessoas, pois isso justifica mais gastos assistencialistas e, consequentemente, mais votos e mais poder político.

Em vários países do mundo, não são poucas as pessoas que são consideradas pobres, mas que, além de terem acesso a vários bens de consumo que outrora seriam considerados luxuosos — como televisão, computador e carro —, são também muito bem alimentadas (em alguns casos, até mesmo apresentam sobrepeso).  No entanto, uma definição arbitrária de palavras e números concede a essas pessoas livre acesso ao dinheiro dos pagadores de impostos.

Esse tipo de "pobreza" pode facilmente vir a se tornar um modo de vida, não apenas para os "pobres" de hoje, mas também para seus filhos e netos.

Mesmo quando esses indivíduos classificados como "pobres" têm o potencial de se tornar membros produtivos da sociedade, a simples ameaça de perder os benefícios assistencialistas caso consigam um emprego funciona como uma espécie de "imposto implícito" sobre sua renda futura, imposto este que, em termos relativos, seria maior do que o imposto explícito que incide sobre o aumento da renda de um milionário.

Em suma, as políticas assistencialistas defendidas pela esquerda tornam a pobreza mais confortável ao mesmo tempo em que penalizam tentativas de se sair da pobreza.  Exceto para aqueles que acreditam que algumas pessoas nascem predestinadas a serem pobres para sempre, o fato é que a agenda da esquerda é um desserviço para os mais pobres, bem como para toda a sociedade.  Ao contrário do que outros dizem, a enorme quantia de dinheiro desperdiçada no aparato burocrático necessário para gerenciar todas as políticas sociais não é nem de longe o pior problema dessa questão.

Se o objetivo é retirar pessoas da pobreza, há vários exemplos encorajadores de indivíduos e de grupos que lograram este feito, e nos mais diferentes países do mundo.

Milhões de "chineses expatriados" emigraram da China completamente destituídos e quase sempre iletrados.  E isso ocorreu ao longo dos séculos.  Independentemente de para onde tenham ido — se para outros países do Sudeste Asiático ou para os EUA —, eles sempre começaram lá embaixo, aceitando empregos duros, sujos e frequentemente perigosos.

Mesmo sendo frequentemente mal pagos, estes chineses expatriados sempre trabalhavam duro e poupavam o pouco que recebiam.  Era uma questão cultural.  Vários deles conseguiram, com sua poupança, abrir pequenos empreendimentos comerciais.  Por trabalharem longas horas e viverem frugalmente, eles foram capazes de transformar pequenos negócios em empreendimentos maiores e mais prósperos.  Eles se esforçaram para dar a seus filhos a educação que eles próprios não conseguiram obter.

Já em 1994, os 57 milhões de chineses expatriados haviam criado praticamente a mesma riqueza que o bilhão de pessoas que viviam na China.

Variações deste padrão social podem ser encontradas nas histórias de judeus, armênios, libaneses e outros emigrantes que se estabeleceram em vários países ao redor do mundo — inicialmente pobres, foram crescendo ao longo de gerações até atingirem a prosperidade.  Raramente recorreram ao governo, e quase sempre evitaram a política ao longo de sua ascensão social.

Tais grupos se concentraram em desenvolver aquilo que economistas chamam de "capital humano" — seus talentos, habilidades, aptidões e disciplina.  Seus êxitos frequentemente ocorreram em decorrência daquela palavra que a esquerda raramente utiliza em seus círculos refinados: "trabalho".

Em praticamente todos os grupos sociais e étnicos, existem indivíduos que seguem padrões similares para ascenderem da pobreza à prosperidade.  Mas o número desses indivíduos em cada grupo faz uma grande diferença para a prosperidade ou a pobreza destes grupos como um todo.

A agenda da esquerda — promover a inveja e o ressentimento ao mesmo tempo em que vocifera exigindo ter "direitos" sobre o que outras pessoas produziram — é um padrão que tem se difundido em vários países ao redor do mundo.

Esta agenda raramente teve êxito em retirar os pobres da pobreza.  O que ela de fato logrou foi elevar a esquerda a cargos de poder e a posições de autoexaltação — ao mesmo tempo em que promovem políticas com resultados socialmente contraproducentes.

A arrogância

É difícil encontrar um esquerdista que ainda não tenha inventado uma nova "solução" para os "problemas" da sociedade.  Com frequência, tem-se a impressão de que existem mais soluções do que problemas.  A realidade, no entanto, é que vários dos problemas de hoje são resultado das soluções de ontem.

No cerne da visão de mundo da esquerda jaz a tácita presunção de que pessoas imbuídas de elevados ideais e princípios morais — como os esquerdistas — sabem como tomar decisões para outras pessoas de forma melhor e mais eficaz do que estas próprias pessoas.

Esta presunção arbitrária e infundada pode ser encontrada em praticamente todas as políticas e regulamentações criadas ao longo dos anos, desde renovação urbana até serviços de saúde.  Pessoas que nunca gerenciaram nem sequer uma pequena farmácia — muito menos um hospital — saem por aí jubilosamente prescrevendo regras sobre como deve funcionar o sistema de saúde, impondo arbitrariamente seus caprichos e especificidades a médicos, hospitais, empresas farmacêuticas e planos de saúde.

Uma das várias cruzadas internacionais empreendidas por intrometidos de esquerda é a tentativa de limitar as horas de trabalho de pessoas de outros países — especialmente países pobres — em empresas operadas por corporações multinacionais.  Um grupo de monitoramento internacional se autoatribuiu a tarefa de garantir que as pessoas na China não trabalhem mais do que as legalmente determinadas 49 horas por semana.

Por que grupos de monitoramento internacional, liderados por americanos e europeus abastados, imaginam ser capazes de saber o que é melhor para pessoas que são muito mais pobres do que eles, e que possuem muito menos opções, é um daqueles insondáveis mistérios que permeiam a intelligentsia.

Na condição de alguém que saiu de casa aos 17 anos de idade, sem ter se formado no colégio, sem experiência no mercado de trabalho, e sem habilidades específicas, passei vários anos de minha vida aprendendo da maneira mais difícil o que realmente é a pobreza.  Um dos momentos mais felizes durante aqueles anos ocorreu durante um breve período em que trabalhei 60 horas por semana — 40 horas entregando telegramas durante o dia e 20 horas trabalhando meio período em uma oficina de usinagem à noite.

Por que eu estava feliz?  Porque antes de encontrar estes dois empregos eu havia gasto semanas procurando desesperadamente qualquer emprego.  Minha escassa poupança já havia evaporado e chegado literalmente ao meu último dólar quando finalmente encontrei o emprego de meio período à noite em uma oficina de usinagem.

Passei vários dias tendo de caminhar vários quilômetros da pensão em que morava no Harlem até a oficina de usinagem, que ficava imediatamente abaixo da Ponte do Brooklyn, e tudo para poupar este último dólar para poder comprar pão até finalmente chegar o dia de receber meu primeiro salário.

Quando então encontrei um emprego de período integral — entregar telegramas durante o dia —, o salário somado dos dois empregos era mais do que tudo que eu já havia ganhado antes.  Foi só então que pude pagar a pensão, comer e utilizar o metrô para ir ao trabalho e voltar.

Além de tudo isso, ainda conseguia poupar um pouco para eventuais momentos difíceis.  Ter me tornado capaz de fazer isso era, para mim, o mais próximo do nirvana a que já havia chegado.  Para a minha sorte, naquela época não havia nenhum intrometido de esquerda querendo me impedir de trabalhar mais horas do que eu gostaria.

Havia um salário mínimo, mas, como o valor deste havia sido estipulado em 1938, e estávamos em 1949, seu valor já havia se tornado insignificante em decorrência da inflação.  Por causa desta ausência de um salário mínimo efetivo, o desemprego entre adolescentes negros no ano de 1949, que foi um ano de recessão, era apenas uma fração do que viria a ser até mesmo durante os anos mais prósperos desde a década de 1960 até hoje.

À medida que os moralmente ungidos passaram a elevar o salário mínimo, a partir da década de 1950, o desemprego entre os adolescentes negros disparou.  Hoje, já estamos tão acostumados a taxas tragicamente altas de desemprego neste grupo, que várias pessoas não fazem a mais mínima ideia de que as coisas nem sempre foram assim — e muito menos que foram as políticas da esquerda intrometida que geraram tais consequências catastróficas.

Não sei o que teria sido de mim caso tais políticas já estivessem em efeito em 1949 e houvessem me impedido de encontrar um emprego antes de meu último dólar ser gasto.

Minha experiência pessoal é apenas um pequeno exemplo do que ocorre quando suas opções são bastante limitadas.  Os prósperos intrometidos da esquerda estão constantemente promovendo políticas — como encargos sociais e trabalhistas — que reduzem ainda mais as poucas opções existentes para os pobres.  Quando não reduzem empregos, tais políticas afetam sobremaneira seus salários.

Parece que simplesmente não ocorre aos intrometidos que as corporações multinacionais estão expandindo as opções para os pobres dos países do terceiro mundo, ao passo que as políticas defendidas pela esquerda estão reduzindo suas opções.

Os salários pagos pelas multinacionais nos países pobres normalmente são muito mais altos do que os salários pagos pelos empregadores locais.  Ademais, a experiência que os empregados ganham ao trabalhar em empresas modernas transforma-os em mão-de-obra mais valiosa, e fez com que na China, por exemplo, os salários passassem a subir a porcentagens de dois dígitos anualmente.

Nada é mais fácil para pessoas diplomadas do que imaginar que elas sabem mais do que os pobres sobre o que é melhor para eles próprios.  Porém, como alguém certa vez disse, "um tolo pode vestir seu casaco com mais facilidade do que se pedisse a ajuda de um homem sábio para fazer isso por ele".

CIÊNCIA E IDEOLOGIA I: O PERCURSO DA PERSUASÃO

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Uma das coisas mais difíceis hoje é distinguir ciência de militâncias que servem a agendas políticas. Pensemos dois exemplos bastante em voga: a Ideologia de Gênero e o ambientalismo. Ambos utilizam-se de discurso científico enquanto na verdade carregam crenças com elementos misteriosos e pouco esclarecedores. O objetivo é plantar na mente coletiva certos sensos comuns que tendem a ser inquestionáveis através de elementos sobre os quais a reflexão e o pensamento ficam obstruídos.

As ciências iniciaram sua história lutando contra o senso comum, quer dizer, aquelas afirmações que se tornavam unanimidade entre a população e que careciam de comprovação como as superstições. Buscou-se então opor-se a isso procurando explicações. Então chegamos à primeira distinção entre a verdadeira ciência e militâncias políticas: a militância aparece quando há uma crença que se pretende unânime ou consensual e é trabalhada pela mídia insistentemente por meio de discurso científico.

