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POR QUE ELES NOS CHAMAM DE GOLPISTAS

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Por João Cesar de Melo, publicado pelo Instituto Liberal

Os petistas insistem em nos chamar de golpistas para tirar de nós o uso da palavra que identifica o que eles próprios estão fazendo.

Todos os que dizem que o processo de impeachment remete ao golpe de 1964 apoiam partidos que apoiam ditaduras que ocorrem hoje, agora. A Deputada Federal Jandira Feghali, que lidera o coro que nos acusa de ser antidemocráticos, é filiada ao PCdoB, partido que apoia publicamente a ditadura mais assassina do nosso tempo, a da Coréia do Norte. Todos os artistas e intelectuais que estão em campanha a favor de Dilma enxergam grande beleza na ditadura cubana. São essas pessoas que ousam nos acusam de ser golpistas.

O único golpe que está em curso no Brasil é o da extrema-esquerda contra a sociedade brasileira. Um golpe que começou a ser desenhado em 1922, ano de fundação do PCB, que passou por diversas reformulações até sua subdivisão logo após o regime militar; e esse golpe baseia-se na infiltração das ideias comunistas na educação, na cultura, na imprensa e na política sem que a sociedade perceba.

Quem apoia movimentos nazistas é… NAZISTA.

Quem apoia movimentos racistas é… RACISTA.

Quem apoia movimentos homofóbicos é… HOMOFÓBICO.

Quem apoia movimentos comunistas é… COMUNISTA! A sociedade precisa aprender a dar nomes as coisas, ter coragem de chamar as pessoas pelo que elas são.

Todos os partidos e movimentos que ostentam bandeiras vermelhas são partidos comunistas. Todos eles apoiam regimes que desrespeitam a propriedade privada e a liberdade individual. Todos eles pregam o controle do mercado. Todos eles têm como referência os autores e líderes que moldaram todas as ditaduras comunistas.

A partir do que deveríamos crer que partidos como PT, PSOL, PSTU, PCdoB, PCB, PCO não fariam aqui, caso tivessem poder para tanto, o que os Castros fazem em Cuba? A partir do que eles falam na televisão? Não é o momento da sociedade enxergar os procedimentos que esses partidos apoiam noutros países?

Os treze golpes que estão sendo dados por aqueles que nos chamam de golpistas:

1 – Aparelhamento do estado brasileiro. Dezenas de milhares de militantes ocupando todas as áreas da administração pública, transformando órgãos e instituições do governo em células do PT.

2 – Aparelhamento das empresas controladas direta ou indiretamente pelo estado, para delas se retirar os recursos necessários para comprar apoio político e para financiar a militância nos meios estudantis, culturais, sociais e de imprensa.

3 – Conivência com a corrupção do PSDB para mantê-lo sempre em suspeição, tornando boatos e indícios mais úteis do que investigações e condenações; o PSDB sendo visto como o partido protegido e o PT como o partido perseguido pelas elites. O acordo: Tucanos não reagem as acusações diante da imprensa em troca do PT não lhes perseguir nos tribunais. Por qual razão o PT, em seus 13 anos de governo, nunca quis investigar o governo que eles tanto acusam de ter sido corrupto?

4 – Aumento irresponsável dos gastos do governo e maquiagem fiscal para manipular a opinião pública visando a reeleição de Dilma.

5 – A insistência nas mais diversas e cretinas retóricas para obrigar a oposição a gastar o tempo de mídia tentando desfazer cada uma delas.

6 – Nos bastidores, instruir a militância à provocação e ao confronto; diante da imprensa, se dizer vítima de intolerância política.

7 – A manutenção de Eduardo Cunha na Presidência da Câmara. Sim, quem mais lucra com ele no cargo é o PT. Com ele, Dilma é apresentada como vítima de um chantagista corrupto. Sem ele, Dilma seria vítima de seus próprios crimes. O PT administra a permanência de Cunha, apostando que conseguirá comprar os demais parlamentares na votação final do processo de impeachment.

8 – A sistemática tentativa de desqualificar as manifestações contra o governo, taxando-as de elitistas, lançando sobre os mais pobres a versão de que o movimento pelo impeachment quer, na verdade, acabar com os programas sociais.

9 – A nomeação de Lula como ministro da Casa Civil, a mais imoral tentativa de livrá-lo da cadeia, contando com a conivência do STF.

10 – Sistemática e massiva campanha de desqualificação da Operação Lava Jato e de todas as ações da justiça que investigam os líderes do PT.

11 – A depravada compra de apoio parlamentar que está acontecendo agora, nesse exato momento. Ministérios e centenas de cargos no 2° e 3° escalões sendo negociados em troca de apoio no processo de impeachment.

12 – A pseudoneutralidade da REDE para absorver petistas desiludidos. Marina Silva fará o que Lula fez um dia: Construirá um partido de extrema-esquerda sem que a sociedade o perceba como tal. Conquistará o coração dos artistas, dos intelectuais, da imprensa, de parte da classe média e até das igrejas católica e evangélicas a partir de um discurso moderado, de “bem-estar social’ tolerante ao mercado.

13 – PSDB, PSOL, PSTU, PCdoB, PCB e PCO encenando o ambiente de multipartidarismo, fazendo a maior parte da sociedade crer que tem opções.

O Brasil está a poucas semanas de se abrir para a possibilidade de um futuro diferente ou de ser alvejado pelo mais humilhante dos golpes. Um ano atrás, escrevi que o processo de impeachment estava sendo administrado para que Dilma fosse absolvida, o que desmoralizaria a oposição e daria a Lula todas as condições de reconstruir alianças, a imagem do PT e de pavimentar seu caminho de volta a presidência. Ainda creio que isso seja possível. Também já escrevi que é muito difícil prever os passos dos canalhas quando não somos um deles. A verdade é que não sabemos o que acontecerá. Infelizmente, o Brasil ainda é o país onde tudo pode acontecer. Dilma também pode jogar fora seu discurso de durona e renunciar, livrando-se, assim, da humilhação de um impeachment e transformando o PT e a si mesma em vítimas das elites. Caberá a Lula escolher com qual golpe tentará se manter no poder.

 

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ENTÃO PETISTAS: IMPEACHMENT DO COLLOR FOI GOLPE?

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Por Adolfo Sachsida, publicado pelo Instituto Liberal

Vejo muita gente, e muitos veículos de comunicação, dando informações incorretas (para não usar termo pior) sobre o processo de impeachment. Dizem de maneira errada que “falta a comprovação de um crime cabal por Dilma” ou ainda que “impeachment sem comprovação de crime de responsabilidade é golpe”.

Para não me alongar serei curto e objetivo: se a comprovação de crime de responsabilidade fosse necessária ao processo de impeachment, então o impeachment do ex-presidente Collor foi golpe!!! Sim, meus amigos, Collor foi absolvido de todos os processos no STF. Será, então, que o impeachment de Collor foi golpe? Evidente que não!

Fica assim desmascarada essa farsa. O processo de impeachment é parcialmente jurídico e parcialmente político (daí ser julgado no Congresso Nacional primeiro pela Câmara dos Deputados, e depois pelo Senado Federal). No processo de impeachment não é necessária a comprovação cabal de crimes. A abertura do processo de impeachment reside na existência de indícios fortes o suficiente que caracterizem, por exemplo, crimes de responsabilidade. Repito: não é necessária a comprovação cabal do crime, mas apenas a existência forte de indícios do crime e da responsabilidade da presidente. E quanto a isso não restam dúvidas!

Existem diversos indícios de autoria e de materialidade para justificar a abertura do processo de impeachment. Isto é, a parte jurídica está plenamente justificada. Resta agora a parte política. Na parte política se determina a habilidade do presidente em reunir condições para continuar a governar. Com Collor o processo foi o mesmo, haviam indícios de crime contra o ex-presidente. Na presença de tais indícios iniciou-se o processo de impeachment. A simples abertura desse processo já denota certa fraqueza política do presidente.

Entre 1992 e 2002 o PT apoiou 50 pedidos de impeachment contra os ex-presidentes Collor, Itamar, e FHC. Nenhum deles prosperou, mas ninguém os chamou de golpe. Não porque as ações petistas não fossem golpe, mas basicamente porque é direito de qualquer cidadão peticionar contra o Estado (aliás, tal direito é a base moral e jurídica de qualquer democracia representativa).

Encerro aqui com uma citação de Rui Barbosa:

“(…)Toda vez que o Presidente, o Vice-Presidente, ou outro funcionário que violou ciente e deliberadamente os termos expressos da Constituição, ou qualquer outra lei, que lhe cometa funções não discricionárias, ou sendo a função discricionária, exerceu-a caprichosa, perversa, leviana, ou obcecadamente, impassível ante as conseqüências desastrosas desse proceder, cabe ao caso o julgamento político”. (Rui Barbosa em Comentários à Constituição Federal Brasileira, vol. III, p. 429/430)).