Isso inclui praticamente tudo o que a mídia fala utilizando a ciência.

Há dois elementos nessas ideologias: a situação problema e a solução. É fácil identificarmos as propostas de solução como conteúdo ideológico, mas é um pouco mais difícil identificá-lo quando ainda se apresenta em uma análise da situação.

Dentro dessa análise da situação problema pode haver duas dimensões: a informação meramente factual ou neutra em si mesma e a atribuição de um problema social ainda sem solução aparente.  A segunda dimensão já pode conter a ideologia e a primeira carrega ao menos em intencionalidade. Afinal, porque você decidiu estudar este assunto?, perguntaríamos.

Uma parte importante de um assunto é o motivo pelo qual ele veio a se tornar assunto. Embora o caráter meramente informativo possa ser tratado com neutro, a sua escolha já pode configurar uma intencionalidade. No ambientalismo, é necessário informar sobre desmatamentos e poluições, que em si podem ser verdadeiras, para assim gerar situação e possibilitar uma atribuição de sentido e, mais tarde, a solução.

Portanto, uma ideologia pode ser composta de: 1) descrição da situação (verdadeira ou falsa), 2) problema sem solução, 3) proposta de solução. Dentro da solução (3), há dois outros elementos: o resultado ou objetivo nominal (resolver o problema) (a) e o objetivo oculto que pode nada ter a ver com o problema (b). Aí há outras duas funções importantes, os meios e os fins. Normalmente uma ideologia se resume em justificar os meios pelos fins. Ou seja, mesmo quando ela fala a verdade quanto ao objetivo final ainda assim ela mente quanto às possíveis consequências dos meios utilizados.

A função da mentira ou técnicas de manipulação em uma ideologia é o de ocultar: 1) o objetivo real, quando ele é avesso à resolução do problema ou a códigos morais ou éticos vigentes e 2) ocultar as consequências negativas do meio proposto para a resolução do suposto problema.

De modo geral, o que está por trás de tudo isso é uma visão de mundo que dificilmente é declarada em discussões a respeito de fins e meios, mas que fundamenta um contexto de situação que demanda soluções.

Veremos a Ideologia de Gênero e o Ambientalismo como exemplos por representarem juntas a maior das agendas políticas globais da atualidade.

Enquanto a IG trabalha para o controle da população e a mudança nos valores e paradigmas do direito (direito natural x direito positivo), abrindo espaço para as redefinições linguísticas e cognitivas, o ambientalismo trabalha na reengenharia econômica ao criar crenças comuns que legitimem o controle global dos recursos naturais e a intervenção econômica das nações.

Vejamos nas próximas postagens como funciona cada uma delas no que se refere à persuasão por meio de discursos científicos e manipulações cognitivas.

Continua…


A FALÁCIA DO COMBATE À CORRUPÇÃO

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Vivenciamos um fenômeno interessante no contexto político brasileiro. Emergem, de todas as partes, setores da sociedade que clamam pelo fim da corrupção e oferecem suas soluções milagrosas para isso. É claro que já vivenciamos esse fenômeno em outro momento, mas ele não tinha tanto clamor quanto hoje. Discorrerei sobre isso nas próximas linhas.

Até o início dos anos 2000, todos os brasileiros minimamente atentos à política conheciam e repudiavam casos de corrupção envolvendo agentes públicos. “Caso Sarney”, “Caso Sudam”, “Anões do orçamento” e “Caso TRT-SP” são alguns deles. Nessa época, o Partido dos Trabalhadores (PT) se colocava como uma saída para a moralidade na política brasileira. Os cidadãos acreditaram na promessa de Lula e o elegeram presidente da república em 2002. De lá pra cá, ao contrário da profecia do líder sindical, as coisas pioraram e muito. A corrupção deixou de ser um ato individual e/ou coletivo de agentes públicos para se tornar um método partidário institucionalizado para a perpetuação no poder. O “Mensalão” e o “Petrolão” não deixam dúvidas sobre a afirmação anterior.

Os brasileiros perceberam que o PT não resolveu o problema da corrupção e se indignaram. Os protestos de junho e julho de 2013 demonstraram para a classe política que o povo não toleraria mais incompetência e roubalheira. Mas, 2013 passou e em 2014, o PT venceu as eleições novamente. Os escândalos não cessam. Todos os dias mais e mais casos de dinheiro desviado, transações ilegais e demais tipos de improbidades administrativas são desmascaradas pelos órgãos encarregados de investigar esses crimes.

Tudo que foi feito até aqui foi ineficaz. Mas, então, como podemos acabar com a corrupção?

A imprensa, de maneira geral, continua acreditando em salvadores da pátria. Não conseguem abandonar o posicionamento à esquerda e, nesse cenário, colocam figuras como Marina Silva (REDE) e Luciana Genro (PSOL) como as novas guardiãs da ética e da moralidade na política nacional. O olhar enviesado da imprensa para a questão da corrupção é evidenciado nos ataques constantes ao presidente da câmara e no silêncio sobre os crimes de responsabilidade fiscal cometidos pela presidente da república. E por que o olhar da imprensa é enviesado? Porque os jornalistas não conseguem (ou não querem) analisar de forma sistêmica os fenômenos político-econômicos. Isso ocorre, pois jornalistas, de maneira geral, continuam achando que o problema do mundo é o excesso de riqueza e não a manutenção da pobreza.

Por outro lado, o Ministério Público e o poder Judiciário, como bons burocratas do Direito, acreditam que o combate à corrupção ocorre com mais leis e com punições rigorosas. Tal qual jornalistas, também possuem um viés distorcido sobre os corruptos. Talvez isso aconteça porque, das salas luxuosas e refrigeradas pagas com dinheiro de impostos dos cidadãos, não seja possível entender o modus operandi dos agentes públicos corruptos. Os juristas não entendem que criminosos (e corruptos são criminosos) estão se lixando para as leis. Corruptos não seguem leis. Parece óbvio, então, que juntar 10 propostas de lei contra corrupção e juntar assinaturas para isso não é uma saída inteligente para eliminar essa mazela da política brasileira.

Vou dizer agora como se combate a corrupção de verdade, em demagogia.

É uma questão econômica. Exatamente por isso jornalistas e juristas têm dificuldade de entender. Enquanto o Estado tiver serviços/produtos para barganhar, sempre haverá corrupção. No dia em que os governos não tiverem o que barganhar, não haverá mais quem queira comprar. Simples, não?

Sendo assim, a solução passa, necessariamente, pela diminuição do poder do Estado, desestatização dos serviços concedidos pelo Estado (como transportes e coleta de lixo, por exemplo), privatização de empresas estatais, fim do foro privilegiado da classe política, fim do voto obrigatório e fim do fundo partidário. Qualquer outra medida que não passe por esses processos é pura falácia, ignorância ou má-fé.

5 Coisas que você teria se fosse filho do LULA.

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1 – Você teria algumas empresas

Os filhos de Lula, Fabio Luiz e Luiz Claudio não tem apenas uma pequena empresa, eles possuem registradas duas holdings (sociedades criadas para administrar grupos de empresas). Após os 8 anos de mandato do papai os filhotes figuravam como sócios em nada menos que seis empresas.

Os ramos de atuação são os mais variados como entretenimento, tecnologia da informação e promoção de eventos esportivos.

2 – Seu aluguel seria pago pelos amigos do Papai.

Em 2010 o famoso Lulinha morava em um apartamento nos Jardins, área nobre de São Paulo, onde o aluguel de R$ 12 mil reais era pago por um amigo empresário

Hoje o filho mais famoso do papai mora em Moema em um apartamento do mesmo empresário que pagava seu aluguel no endereço anterior. O apartamento que Lulinha mora renderia cerca de R$ 35 mil em aluguel para o dono.

3 – Você teria massagista, personal trainner e carros de luxo.

Segundo vizinhos de Lulinha leva uma vida super luxuosa, alem de morar em um apartamento em uma área nobre com piscina, banheira de hidromassagem e sauna o magnata ainda recebe constantes visitas de massagistas e personal trainners. Volta e meia ainda e visto passeando com carros de luxos de amigos como uma Ferrari e um Porsche.

4 – Sua empresa receberia aportes milionários

Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, tinha 27 anos em 2003, quando decidiu montar uma produtora de conteúdo digital em parceria com os amigos de infância Fernando e Kalil Bittar, filhos de Jacó Bittar, ex-prefeito de Campinas, conselheiro da Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros) e íntimo de Lula desde a década de 70. No ano seguinte, a Gamecorp foi pinçada do semianonimato e do raquitismo financeiro por uma proposta surpreendente: a Telemar ofereceu R$ 5 milhões para tornar-se sócia minoritária dos três jovens empresários. Com a mediação da consultoria de Antoninho Trevisan, outro velho amigo de Lula, o negócio foi consumado em 2005. A direção da Telemar informou que resolvera investir no diminuto empreendimento baseada em projeções econômicas que não divulgou. E garantiu que só soube que se associara a um filho do então presidente depois de consumado o acerto. (http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/tag/fabio-luis-lula-da-silva/)

5 – Você teria uma carreira meteórica

Antes de todo sucesso como empresário, Lulinha ganhava R$ 600 reis por mês como monitor em um zoológico em São Paulo. Hoje o menino prodígio tem um conglomerado de empresas, mora em região nobre e tem hábitos de milionários.

 

 

Movimento negro de alma branca

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Texto original: http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/movimento-negro-de-alma-branca-dddzzx1t9tjqh2libi90x4836

Novamente integrantes do movimento negro invadiram uma aula para impor seu discurso a favor das cotas raciais e, nesse caso, protestar contra frases racistas encontradas no banheiro de uma universidade. Desta vez, o palco foi a USP Ribeirão Preto (SP). Um texto – vergonhoso para um movimento que já ostentou nomes como Abdias do Nascimento e Guerreiro Ramos – repleto de ofensas e palavras de ordem foi lido por uma jovem imponente e malvestida. Perambulando pela sala, dedo em riste, intimou os presentes, exigindo suas almas – e estes, calados, consentiram.

Um vídeo do episódio se espalhou, e alguns curiosos resolveram visitar o perfil público das jovens militantes numa rede social. Ali descobriram que as moças, entre outras coisas pouco comuns para quem se diz marginalizado, estudaram em colégios de elite e fizeram viagens internacionais mais de uma vez. O que mais me chamou a atenção, no entanto, foi a foto de capa no perfil de uma delas: a imagem de Martin Luther King Jr.

A história dos negros americanos se confunde com o cristianismo herdado do colonizador

Mas não só isso. King era um jovem pastor evangélico, e a história dos negros americanos se confunde com o cristianismo herdado do colonizador. A imaginação moral desse grupo, alimentada pela interpretação alegórica das histórias de salvação e libertação contidas na Bíblia, substituiu o banzo pela esperança da Terra Prometida. O Povo Negro era o Novo Israel, o ramo enxertado na oliveira.

Eu seu último sermão, horas antes de ser assassinado, King profetizou: “Ele [Deus] me permitiu subir ao topo da montanha; e, olhando de lá, vi a Terra Prometida. Talvez eu não entre lá convosco, mas quero que saibais esta noite que nós, como um povo, entraremos na Terra Prometida!” E foi essa fé e essa determinação que levaram os negros – que, diferentemente do Brasil, somam pouco mais de 13% da população americana – a alcançar os mais relevantes postos na sociedade.

E o que fez o movimento negro brasileiro, hoje representado por jovens cuja cultura está muito aquém de suas pretensões? Importou a forma e desprezou o conteúdo do movimento inspirado por King. Por isso compartilha fotos de King, mas age conforme determinam os baluartes do multiculturalismo engendrado nas universidades europeias, transformando sua luta em mera ideologia progressista.

Isso gera situações bizarras como a do deputado Jean Wyllys, que, dias atrás, na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, propôs que o Estado crie políticas públicas – leia-se: use o nosso dinheiro – para que a juventude negra evangélica seja “trazida, interpelada, disputada” para a defesa de religiões de matriz africana. Wyllys e o movimento negro brasileiro desprezam não só o legado de Martin Luther King, mas a importância do cristianismo na formação dos negros nascidos e criados no Ocidente. Querem que os negros sejam artificialmente ligados a cultos afro e à violência do discurso ideológico. Querem escravizar os negros novamente.

O ASSASSINO CHE GUEVARA: RETRATO DE UM COVARDE

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Por Lucas Gandolfe, publicado no Instituto Liberal

Visualizado em: http://rodrigoconstantino.com/artigos/o-assassino-che-guevara-retrato-de-um-covarde/

Há aproximadamente 48 anos, Ernesto “Che” Guevara recebeu uma grande dose de seu próprio remédio.  Sem qualquer julgamento, ele foi declarado um assassino, posto contra um paredão e fuzilado.  Historicamente falando, a justiça raramente foi tão bem feita.  O ditado “tudo o que vai, volta” expressa bem essa situação.

“Execuções?”, gritou Che Guevara enquanto discursava na glorificada Assembléia Geral da ONU, em 9 de dezembro de 1964.  “É claro que executamos!”, declarou o ungido, gerando aplausos entusiasmados daquele venerável órgão.  “E continuaremos executando enquanto for necessário!  Essa é uma guerra de morte contra os inimigos da revolução!”

Ocorreram 14.000 execuções por fuzilamento em Cuba até o final de década de 1960. José Vilasuso, um cubano que à época era promotor dos julgamentos comandados por Guevara, fugiu horrorizado e enojado com o que presenciou.  Ele estima que Che promulgou mais de 400 sentenças de morte apenas nos primeiros meses em que comandava a prisão de La Cabaña.  Um padre basco chamado Iaki de Aspiazu, que sempre estava à mão para ouvir confissões e fazer a extrema unção, diz que Che pessoalmente ordenou 700 execuções por fuzilamento durante esse período. O próprio Che admitiu ter ordenado “milhares” de execuções durante o primeiro ano do regime de Fidel Castro.

Felix Rodriguez, o agente cubano-americano da CIA que ajudou a caçar Che na Bolívia e que foi a última pessoa a interrogá-lo, diz que Che, em sua última conversação, admitiu “algumas milhares” de execuções. “Eu não preciso de provas para executar um homem”, gritou Che para um funcionário do judiciário cubano em 1959.  “Eu só preciso saber que é necessário executá-lo!

A mais popular versão da camiseta e do pôster de Che, por exemplo, ostenta o slogan “Lute Contra a Opressão” sob sua famosa face.  Essa é a face de um homem que fundou um regime que encarcerou mais de seu próprio povo do que Hitler e Stalin, e que declarou que “o individualismo deve desaparecer!”.

Nenhuma pessoa em seu perfeito juízo vestiria uma camiseta estampando o rosto de Che.  E nenhuma pessoa decente toleraria essa camisa em seus arredores.

Mas como um sujeito horrendo, vazio, estúpido, sádico e epicamente idiota conseguiu um status tão icônico? “Estou aqui nas montanhas de Cuba sedento por sangue”, escreveu Che para a sua esposa abandonada em 1957.  “Querido pai, hoje descobri que realmente gosto de matar”, escreveu logo depois.   O detalhe é que essa matança de que ele gostava muito raramente era feita em combate, o que ele gostava mesmo era de matar à queima-roupa homens e garotos amarrados e vendados.

Dentre suas perturbadas fantasias, a mais proeminente era a implementação de um reino continental stalinista.  Para atingir esse ideal, o jovem problemático almejava “milhões de vítimas atômicas”. O perturbado jovem argentino também era arredio e desprezava todos ao seu redor: “Não tenho casa, não tenho mulher, não tenho pai, não tenho mãe, não tenho irmãos.  Meus amigos só são amigos quando eles pensam ideologicamente como eu”.

Ernesto “Che” Guevara era o vice-comandante, o carrasco-chefe e o principal contato da KGB em um regime que proibiu eleições e aboliu a propriedade privada.  A polícia desse regime, supervisionada pela KGB e empregando a tática da “visita da meia-noite” e do “ataque pela manhã”, capturou e enjaulou mais prisioneiros políticos em proporção à população do que Stalin e executou mais pessoas (em uma população de apenas 6,4 milhões) em seus primeiros 3 anos no poder do que Hitler (que comandava uma população de 70 milhões) em seus primeiros 6 anos.

O regime que Che Guevara ajudou a fundar confiscou a poupança e a propriedade de 6,4 milhões de cidadãos e tornou refugiada 20% da população de uma nação até então inundada de imigrantes e cujos cidadãos haviam atingido um padrão de vida maior do que o padrão daqueles que residiam em metade da Europa.  O regime de Che Guevara também destroçou — por meio de execuções, encarceramentos, expropriação em massa e exílio — virtualmente cada família da ilha cubana.

Com apenas uma semana no poder, Che já havia abolido o habeas corpus.  Além de afirmar que evidências judiciais eram detalhes burgueses arcaicos, ele complementava garbosamente dizendo que “executamos por convicção revolucionária!”.

Apesar de seus fãs dizerem pomposamente que ele foi um médico formado, ninguém até hoje, após inúmeras tentativas, conseguiu localizar qualquer histórico sobre seu diploma de medicina.  Logo após ser capturado na Bolívia, Che admitiu para o comandante da operação, o Capitão Gary Prado, que ele não era médico, mas tinha “algum conhecimento de medicina”.

Mais do que sua crueldade, megalomania e estupidez épica, o que mais distinguia Ernesto “Che” Guevara de seus companheiros era sua manhosa covardia.  Suas tietes podem ficar zangadas o quanto quiserem, bater a porta do quarto, cair na cama, espernear e chorar abraçadinhas com o travesseiro, mas o fato é que Che se entregou voluntariamente ao exército boliviano e a uma distância segura.  Foi capturado em ótimas condições físicas e com sua arma completamente carregada.

Com seus homens fazendo exatamente o que ele ordenou (lutando e morrendo até a última bala), um Che ligeiramente ferido evadiu-se do tiroteio e se entregou com um pente cheio de balas em sua pistola, enquanto choramingava manhosamente para seus capturadores: “Não atirem! Sou Che! Valho mais para vocês vivo do que morto!”.

O prazer que Che Guevara tinha em matar cubanos só era possível porque esses cubanos estavam completamente indefesos no momento.  Amarrados e vendados, de preferência.  E dessa forma eles eram alinhados de frente para o pelotão de fuzilamento e executados.  Porém, quando o cenário se alterou e as armas de fogo estavam em posse de outros, o argentino tremeu de medo.

Covarde, incompetente e assassino: esses são alguns adjetivos adequados para definir o maior ídolo de nossas esquerdas tupiniquins. Lamentável.

Pr. Pinóquio

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Qual é a função de um sacerdote ou líder espiritual? Não me refiro aqui às atribuições eclesiásticas, pois estas dependem da religião, mas sim à função dessas pessoas na comunidade da qual fazem parte. Em geral, o que se espera deles é alento, conforto e orientação aos seus fiéis e seguidores, e uma vida exemplar e inspiradora. É uma tarefa das mais difíceis quando tomada com seriedade e honestidade; e justamente por isso juntar religião e política torna-se algo tão complicado.

Ora, o sacerdote ou líder que ingressa na política – tanto por meio de cargo eletivo como pela militância ativa junto aos agentes políticos – está fazendo uma escolha muito clara: a de deixar de cuidar de sua comunidade num nível micro para cuidar de assuntos comunitários em nível macro. Ao mesmo tempo, assumindo-se que a integridade e honestidade serão mantidas, a tarefa de servir de exemplo torna-se muito mais pesada, já que o escrutínio de sua vida não é mais feito por alguns poucos olhos locais, mas sim por toda uma população, seja ela de uma cidade, estado ou mesmo o país inteiro.

Nesses últimos dias, temos assistido às declarações estapafúrdias de dois líderes religiosos engajados na política sobre um assunto que não dominam: o armamento civil. Os pastores Silas Malafaia e Magno Malta – este, senador pelo estado do Espírito Santo; aquele, um evangelista de massas com um forte trânsito entre parlamentares da bancada evangélica – lançaram-se num ataque direto ao PL 3722 (aquele que reforma o Estatuto do Desarmamento), que foi aprovado pela comissão especial da Câmara dos Deputados na terça-feira passada. E o fizeram da pior forma possível: mentindo sobre o assunto. Não é possível saber o que os motivou a fazer suas declarações, mas é bastante provável que os esquemas de favores tão comuns na política brasileira sejam a razão por trás das mentiras. Afinal, como explicar que duas pessoas comumente engajadas em boas causas coloquem suas figuras públicas ao dispor de uma causa contrária à liberdade, um assunto altamente técnico em que não cabe o senso comum e nem os chavões da esquerda liberticida?

Ambos, em seus vídeos, dizem que o novo projeto de lei permitirá uma maior quantidade de armas e munições por pessoa, e que permitirá aos professores darem aulas com uma arma na cintura – afirmações muito distantes da realidade do texto do projeto. Ambos batem na tecla errada de que somente a força policial deve possuir e portar armas, como se a polícia fosse onisciente, onipotente e onipresente. Ambos tentam pintar um quadro de caos e guerra civil no caso de a população se armar, desprezando os fatos e a história: o Brasil era um país muito mais seguro quando a população possuía armas de fogo, e não há registros de países em que a implementação de leis de posse e porte de armas tenha causado aumento de criminalidade – muito pelo contrário. Ambos tentam associar o cristianismo e a paz ao desarmamento, quando a história mostra que os ditadores mais sanguinários foram justamente os que mais desarmaram populações. Ambos repetem a argumentação mentirosa que a esquerda costuma usar para combater o direito mais básico de um cidadão, o de defender sua integridade, sua vida e a de seus familiares. Ambos alinham-se aos que dizem combater, fazendo coro com a ala mais retrógrada da política brasileira.