 

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3 momentos onde Kennedy Alencar mostra seu amor pela camisa vermelha

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Para aqueles que não conhecem, Kennedy é comentarista político da Rádio CBN e do SBT. Chegou também a ser colunista da Folha de São Paulo quando em 1994 deixou o jornal para trabalhar na campanha presidencial de Lula onde ficou como assessor de imprensa até 1995. Desde então, Kennedy tem se dedicado apenas aos comentários políticos que, em muitos momentos, chega a ser confundido com um discurso de palanque petista. É como se falasse para ignorantes sem raciocínio - típico da militância vermelha. Nos escândalos recentes envolvendo o PT, Kennedy, em prol da defesa cega ao partido, largou de vez qualquer raciocínio lógico e tenta se convencer, e convencer seus ouvintes, das mentiras mais absurdas e infantis possíveis. No desespero - quase esquizofrênico - o jornalista ataca partidos aliados, opositores, juízes, ministros do supremo e a inteligência do ouvinte.

O fato de Kennedy agir mais como um militante do que como um jornalista chama ainda mais atenção quando sabemos que seus irmãos, Beckembauer Rivelino de Alencar e Muller de Alencar, receberam na campanha de Dilma em 2014 o valor de R$ 16 milhões referente ao trabalho prestado via gráfica fantasma. Kennedy pode nunca ter sido beneficiado diretamente pelo dinheiro recebido por seus irmãos, mas chama atenção – e muito - um jornalista que se diz “isentão” ter trabalhado na campanha de Lula e ter seus irmãos faturando milhões na campanha de Dilma. Tudo isto pode não dizer nada, mas também pode dizer muita coisa sobre o papagaio de pirata do PT.

Abaixo destacamos três momentos onde Kennedy mostra todo seu amor à camisa.

 

Em 1seu comentário na rádio CBN em 17 de março deste ano, Kennedy avalia a ação do Juiz Sérgio Moro de tirar o sigilo dos grampos telefônicos do ex-presidente Lula como irresponsável e política. Não satisfeito, ainda acusa o Juiz de justiceiro e de estar incendiando o país. O que torna o comentário do jornalista irônico é que, na mesma semana, umas das lideranças do MST - em mais um de seus discursos ameaçadores - afirmou que em caso de impeachment não haveria mais um dia de paz no Brasil. Ainda na mesma semana, nas manifestações contra o impeachment, um dos líderes do movimento falou em dar um fim no Juiz Sergio Moro e adivinhem o que Kennedy comentou sobre os dois casos? Nada, é claro! O raciocínio do jornalista é tipicamente vermelho onde um juiz que age dentro da lei é justiceiro, mas a gangue do MST que ameaça a paz e a ordem é democrática. Kennedy debocha da inteligência de seus ouvintes, onde qualquer pessoa vê uma ameaça para o Brasil, Kennedy vê recursos para se manter no jornalismo.

 
2Dia 7 de março em seu comentário na CBN diário, Kennedy ataca outra vez: agora na operação Lava-Jato (nada que ataca o partido do coração do jornalista fica fora de sua artilharia). Neste dia o jornalista é questionado sobre a condução coercitiva do ex-chefe (Lula) para prestar depoimento a Polícia Federal e, é claro que, Kennedy não fica em cima do muro - mas também dificilmente fica do lado certo. Apesar de vários juristas e juízes respeitados no Brasil afirmarem que a condução de Lula foi legal e necessária, o jornalista se convence com sua própria ignorância que a polícia foi longe demais e agiu abusivamente. Para o comentarista político da CBN, quando algum ministro do STF se posiciona favorável ao governo e ao Partido dos Trabalhadores, ele deve ser respeitado e sua opinião é verdade absoluta. No entanto, quando um Ministro se posiciona contra o governo ou partido, o jornalista classifica como posição partidária e afirma existir outras opiniões além dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Para o jornalista a Suprema corte do país é respeitada quando está usando a toga vermelha. Já nos momentos onde está revestida de preto, esta corte pode sim ser questionada. Esse modo de comportamento do jornalista pode ser visto em vários momentos, mais especificamente nos comentários do dia 7 e 17 de março.