Aos senhores Malafaia e Malta, fica meu pedido público: informem-se sobre o assunto e revejam suas posições. Sua influência sobre as pessoas é muito grande para que ajam de forma tão irresponsável com um tema importante como esse. O que está em jogo é a liberdade e a segurança das pessoas, as mesmas que não possuem a mínima condição de manter guarda-costas como os senhores mantêm, e que saem de suas casas todos os dias sob o peso de quase 60 mil assassinatos anuais neste Brasil em guerra.

Johnny Ramone, um punk conservador

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Texto Original: http://blogreaca.blogspot.com.br/2015/11/johnny-ramone-um-punk-conservador.html

O que a maioria conhece dele é o visual largado, o cabelo comprido o jeito rude. Sempre de jeans e All Star, Johnny Ramone criou um estilo aparentemente despretensioso que se eternizaria como sinônimo de rebeldia. Segundo o que ele contou em sua autobiografia, nada era por acaso: as roupas, as expressões faciais, tudo foi pensado nos mínimos detalhes. Nunca escondeu que a música ocupava o segundo lugar em sua vida: sua paixão era o beisebol. Fanático pelo esporte, ele era grande fã dos New York Yankee's e do Los Angeles Dodger's. E mas curioso ainda: era um conservador convicto.

Johnny nasceu em 1948, em Long Island, Nova York. Foi registrado com o nome de John William Cummings. O pai era de origem irlandesa e a mãe de origem italiana. Foi criado no bairro de Forrest Hills, Queens. Cresceu em uma vizinhança composta majoritariamente por operários, entre eles seu pai, que atuava na construção civil. Assim como no Brasil, esses ambientes apresentam um contexto contraditório: a parcela da população menos favorecida vive o paradoxo de defender valores conversadores, ao mesmo tempo em que vota na esquerda. Assim era no Queens. Johnny contou que a sua família foi a única de origem italiana a votar em Richard Nixon. Foram justamente os valores familiares que impregnaram o pensamento de John até o resto de sua vida. Diferente de seus companheiros de banda, não bebia, não fumava e condenava o consumo de drogas. Conduzindo o grupo com mão de ferro, não permitia o consumo de álcool antes dos shows. Segundo Dee Dee Ramone relata em sua autobiografia “Poison Heart: Surviving the Ramones”, Johnny era um verdadeiro ditador, mas foi justamente sua conduta fimre que manteve a banda nos eixos. Talvez no caso de Dee Dee a preocupação de Johnny fosse legitima, visto que o baixista morreu de overdose de heroína aos 50 anos.

Na adolescência, foi influenciado pela cultura greaser, de onde provavelmente se inspirou para elaborar sua indumentária característica. Trabalhou como encanador com o pai, além de passar por um colégio militar e frequentar a universidade na Florida antes de conquistar o reconhecimento público. Antes dos Ramones, tocou na banda Tangerine Puppets com Tommy Ramone (Tamás Erdélyi). No entanto, a principal influencia musical de Johnny foram Os Stooges de Iggy Pop. John Cummings se inspirou em Paul McCartney para adotar o nome da banda que fundou com Dee Dee (Douglas Glen Colvin). O beatle se registrava em hotéis com o nome de Paul Ramon.  Pensando em uma carreira grandiosa, Johnny elaborou um visual e uma narrativa para a banda que quebrasse os paradigmas, ao mesmo tempo em que trazia uma nova linguagem ao cenário musical. Ao final, a ousada estratégia comercial do guitarrista capitalista se tornou a base do ideário punk: a suposta rebeldia elaborada para vender a música dos Ramones se tornou identidade de um movimento que majoritariamente prega o anarquismo e socialismo. Durante as jornadas de Junho , quando às ruas das principais cidades do país foram tomadas por manifestantes, ou mesmo nas grandes manifestações de Seattle ou Genova em 1999, se viam vários jovens ostentando camisetas dos Ramones enquanto atacavam os chamados símbolos do capital. Se quisessem ser mais efetivos e coerentes, essas pobres almas deveriam começar rasgando suas próprias camisetas.

Os valores conservadores que aprendeu dos pais se traduziram na postura política que manteve pelo resto da vida. “Fui criado como Republicano”. Ainda nos anos 60, o adolescente Johnny observou que os eleitores se seduziam por John Kennedy mais pela aparência e pela bela propaganda do que pelas ideias que pelas propostas que o democrata apresentava para o país. Depois da fama, nunca se furtou a demonstrar apoio aos Republicanos, em especial Ronald Reagan e George W. Bush.  Afirmava ter votado em todos os candidatos republicanos desde que começou a exercer os seus direitos de eleitor. Dizia que Ronald Reagan foi o melhor presidente que vira em toda a sua vida. De Bush, a frase mais emblemática e polemica foi dita quando os Ramones foram indicados ao Rock and  Roll Hall of  Fame, em 2002. Johnny aproveitou que estava no reduto da esquerda americana para marcar sua posição: encerrou o discurso dizendo “Deus abençoe a América e o presidente Bush”. 

Ele devotava uma aversão quase religiosa aos comunistas e a esquerda de maneira geral. Em seu julgamento, aquelas ideias só poderiam ser compradas por ingênuos. “As pessoas sempre se inclinam para ideias liberais quando jovens. Só espero que mudem quando descobrirem como é o mundo real”.
A postura conservadora obviamente contrastava com a mística revolucionária que se criou em torno do movimento punk. O guitarrista contava que certa vez dirigia o seu Cadillac quando foi parado por um fã indignado com tamanha ostentação. O jovem teria questionado o músico alegando que aquilo era contraditório com o punk, ao que Johnny respondeu solenemente “Eu escrevi o livro sobre ser punk”. Entendia que as ideias socialistas e comunistas deveriam ser combatidas todos os dias. Era membro da NRA (Associação Nacional do Rifle), defendia a instituição da família, a pena de morte e a proibição das drogas, além de ter tornado popular a camiseta com os dizeres “Kill a Commie for Mommy”

A imprensa não perdoou, mas ao que parece, o músico deu de ombros. Johnny sempre nutriu um desprezo soberano pela esquerda americana e pelas ideais socialistas. Sem medo do debate ou do que a mídia pudesse dizer sobre ele, não se furtou a atacar de maneira direta um repórter da revista Creem que tentou constrange-lo por conta de sua declaração de apoio ao candidato à presidência Ronald Reagan. Percebendo a indignação do entrevistador com o discurso contraditório, o guitarrista antecipou a postura firme que Ted Cruz adotou no debate da CNBC, perguntando ao repórter: “Cadê a sua carteira de filiado do Partido Comunista?” Em um meio tão enviesado, Johnny se impôs contra tudo e contra todos. Mesmo tento amigos progressistas como Eddie Vedder e Rob Zombie, ele colocava acima de qualquer coisa. Quando Slim Jim Phantom (baterista do Stray Cats) reclamou dos impostos cobrados pela administração de George W. Bush, Johnny retrucou: “Os impostos estariam ainda maiores se não fosse o presidente Bush”.

É evidente que a postura conservadora que irritava a imprensa mainstream serviu para acirrar ainda mais os ânimos dentro da banda. Johnny vivia sob uma rígida disciplina aprendida nos tempos de colégio militar, ao passo que Joey sofria de transtorno obsessivo compulsivo. Joey era um convicto liberal (no sentido americano). Desde a fundação da banda em 1974, os dos protagonizavam discussões por conta da divergência em suas concepções de mundo. Em 1985, o lançamento de “Bonzo Goes to Bitburg” foi motivo de acaloradas discussões. A letra que satirizava o presidente Ronald Reagan fora escrita por Joey. O motivo da sátira deve-se ao fato de que naquele mesmo ano, o presidente havia visitado a base de Bitburg, na Alemanha Ocidental. Durante sua visita, Reagan visitou o cemitério da base, onde estão enterrados cerca de dois mil soldados (entre eles, 49 soldados da Waffen-SS). Joey era judeu, e definiu que a visita presidencial era um insulto. O nome é referencia ao personagem Bonzo, um chipanzé que aparecia na comédia Bedtime for Bonzo (1955), estrelada pelo ator Ronald Reagan. Johnny achou o titulo ofensivo, e após algumas negociações, o single saiu nos Estados Unidos como “My Brain Is Hanging Upside Down (Bonzo Goes to Bitburg)”.
A relação dos dois ficou ainda pior depois que Johnny começou a se relacionar com Linda Daniele, ex de Joe. Os dos se casaram em 1994. A amizade de anos foi desfeita para sempre. Os dois manteriam um relacionamento estritamente profissional. Em retaliação, Joey compôs “The KKK took my baby away”, usando a milícia suprematista como alusão ao direitista Johnny. Johnny não compareceu ao enterro de Joey, que morreu de câncer em 15 de abril de 2001. Segundo ele relatou, mesmo com o rompimento ele sentiu muito a morte do amigo. Curiosamente, três anos depois Johnny faleceu também de câncer, no dia 15 de Setembro de 2004 em Los Angeles. Ele tinha 55 anos. Em seu enterro, foi acompanhado por sua esposa Linda e pelos amigos Eddie Vedder, Vincent Gallo. Rob Zombie, John Frusciante. Seu casamento com Linda não gerou filhos. Talvez a melhor frase de Johnny Ramone seja a sua condenação dos direitistas medrosos. “Não sei como eles deixam essas coisas acontecerem. Eles passam muito tempo se defendendo”. De fato nós conservadores estamos sempre nos justificando, como se a defesa dos valores, da pátria, família e liberdade precisassem de alguma justificativa.
A vida de Johnny é fascinante. Recomendamos a leitura de Commando, a autobiografia de Johnny Ramone. Vale cada página.

 

Resposta a Jean Wyllys: o aborto é um ato ilegal, imoral e irracional!

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por MARCOS HENRIQUE MARTINS CAMPOS

O deputado federal Jean Wyllys (Ex BBB, PSOL-RJ) é um personagem controverso do cenário político brasileiro. É do tipo que ou se ama, ou se odeia. Está sempre envolvido em polêmicas, e, na verdade, construiu sua carreira sobre estas polêmicas, notoriamente em torno do debate e reivindicação de “direitos”, alegadamente negados à comunidade LGBT e outras “minorias”.

Motivado por supostos mal entendidos, e declarando a intenção de esclarecer as mais diversas situações envolvendo seu nome, o deputado criou em sua página pessoal a seção VERDADE OU MENTIRA, na qual ele declara suas posições oficiais sobre determinados temas, posições estas que, segundo ele afirma, foram distorcidas e espalhadas na internet por pessoas “mal intencionadas”, com a intenção de prejudicá-lo. Acontece que, na tentativa de limpar sua imagem, ele acabou manchando-a… Com sangue! Como diz o ditado, “a emenda saiu pior que o soneto”.

Praticamente todas as posições oficiais do deputado Jean Wyllys são reprováveis, mas uma em particular chama a atenção pelo exacerbado grau de cinismo. O deputado apresentou, no início deste ano, o projeto de lei PLC 882-2015, que caso seja aprovado, permitirá às mulheres gestantes realizarem abortos de forma arbitrária, gratuitamente, em clínicas e hospitais da rede SUS, até a 12ª semana de gestação. Como era de se esperar, muita polêmica surgiu em torno deste projeto de lei, e eis a posição oficial do deputado sobre o assunto:

Link: http://jeanwyllys.com.br/verdadeoumentira/

jeanwyllysaborto

“É preciso discutir, abertamente e de forma HONESTA sobre a necessidade de legalizar o aborto. O que NÃO significa que o deputado é A FAVOR de que aborto seja um mero método contraceptivo, ou um meio de controle familiar. Não é isso, e por isso a legalização do aborto deve vir acompanhada por políticas públicas de informação sobre os métodos contraceptivos e acesso gratuito a eles nos centros de saúde, educação sexual nas escolas, prevenção e combate ao estupro e à violência de gênero e outras formas de impedir a gravidez não desejada. Contudo, na última instância, quem deve decidir se continuar ou interromper a gravidez não desejada é a mulher. É um direito dela: gravidez não é destino, é escolha.

Por outro lado, aborto é uma grave questão de saúde pública e precisa ser tratado como tal. Em nosso país, o aborto é a segunda maior causa de morte de gestantes, e isto ocorre independente de proibição ou criminalização . A mulher que pratica o aborto clandestino no Brasil não se encaixa em um só molde, a diferença é que aquelas sem condições financeiras que proporcionem acesso à assistência médica de qualidade, morrem – ou procuram, em vão, assistência da saúde pública. Ao mesmo tempo em que a proibição pura e simples não impede mulheres de abortarem, ela ainda as obriga a recorrer a chás perigosos, medicamentos contrabandeados e clínicas clandestinas, que funcionam, inclusive, com apoio de agentes federais.

O deputado defende que haja regras claras quando se pode ou não se pode abortar (até qual semana da gestação), de acordo com os conhecimentos mais atuais da ciência e a mais moderna legislação comparada. A autonomia da mulher sobre o próprio corpo e a ciência devem ser os argumentos definitivo nas questões que cercam a interrupção de uma gravidez, inclusive assegurando o direito das mulheres vítimas de violência ou que estejam enfrentando risco à vida por conta de complicações gestacionais.

Enquanto o argumento religioso suplantar o científico, sem qualquer espaço para a discussão honesta, milhares de mulheres continuarão morrendo por causa do aborto. Defender a vida é defender a vida dessas mulheres, e quem não a defende e fala da vida na discussão sobre o aborto está sendo hipócrita! Mortalidade materna não pode ser consequência da falta de assistência médica pública hospitalar. O Estado brasileiro é laico e a mulher é livre!

 

OBS: Todos os erros gramaticais são originais do texto do site do deputado.

*          *          *

Bem, todos concordarão que é simplesmente impossível deixar o deputado Jean Wyllys sem uma resposta.

 

RESPOSTA DOS VERDADEIROS DEFENSORES DA VIDA A JEAN WYLLYS:

Vossa Excelência, Senhor Deputado Jean Wyllys, ao atacar o argumento religioso, como se este fosse o único que se opõe à ideia de legalização do aborto, o senhor assina e nos entrega um certificado da sua própria ignorância acerca do assunto, ou simplesmente assume sua desonestidade intelectual, uma vez que o senhor visa estreitar o debate com base nos únicos argumentos que lhe são pretensamente favoráveis. O argumento religioso, por si só, já seria mais do que suficiente para refutar a defesa do aborto, porém, saiba o senhor que este não é o único argumento a se opor a esta ideia.

Uma vez que o senhor parece considerar o argumento religioso obsoleto, ultrapassado, ou ilegítimo, vou lhe poupar da chateação desnecessária que este lhe causaria, e deixá-lo de lado. Vamos tratar o tema a partir de outra perspectiva, que o senhor não vai poder descartar de maneira tão arbitrária: a racionalidade objetiva. Peço licença à filósofa Ayn Rand para me basear em sua filosofia, o Objetivismo, mais especificamente na sua Ética Objetivista, e inserir trechos de seus escritos ao longo desta resposta (mais especificamente do seu livro “A virtude do egoísmo”), todos devidamente identificados.

Pois bem. Quando o senhor utiliza a palavra “HONESTA”, fazendo questão de destacá-la utilizando letras maiúsculas e grifando-as em negrito, qual é a sua intenção? Classificar como DESONESTA uma ideia que visa defender a vida humana, representada pelos embriões ainda nos úteros de suas mães? Classificar como DESONESTAS todas as pessoas bem intencionadas que defendem a vida destes embriões? Rotular como DESONESTOS quem pensa diferente do senhor? O senhor, nobilíssimo deputado, é capaz de perceber a INCOERÊNCIA de sua fala? É capaz de perceber a DESONESTIDADE que comete? É capaz de compreender a INVERSÃO DE VALORES que fomenta? É capaz de mensurar o CINISMO que deixa transparecer? Bem, a resposta para estas perguntas é óbvia: com toda a certeza o senhor não é capaz de enxergar NADA além do estreito e nebuloso horizonte ideológico dentro do qual seu intelecto se limita.

Diante de toda a sua arrogância, que o impele a se considerar e autodeclarar a personificação da honestidade, e a reivindicar o monopólio da “preocupação com a vida alheia”, resta apresentar-lhe o posicionamento dos VERDADEIROS DEFENSORES DA VIDA no que diz respeito a este assunto, em contraponto ao que foi apresentado pelo senhor, na tentativa de convencê-lo da legitimidade dos nossos pontos de vista, e consequentemente do equívoco que cometeu, quando julgou como desonestos a todos nós, que REALMENTE defendemos a vida. Assumo a possibilidade de estarmos enganados, mas nego veementemente a de estarmos sendo desonestos. Estaríamos sendo desonestos apenas se tivéssemos plena consciência de estarmos errados, e ainda assim mantivéssemos nossa posição. No instante mesmo em que o senhor apresentar argumentos solidamente embasados, científica ou moralmente, e VERDADEIRAMENTE HONESTOS, em substituição aos malabarismos dialéticos que apresentou até este momento, tenho a certeza de que todos os defensores da vida assumirão o próprio equívoco, e reconhecerão a sua razão.

Comecemos, pois. Sobre a sua proposta de “discutir de forma honesta” a questão, tenho total convicção de que a posição racional/objetivista acerca deste assunto é a que, efetivamente, o trata com a maior honestidade: trata dos direitos do indivíduo mais vulnerável, e mais interessado no assunto, ou seja, o embrião humano, cujo direito à vida é completamente desprezado por quem defende a legalização do aborto. Em uma sociedade livre, como a que o senhor alega promover, todos os indivíduos devemNECESSARIAMENTE possuir os mesmos direitos. E uma regra básica, havendo a intenção de se manter as bases desta sociedade livre, é a que define que nenhum indivíduo pode ser beneficiário de direitos que revoguem os direitos de outro indivíduo. Neste caso: o bebê deve ter tanto direito à vida quanto a mãe (o direito à vida é um direito incontestável, inalienável, que obviamente antecede e se sobrepõe, em questão de legitimidade, a Estados e governos; governos não deveriam possuir autoridade para acrescentar ou subtrair tais direitos; entretanto, em vista desta tentativa de subtração do direito à vida, para fins argumentativos, consideraremos “direitos” especificamente como algo promovido e assegurado pelo Estado).

Segundo a Ética Objetivista, “‘Direito’ é um princípio moral que declina e sanciona a liberdade de ação de um homem em um contexto social. Há apenas um direito fundamental (todos os outros são consequências ou corolários): o direito de um homem à sua própria vida. (…) “Direito” é um conceito moral, que fornece uma transição lógica dos princípios que guiam as ações de um indivíduo para os princípios que guiam o seu relacionamento com os outros – o conceito que preserva e protege a moralidade individual em um contexto social – a ligação entre o código moral de um homem e o código legal de uma sociedade, entre a ética e a política. Os direitos individuais são o meio de subordinar a sociedade à lei moral. (…) O princípio dos direitos individuais do homem representou a extensão da moralidade ao sistema social – como uma limitação ao poder do Estado, como proteção do homem contra a força bruta do coletivo, como a subordinação da força ao direito.” ¹

Pode-se concluir, então, que um indivíduo PODE violar o direito de outro indivíduo, mas NUNCA POR DIREITO. O direito de um indivíduo à livre ação não pode de maneira alguma incluir o “direito” de atentar contra um direito de outro indivíduo.  A partir do momento em que for legalizado o direito de um indivíduo violar o direito de outro indivíduo, viveremos em uma sociedade caótica, regida por leis que nos remeterão à idade da pedra, onde valerá mais a força bruta (ou no caso, a força da polícia de estado, fazendo valer a força de uma lei criada por uma maioria qualquer que seja capaz de amparar “democraticamente” seus atos imorais com um respaldo legal) que o direito legitimamente concebido – ou seja, o direito moral.

Não havendo ameaça a nenhum direito da gestante, consequentemente, não há nada que justifique, moralmente, a interrupção da vida de um bebê no útero de sua genitora. O tipo de aborto que o senhor defende, no projeto de lei 882-2015, não é justificável pela ameaça a nenhum direito das mulheres (o aborto ainda é um ato ilegal, e não há direito algum já adquirido pelas mulheres que corra o risco de ser revogado, caso tal ato lhes seja negado): o senhor tenta justificá-lo apenas pelo DESEJO que certas mulheres tem de não ter o filho.

O senhor defende que “haja regras claras quando se pode ou não se pode abortar (até qual semana da gestação)”, mas, analisando este argumento racionalmente, só se pode chegar à uma conclusão racional: a de que o estágio da gestação é irrelevante, no que diz respeito ao direito à vida. Os defensores do aborto utilizam o argumento de que o aglomerado de células formador do embrião só passa a ser considerado uma vida após a 12ª semana de gestação – mas na verdade, ainda não há e, provavelmente, nunca haverá consenso entre os estudiosos, acerca do estágio da gestação a partir do qual se pode considerar um embrião efetivamente uma vida humana. O que se deve levar em consideração, neste caso, é o fato de que, se não houver interferência externa neste “aglomerado de células”, inevitavelmente uma vida será originada. As células embrionárias, em seu estágio inicial de desenvolvimento, podem não ser efetivamente uma vida, mas são etapas de um processo que infalivelmente vai resultar em uma vida. No instante em que ocorre a fecundação, a geração de uma vida é fato estabelecido, já que a simples não interferência é suficiente para que ocorra o completo desenvolvimento embrionário. A partir do instante em que ocorre a fecundação de um óvulo, uma vida está à caminho, e os envolvidos no processo deveriam passar a carregar obrigações para com esta (entre as quais, a obrigação primordial deve ser absterem-se de violar os direitos do embrião).

Existe ainda outro problema com a definição de regras que determinem estágios de legalização do aborto. Não havendo, ainda, consenso quanto ao momento em que um aglomerado de células passa a ser considerado efetivamente uma vida, todo e qualquer indivíduo que se submeter a um procedimento de aborto estará se submetendo também a um risco moral, baseado em uma decisão tomada às cegas: terá 50% de chances de estar realizando um inocente procedimento cirúrgico, e 50% de chances de estar cometendo um homicídio premeditado. Tal indivíduo estará apostando sua reputação moral em um jogo de roleta russa. Moralmente, a única maneira de se precaver é abstendo-se de praticar tal ato.

Sobre o senhor não ser a favor de que o aborto seja utilizado como “um mero método contraceptivo, ou um meio de controle familiar”, e sobre a necessidade de se instituir “políticas públicas de informação sobre os métodos contraceptivos e acesso gratuito a eles nos centros de saúde, educação sexual nas escolas, prevenção e combate ao estupro e à violência de gênero e outras formas de impedir a gravidez não desejada”, estes são argumentos com os quais eu concordo, e, na verdade, dificilmente o senhor encontrará alguém que não concorde! Quem, mental e moralmente são, seria suficientemente cínico a ponto de sugerir o aborto como método contraceptivo? E quem não seria a favor de conscientizar a população, a fim de evitar casos de gravidez indesejada? Este não é o ponto da questão. O ponto é: o senhor defende que um mero DESEJO, um CAPRICHO de uma mulher que NÃO QUER um filho, e ESCOLHE não tê-lo, seja transformado em um DIREITO. Ou seja, pelo simples fato de uma mulher gestante NÃO QUERER o bebê, o senhor defende que ela passe a possuir o DIREITO DE NÃO TÊ-LO.

Segundo a Ética Objetivista, a noção de que “qualquer coisa que se faça está certa, porque se escolheu fazê-la, não é de maneira alguma um princípio moral legítimo, mas ao contrário, é uma negação completa de quaisquer princípios morais, e o banimento da moralidade das questões sociais” ². A Ética Objetivista diz ainda que “quando um ‘desejo’ é tomado como uma premissa ética, e a gratificação de qualquer e todo desejo é tomada como um objetivo ético, os homens não têm escolha, exceto odiar, ter medo e lutar uns contra os outros, porque seus desejos e interesses necessariamente colidem” ³. Ou seja, a partir do momento em que se convencionar transformar CAPRICHOS CEGOS de momento em DIREITOS, nossa sociedade estará no caminho progressivo e irreversível da autodestruição.

Há quem defenda o aborto, até mesmo, alegando que as mulheres que optam por fazê-lo assim o fazem por não terem condições financeiras de criar as crianças, e que o aborto, então, deveria ser legalizado para evitar que crianças vivam na miséria. Havendo pessoas consentindo com esta linha de raciocínio, daqui a 30 anos nosso congresso estará debatendo a legalização da execução de pessoas abaixo da linha da pobreza, como forma de exterminar a miséria.

O senhor tem total razão ao afirmar que “gravidez não é destino, é escolha”. Quando um casal ESCOLHE se relacionar sexualmente, e ESCOLHE não utilizar nenhum dentre os inúmeros métodos contraceptivos disponíveis (que inclusive podem ser adquiridos gratuitamente, e com grande facilidade), este casal assume a possibilidade (e a responsabilidade) de vir a gerar uma gravidez. O senhor tem razão neste ponto, gravidez é mesmo questão de escolha.

Sobre o seu argumento de que ”aborto é uma grave questão de saúde pública e precisa ser tratado como tal”, eu concordo plenamente, e acrescento: o aborto é uma grave questão de saúde para as mães, e sobretudo PARA OS BEBÊS, e por este motivo deve ser duplamente combatido e punido.

Sobre mulheres que vem a falecer em decorrência de complicações durante abortos clandestinos, seja através de procedimentos cirúrgicos, uso de chás, medicamentos, ou o que seja, tenho apenas uma consideração a fazer: essas mulheres recorrem a estes métodos CONSCIENTES da sua natureza ilegal e dos riscos físicos e psicológicos aos quais estão se submetendo, mas provavelmente calculam, em suas mentes desajustadas, que esses riscos são menores do que o “terrível” risco de vir a dar à luz uma criança, e passar a ter com esta uma obrigação. Estas mulheres estão cometendo um ato que é, ao mesmo tempo, ILEGAL eIMORAL, e a sua sugestão para resolver tal problema é simplesmente legalizá-lo? Simplesmente porque a mulher assim o DESEJA? O senhor defende como solução para um ato criminoso, apenas pelo fato de este ser amplamente praticado, que seja simplesmente legalizado e passe a ser oferecido como “serviço” pelo Estado? Volto a repetir: o DESEJO não pode de maneira alguma ser transformado em critério definidor deDIREITOS. Muito menos um DESEJO que viole um DIREITO DE OUTRO INDIVÍDUO. A defesa deste argumento é simplesmente IRRACIONAL.

Sobre os “moldes” em que se encaixam as mulheres praticantes de abortos: são todas igualmente criminosas e imorais.

Sobre agentes federais que facilitam abortos: são todos criminosos e imorais.

A defesa do aborto não passa de uma confissão psicológica, que revela um mal profundo: quão extensamente o altruísmo corroe a capacidade dos homens de compreenderem o conceito de direitos ou o valor da vida de um indivíduo; revela uma mente da qual se apagou a realidade de um ser humano” 4. É uma confissão psicológica que revela o quanto os indivíduos se deixaram iludir, e se renderam aos valores altruístas, tratando as questões éticas com base unicamente nos termos estabelecidos pelo altruísmo.

Para finalizar, saiba, caro deputado, que o senhor não tem idoneidade moral para acusar ninguém de ser hipócrita! Defendemos TODAS AS VIDAS envolvidas na questão do aborto: a vida das mães e a vida dos bebês; ao passo que o senhor, enquanto supostamente defende a vida de mulheres, prega a matança irresponsável de bebês.

Citações de “A Virtude do Egoísmo”, de Ayn Rand:

1 – Capítulo 12, Os Direitos do Homem;

2 – Capítulo 13, “Direitos” Coletivizados;

3 – Capítulo 1, A Ética Objetivista;

4 – Capítulo 10, A Ética Coletivizada.

OBS: Foram utilizadas palavras escritas com letras maiúsculas, e grifadas em negrito, apenas para prestigiar o “estilo” do nobre deputado.


Malabaristas de esterco

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Escrito por Mateus Colombo Mendes | 27 outubro 2015

Da oposição em Brasília aos líderes de protestos, nenhum adversário relevante do PT denuncia que o grande problema de Dilma não é gerencial ou administrativo, mas mental.


Em 2003, Jair Bolsonaro concedia entrevista à RedeTV!, no Salão Verde do Congresso. Defendia a redução da maioridade penal e a prisão dos menores Champinha e Pernambuco, que mataram um jovem e estupraram a namorada dele durante mais de três dias, antes de esfaquear e degolar a menina.

Em uma inversão psicótica, que só mesmo um esquerdista seria capaz de fazer, Maria do Rosário, que no plenário defendia um bom tratamento do Estado à dupla Champinha e Pernambuco, aproxima-se de Bolsonaro e da equipe da RedeTV! e começa a dizer que o deputado carioca promovia o estupro. Bolsonaro pede para o cinegrafista filmar a deputada e pergunta:

– Eu sou estuprador agora?

Ao que Maria do Rosário responde:

– É. É.

A réplica de Bolsonaro vem num sarcasmo hiperbólico:

– Eu não ia estuprar você porque você não merece.

A partir daí, Maria do Rosário, após apresentar-se como uma provocadora das mais ralés, dispara sua já conhecidíssima metralhadora de lamúrias e auto-vitimização.

Desde então, tem-se feito de tudo para colar em Bolsonaro a pecha de apologista do estupro, machista etc. Sabe-se que ele jamais chegou perto de estuprar alguém e que ele disse que não estupraria Maria do Rosário. Mas pouco importa o que dizem ou fazem os inimigos da esquerda. Dispondo dos mais potentes veículos de comunicação do país, os histéricos esquerdistas não se constrangem em proceder com malabarismos lingüísticos quando o negócio é detonar um adversário – ou proteger um aliado. Como exemplo desse outro extremo a que vão os malabaristas da esquerda, pensemos nos duplo-twist-carpados de articulistas de Zero Hora, Folha, Estadão, Globo, Globo News, enfim, de toda grande mídia, quando o assunto é amenizar as insanidades ditas por Dilma Rousseff.


* * *

Recentemente, a presidente sugeriu que se estocasse vento, a fim de obter energia elétrica. Imediatamente, o exército da relativização esquerdista tratou de atenuar a besteira dita por Dilma. A mesma trupe que viu todo tipo de intenções escusas e mal-disfarçadas no deboche grosseiro de Bolsonaro enxergou uma profunda compreensão científica e tecnológica na sugestão da ex-guerrilheira. E este é apenas um exemplo; a cada estupidez dílmica, os artistas circenses da insanidade disparam seu arsenal de relativizações.

A trupe tem sugerido que Dilma pode estar certa, pois é possível mesmo reservar energia eólica, ou mesmo gerar energia com ar comprimido estocado... Sim, tudo isso é possível, mas Dilma não faz a menor idéia disso; aliás, Dilma não faz idéia de como se começa e termina uma oração em seu próprio idioma. A fala da presidente deixa claro que ela sugere literalmente a captação de vento para uso posterior; a comparação que ela faz com a energia hidrelétrica acaba com qualquer dúvida. Todavia, assumamos a mesma bondade dos malabaristas lingüísticos (que, não por acaso, são também defensores das maquiagens contábeis, das pedaladas fiscais) e consideremos que Dilma tenha pensado em dizer o que eles explicam: o simples fato de ela articular a proposição com menos habilidade do que um papagaio o faria já é vexame suficiente.

Toda e qualquer argumentação em defesa de Dilma Rousseff esbarra no fato incontestável e aterrador de que ela não sabe falar. Não me refiro a erros gramaticais ou equívocos semânticos. Isso eu, você, o Lula – especialmente o Lula –, enfim, todos nós cometemos. Refiro-me à comunicação mais básica, simples e direta possível. Quando fala, Dilma parece uma mistura do E.T. do filme com um índio em recente contato com a civilização, após abusar do cachimbo da paz.

Se o indivíduo não apresenta nenhuma deficiência fonoaudiológica e, ainda assim, é incapaz de comunicar-se da forma mais elementar possível, resta claro que sua deficiência é mental. Os deficientes mentais devem ser tratados com amor e respeito, mas isso não significa que devemos ceder-lhes cargos por pura compaixão. “Oh, pobrezinha, não sabe comunicar-se... Vamos fazê-la presidente da República, para compensar seu sofrimento mental.” Não!

De burro, ingênuo, cúmplice, quadrilheiro em potencial e sociopata todo esquerdista tem um pouco. Já a deficiência mental meramente neurológica não é tão recorrente. Bem é verdade que a longa e continuada exposição às inversões psicóticas do esquerdismo podem, sim, prejudicar a saúde mental. Contudo, Dilma Rousseff, infelizmente, está em outra categoria. Ela não é apenas o resultado da psicopatia esquerdista, como o são os pretensos heróis José Dirceu e José Genoíno, por exemplo, ou como o é Lula, que se vangloria de ser analfabeto e se compara a Jesus Cristo. Como petista, Dilma abunda em defeitos éticos e morais, mas seu principal problema é cognitivo – e aí não há retórica que defenda.

Sinto até alguma pena de Rousseff. Só não me dôo em comiseração por que ela é descarada o suficiente para achar que pode liderar qualquer coisa. A estupidez pode ser inata, mas abusar dela é uma opção – e Dilma não respeita suas limitações. Mesmo após falir uma lojinha de R$ 1,99 (no auge desses empreendimentos), aceitou candidatar-se ao cargo máximo da nação; e, depois, à reeleição.

Da minha parte, rogo por urgentes medidas sanitárias. Que nossos impostos sirvam para amparar os hipossuficientes e incapazes, como Dilma Rousseff. Falo sério, de coração na mão. Que deficientes mentais sejam tratados devidamente, mas sem exageros, fora do gabinete da presidência da república.

Aliás, basta sabermos que uma pessoa com evidentes deficiências cognitivas acedeu ao cargo máximo da nação e é defendida por um exército tão ou mais insano para diagnosticarmos a insuficiência moral e intelectual do Brasil. Mas aí percebemos que, da oposição em Brasília aos líderes de protestos, nenhum adversário relevante do PT denuncia que o grande problema de Dilma não é gerencial ou administrativo, mas mental. Não denunciam nem por dever (em defesa da nação), nem por simples, óbvia e honesta estratégia político-eleitoral – uma atitude que alia irresponsabilidade, inépcia, estupidez, covardia e subserviência ao politicamente correto esquerdista.

Politicamente correto e o Estado Islâmico, um casamento regado a sangue.

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O politicamente correto vai matar a Europa. Sempre gritando mais alto, revestidos de bondosos, éticos e virtuosos são na verdade sanguinários e inimigos do ocidente! É fácil reconhecer seus discursos: “O Islã não é uma religião radical, a maioria quer apenas viver em pazl”, “não devemos fechar as fronteiras para os refugiados, eles querem apenas uma vida melhor”. Obama foi mais longe, em discurso na ONU tentou passar a idéia de que o Islã é a religião da paz e da liberdade – puro sadismo da esquerda disfarçado de discurso de tolerância e amor.

O que a esquerda não tem é amor pela cultua ocidental. Por tal motivo, com seus discursos altos, jornais e jornalistas charlatões convencem o mundo que suas idéias são mais virtuosas e os que não as seguem são radicais cristãos e reacionários, mas na verdade, no fundo, eles comemoram as mortes na França com mais força que você comemora um gol de título. Recentemente a Hungria estava barrando a entrada de refugiados em seu território, logo o politicamente correto atacou – inclusive o Chanceler Frances usou o discurso – afirmando que a política de barrar refugiados era um atraso para a sociedade. O EI foi mais esperto e colocou mais de 4 mil combatentes sob a capa dos refugiados. O que a esquerda esquece é que de fato o Islã não é, nunca foi e nunca será uma religião onde uma minoria é radical e a maior parte é paz e amor.

O islã é a religião do ódio, do terror, da intolerância e do sangue, mas você esta proibido de falar isso, pois logo a polícia do politicamente correto ataca você de xenofóbico, fascista e etc – chega a ser irônico isso. Em estudos recentes feitos em países onde a religião de Alá é predominante os números comprovam que na verdade Alá não quer glória mas quer sangue. No Egito vivem cerca de 80 milhões de mulçumanos onde 70% deles se dizem solidários a Bin Laden, no Paquistão existem 179 milhões de mulçumanos onde 74% querem a lei da Sharia em todos os países Islâmicos. Em vários dos países pesquisados os entrevistados afirmam que matar mulheres por motivos de honra e justificável. Apesar de tudo isso você não pode ser contra, pois a esquerda foi mais rápida e rotularam de intolerante todos que são contra a religião do amor.

Infelizmente a Europa esta presa as correntes do politicamente correto, esta com as mãos amarradas e a boca amordaçada. Pode até se debater e tentar berrar, mas não vai conseguir socorro, vai morrer aos poucos e vai ver mais sangue que as duas últimas guerras mundiais a não ser que acorde para a verdade.

Meia-entrada agora; pagando caro para sempre.

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A meia-entrada em cinemas, peças de teatro, shows e outros entretenimentos é reconhecida por muitos como um excelente benefício. Tal "direito" visa ajudar os que estão estudando e por isso não possuem tanto rendimento para arcar com os custos de sua diversão, bem como para promover a inclusão de idosos, os quais, igualmente, muitas vezes, precisam investir em remédios e/ou não sentem estímulo para outras atividades.

Nenhum problema haveria com este “direito”, se não fosse o caso dele ser uma obrigação imposta pelo Estado ao empreendedor. É sabido que empresário não possui a liberdade para não conceder a meia-entrada. Não importa se o preço normal do serviço é R$10,00 e ele resolva fazer por R$5,00 - no dia em que fizer por R$5,00, haverão aqueles que pagarão, somente, R$2,50, pois a lei obriga. O problema é que os que pagam a meia-entrada, não entendem que são custeados por aqueles que pagam a entrada completa. Se o total de custo do serviço for de R$10.000,00 e a capacidade do local for para 10.000 pessoas, e deste total, mais da metade pagar meia-entrada, o restante arcará com os custos que restantes, inevitavelmente.

Mas para a felicidade da nação, ontem (06/10/2015) foi aprovado um novo decreto, modificando as regras para a emissão de meia-entrada no país. Resumidamente, até agora não havia limite para a quantidade de pessoas que utilizariam a meia-entrada. Se em um show com capacidade para 1.000 pessoas, 700 se valessem deste “direito”, azar do empreendedor. Agora, a partir de 1º de dezembro de 2015, haverá a limitação de 40% das vagas para a meia-entrada. Devemos comemorar este avanço.

Precisamos comemorar, porque a limitação é um avanço para o empreendedor e promove a livre iniciativa, o qual terá a certeza de que, pelo menos, 60% do seu público pagará a entrada completa, podendo, assim, calcular melhor os custos, maximizar o lucro e percebendo o potencial, inclusive baixar os preços, pois mais pessoas estarão pagando pela entrada completa.

Entretanto, que fique claro ao "pobre" estudante ou idoso, que este "direito" da meia-entrada continuará lhe custando caro ao longo da vida. Proporcionalmente, ficamos menos anos estudando ou na velhice, do que propriamente fora desta faixa. Isto significa que este "direito" da meia-entrada, se for equiparado ao tempo de vida do indivíduo, ele paga muito mais entradas completas do que meias-entradas, tendo de bancar por muitos anos, aqueles que estão usufruindo da meia-entrada. Se hoje usufrui, logo estará pagando caro.

Noutras palavras, o indivíduo comemora agora, mal sabendo que está fadado a financiar muito além do que usufrui. E é por isso que precisamos lutar por menos Estado e menos intervenção na propriedade privada. Nenhum "direito" cai dos céus – todos são financiados.

Com este novo decreto, certamente temos um avanço, mas ainda continuaremos a pagar caro por este "direito" da meia-entrada, pois não temos qualquer liberdade para negociar de maneira diferente com o Estado.

VENCE MACRI, VENCE A AMÉRICA LATINA: AL GRAN PUEBLO ARGENTINO, SALUD!

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Por Lucas Berlanza, publicado no Instituto Liberal

O domingo, 22 de novembro, marca uma passagem de era na política argentina. Nossoshermanoslargaram à frente; a segunda nação em representatividade no esquema de membros plenos do Mercosul, abaixo do Brasil, chutou para escanteio o reinado kirchnerista e elegeu, pela primeira vez em um século, um candidato que não pertence nem ao governismo peronista do Partido Justicialista – mesclado, hoje, com o bolivarianismo continental -, nem aos chamados “radicais” sociais democratas. O felizardo é Maurício Macri, da aliança Cambiemos, do partido Propuesta Republicana.

A vitória se deu por três pontos percentuais, com votação maciça, havendo baixíssimos percentuais de votos brancos ou nulos. O sucesso de Macri, já antecipávamos, é um bálsamo para o continente e, em conseqüência, para os brasileiros. Além do século de domínio, na Argentina, de propostas políticas que apelam ao populismo e ao inchaço estatal como soluções, tendo por resultado os fracassos e a mediocridade que se acumulam, os derrotados desta eleição perfizeram um ciclo particular de 12 anos. Cristina Kirchner ainda tentou forçar mudanças na lei para continuar no poder, mas as instituições argentinas provaram, para nossa alegria, sua força. O povo deu a vitória, por fim, ao candidato que propunha a ruptura e que sustentava, originalmente, uma plataforma liberal.

O sucesso de Macri se explica por diversos fatores. Ex-presidente do clube de futebol argentino Boca Juniors, empresário, empreendedor de sucesso, Macri conseguiu aliar uma inserção bem-sucedida na cultura popular de seu país, afeiçoando-se ao imaginário do eleitorado, com uma bandeira de privatizações, modernização e liberação de mercado. Sua agenda aponta para o combate ao crime organizado e a orientação da diplomacia e da política externa para o mundo desenvolvido, desarticulando os laços – melhor seria dizer grilhões – do bolivarianismo regional ou da obsessão com os BRICS. Tudo pode ficar ainda melhor se ele cumprir algumas de suas promessas. Uma delas, especialmente, conforme comentário em sua rede social, é a de invocar a cláusula democrática para convencer os demais países-membros a banir a Venezuela do Mercosul.

Apesar da postura tão ousada, que desafia diretamente a elite política dominante na região, a primeira atitude que Macri sinaliza tomar é fazer uma visita a Dilma Rousseff no Brasil. Diante do que conhecemos, é certeza que os pontos que Macri deseja colocar à mesa divergem da orientação da “ortodoxia heterodoxa” do petismo e incomodarão suas pretensões. O governo brasileiro deverá desejar defender a perspectiva perdedora. No entanto, os impetiravos da realidade provavelmente o forçarão a fazer concessões, e o triunfo de Macri despertará entusiasmo e animação nas correntes oposicionistas dos países vizinhos. O impacto no grupelho do Foro de São Paulo tende a ser grande, e seus integrantes se verão obrigados a sair da zona de conforto e inércia, provocados e desafiados pelo corpo estranho às suas identidades atrasadas. Só temos o que comemorar.

Naturalmente, com as reservas de quem entende que as dificuldades da realidade exigem cautela e paciência. Macri terá de encarar uma herança adversa, como Aécio encararia caso vencesse em 2014 – com a diferença de que Aécio concorria pela legenda social democrata, e Macri, ao menos no discurso, tem um DNA liberal autêntico. Terá, também, uma oposição política aguerrida, desejosa de conservar os privilégios e recuperar o longevo domínio, além de ancorada em todo um legado de décadas de estatismo e peronismo. O legado é tão significativo que, como a libertária guatemalteca Glória Alvarez apontou em sua entrevista ao programa Roda Viva no Brasil, Macri inaugurou uma estátua de Perón, ditador populista teoricamente contrário à sua visão político-econômica, simbolicamente vinculado a tudo a que ele se opôs. Isso não faz dele menos liberal, embora não seja algo positivo; a meu ver, é uma concessão superficial aos ditames simbólicos e políticos da região, em que votos identificados com o peronismo precisariam ser conquistados, embora não pudessem ser os únicos.

Que o desafio é duro, naturalmente que é. Precisa, no entanto, ser enfrentado, e por bem que o será desde já. Nós outros, aqui, teremos que esperar mais – e esperar envergonhados. Nosso emérito “monarca” ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva empreendeu despudorada campanha a favor de Sciolli, o candidato continuísta, a alternativa de que Kirchner lançou mão para tentar continuar comandando o país. Fazer campanha tão escancarada em uma disputa de outro país, algo que só se verifica nessa formatação por estas bandas infelizes, é um desserviço gigantesco às relações internacionais. Agora, que a oposição triunfou, com que estatura moral nossos mandatários podem encarar o vitorioso Macri? A dinâmica dessas relações será algo muito interessante de acompanhar.

Por ora, felicitamos o povo argentino. Em verdade, o mundo livre felicita o povo argentino, o eleitorado que assumiu para si o protagonismo da mudança e aplicou um murro no bloco apodrecido de concreto erguido pelos tiranetes latinos. Agradecemos a eles o alento proporcionado, e desejamos nos inspirar em seu exemplo para defenestrar os inimigos da liberdade por cá, onde ainda ditam nossos tristes impasses e retardam nossos reluzentes destinos.

Como diz o seu hino:

“Y los libres del mundo responden: al gran pueblo argentino, salud!”

Retirado do Blog: http://rodrigoconstantino.com/artigos/a-lei-por-que-bastiat-foi-simplesmente-um-genio/

 

“A LEI”: POR QUE BASTIAT FOI SIMPLESMENTE UM GÊNIO

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Por Lucas Berlanza, publicado no Instituto Liberal

De todos os pensadores liberais, o jornalista e economista francês Fréderic Bastiat (1801-1850) é um dos mais admiráveis. Considero Bastiat um verdadeiro gênio, uma figura extraordinária. A França do século XIX era um cenário efervescente, em que muitas ideias estavam em discussão, e o socialismo era uma delas. Os socialistas formavam adeptos e incendiavam o debate público. Com paixão e insofismável lógica, Bastiat os enfrentou ao longo de sua carreira e chegou a travar um memorável debate com Proudhon. Mas o legado de Bastiat, em sua essência, se cristaliza como nunca em sua obra magna, A Lei.

A Lei é um livro que pode ser definido pelo seu descomunal poder de síntese e, ao mesmo tempo, por sua quase atemporalidade de alcance. Apesar de, em um aspecto geral, as tensões políticas da França daquele tempo serem uma versão-protótipo das principais questões e divisões ideológico-partidárias modernas, é peculiar a capacidade de Bastiat de levantar, em um trabalho tão pequeno, temas tão importantes ainda no presente. Sua proposta central é avaliar as relações da lei com o Estado e de que maneira o segundo se utiliza da primeira para subverter e expandir além do tolerável os limites de sua funcionalidade e agredir os direitos individuais.

Lei, na definição de Bastiat, é “a organização coletiva do direito individual de legítima defesa” – o direito de defender a integridade, a liberdade e a propriedade. Em uma sociedade em que ela se limitasse a isso, segundo Bastiat, as pessoas não teriam por que reclamar do governo, tendo respeitados a sua própria individualidade, “seu trabalho livre e os frutos de seu labor”, protegidos contra qualquer injustiça. Infelizmente, o grande sábio francês diagnostica que, já a seu tempo, a lei não costumava se restringir a esses limites saudáveis, o que trazia consequências muito ruins, limitando e destruindo direitos, e colocando a força coletiva “à disposição de inescrupulosos que desejavam, sem risco, explorar a pessoa, a liberdade e a propriedade alheia”, convertendo “a legítima defesa em crime para punir a legítima defesa”.

Isso se deu, nos tempos modernos, por algumas razões. Uma delas foi a mudança do pêndulo; se antes, certos grupos minoritários espoliavam o esforço de grandes grupos, hoje o troco é dado com a ênfase em uma “espoliação universal”, o que chega ao seu ápice com o agigantamento irresponsável doWelfare State. Num e noutro caso, temos pessoas querendo viver às custas das outras. Aí, diga-se de passagem, ao defender o combate a certos excessos afobados, Bastiat expressa uma posição polêmica: a de que, a seu ver, o voto não deveria ser universal, mas restrito a pessoas com determinada capacidade intelectual comprovada, de vez que, a seu ver, o voto já não é cedido a todos – crianças e mulheres, a seu tempo, não o podiam, e crianças ainda não o podem.

bastiatSe a lei pode “tirar de uns para dar a outros”, “lançar mão da riqueza adquirida por todas as classes para aumentar a de algumas classes”, então não haveria razão para que todos não desejassem lançar mão dela com esse fim, o que seria a ruína da sociedade. “Enquanto se admitiu que a lei possa ser desviada de seu propósito, que ela pode violar os direitos de propriedade em vez de garantí-los, então qualquer pessoa quererá participar fazendo leis, seja para proteger-se a si próprio contra a espoliação, seja para espoliar os outros”. Foi assim que a contemporaneidade viu brotar uma verdadeira “indústria de direitos”, com mulheres, gays, negros, políticos, artistas, promovendo badernas ou fazendo manipulações espúrias para acumular privilégios com alguma “boquinha” do Estado.

Entre as violações das leis aos direitos individuais, Bastiat menciona a escravidão – ainda existente na sua época como elemento legal em alguns países, inclusive no Brasil – e as “tarifas, protecionismos, benefícios, subvenções, incentivos, imposto progressivo, instrução gratuita, garantia de empregos, de lucros, de salário mínimo, de previdência social, de instrumentos de trabalho, gratuidade de crédito, etc.” Ao conjunto de todas essas últimas teses, ele rotulava nas categorias de “protecionismo, socialismo e comunismo” – que Bastiat considera estágios diferentes de evolução de uma mesma planta nociva. Os defensores dessas teses sustentam que são caridosos e defendem o bem da coletividade, mas Bastiat argumenta, em citação clássica, que lhe é “impossível separar a palavra fraternidade da palavra voluntária. Eu não consigo sinceramente entender como a fraternidade pode ser legalmente forçada, sem que a liberdade seja legalmente destruída e, em consequência, a justiça legalmente pisada”.

Em perfeita descrição dos totalitarismos e tiranias dos séculos XX e XXI, Bastiat já dizia que os socialistas confundem “a distinção entre governo e sociedade”, alegando sempre que criticar as atitudes do primeiro significa estar contra a segunda. Então, o liberal francês questiona a ambição dos socialistas de utilizar os seres humanos para experimentos sociais, como se a sociedade fosse um objeto de estudo científico manuseado em laboratório; dogmáticos, consideram-se líderes iluminados capazes de moldá-la como bem entenderem. Põe-se, então, a analisar alguns autores, socialistas ou não, que a seu ver manifestaram posições em algum momento que tendiam a levar a lei além dos limites morais que lhe deveriam ser traçados. Já em 1850, ano de sua morte e também de publicação do opúsculo, Bastiat antecipava que o desejo dos socialistas, confirmado no seu futuro, era a ditadura. Desejam reprimir todas as liberdades em prol de ideias sublimes de organização da sociedade; Bastiat faz a pergunta óbvia: “se as tendências naturais da humanidade são tão más que se deve privá-la da liberdade, como se explica que as tendências dos organizadores possam ser boas? Por acaso os legisladores e seus agentes não fazem parte do gênero humano? Será que se julgam feitos de barro diferente daquele que serviu para formar o resto da humanidade?” Cremos que se julgam, sim, velho Bastiat. Os de ontem e os de hoje.

Assim, para ele, os melhores países serão aqueles em que “a lei intervém menos na atividade privada”, “a individualidade tem mais iniciativa e a opinião pública mais influência. São aqueles nos quais as engrenagens administrativas são menos numerosas e menos complicadas; os impostos menos pesados e menos desiguais; os descontentamentos populares menos excitados e menos justificáveis. São aqueles nos quais a responsabilidade dos indivíduos e das classes é mais efetiva e nos quais, por conseguinte, se os costumes não são perfeitos, tendem inexoravelmente a se corrigirem. São aqueles nos quais as transações comerciais, os convênios e as associações sofrem o mínimo de restrições; o trabalho, os capitais, a população sofrem menores perturbações”. Reconheceu o Brasil? Nós também não.

Com uma virulência que só seria igualada por liberais e libertários do século XX, como os da Escola Austríaca e Milton Friedman, A Lei é o testemunho imortal de uma mente lúcida e combativa. Sua consulta ainda tem muito a dizer e reverberar nos dias de hoje. É um alerta sólido para os limites que devemos pôr aos nossos utópicos delírios de grandeza, e para as contradições de quem se julga destinado a corrigir a humanidade.

Blog: http://rodrigoconstantino.com/artigos/a-lei-por-que-bastiat-foi-simplesmente-um-genio/

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