 

Qu3ando Chico Buarque foi abordado por um grupo de pessoas no Rio de Janeiro que o criticaram por apoiar o governo do PT, Kennedy, o defensor dos oprimidos, mais uma vez pegou o microfone e partiu em defesa do parisiense Chico Buarque. O jornalista defendeu menos “radicalismo” nos debates políticos no Brasil, acusou partes da sociedade de agirem como facistas e intolerantes. Novamente Kennedy morre pela boca e mostra que é nada mais nada menos do que um papagaio vermelho. O jornalista não se dá nem o trabalho de procurar palavras diferentes ao vocabulário petista, usa as mesmas palavras e o mesmo tom. Não se surpreenda se um dia qualquer Kennedy entrar ao vivo no SBT usando uma camiseta da CUT. Além de papagaiar defesas ao governo todas as manhãs na rádio CBN, o silêncio do jornalista com o radicalismo do MST é gritante. Isso é perceptível no momento em que o líder do MST realizou - em um discurso ultra radical e contra os direitos fundamentais de nossa constituição - ameaças de invadir gabinetes, propriedades privadas e fazendas dos deputados que estavam lutando pelo impeachment. A pergunta que fica é: qual foi o discurso de Kennedy Alencar contra o radicalismo do MST? O silêncio. O jornalista segue com perfeição o script petista “quando os outros fazem são radicais quando nós fazemos é pela democracia”.

 

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LULA E O VENENO GOLPISTA

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Por Maria Lúcia Barbosa, publicado pelo Instituto Liberal

Lula deu uma monumental e venenosa cusparada na cara do povo. Atingiu não só os milhões que foram às ruas, mas, os mais de 70% que o repudiaram nas pesquisas de opinião. Uma cusparada perigosa porque jararaca é bicho peçonhento. Estamos de luto e precisando urgentemente de um antídoto.

Os fatos têm se precipitado no Brasil de modo espantoso. A cada dia acontece um episódio contundente na esfera política, como se as páginas da história fossem escritas aceleradamente, enquanto a economia esboroa infelicitando a vida da população.

No dia 13, desse agitado mês de março, um protesto espontâneo e gigantesco encheu as ruas brasileiras. Milhões de pessoas clamaram de forma pacífica contra a corrupção, centrando foco nos responsáveis que roubam da população uma vida digna para encher os próprios bolsos.

Fora Dilma; Fora Lula; e Fora PT. Foram esses os brados que ecoaram Brasil afora no maior movimento de massa já havido no País. Impressionou São Paulo, onde um mar de gente tomou conta da Avenida Paulista entupindo também as ruas laterais. No Rio de Janeiro a orla de Copacabana foi ocupada de ponta a ponta por cidadãos indignados com as falcatruas governamentais. E não só nas capitais, mas nas cidades de porte médio ou do interior, a mesma manifestação apartidária, composta por pessoas de todas as classes sociais e não só pela “elite branca de olhos azuis” como querem fazer crer inutilmente os petistas fanáticos ou temerosos de perde a boa vida que a corte lhes proporciona, tingiu as ruas de verde e amarelo.

Foram às ruas homens, mulheres, crianças, idosos, pessoas em cadeiras de rodas, todos coesos, todos centrados no mesmo objetivo: livrar-se de uma governanta incompetente que não governa, assim como do seu partido, o mais corrupto de nossa história, e do presidente de fato, Lula da Silva. Este, além das acusações de grossa corrupção que surgem nas delações premiadas, chegou ao ponto de assaltar o acervo governamental dizendo que era presente do povo brasileiro.

O verdadeiro tesouro, composto por objetos valiosos ofertados por governantes estrangeiros ao governo brasileiro, Lula escondeu em um cofre do Banco do Brasil convertido em caverna do Ali-Babá. Naturalmente, ele desconhece que a Constituição reza que um presidente da República só pode considerar como seus presentes algo até R$ 100,00. Será que Lula roubou também cinzeiros dos hotéis de luxo por onde tantas vezes passou?

Em contraste com a esbórnia da corrupção avulta a figura de Sérgio Moro, juiz competente, íntegro, corajoso que tem posto na cadeia ricos e poderosos demonstrando que a lei é para todos. Por isso, multidões em todos os recantos pátrios o aclamaram provocando a fúria, o despeito, a inveja petista.

Inclusive, como o ministro Joaquim Barbosa, o juiz Moro tem sido ameaçado de morte. Ele que se cuide porque os membros do “exército de Stédile” que Lula convocou ou suas milícias, os camisas-vermelhas, são violentos, boçais, truculentos e capazes de tudo para servir à jararaca de ovos de ouro que os sustenta. Isto foi demonstrado, por exemplo, quando as milícias lulistas atacaram senhoras de idade para arrancar-lhes das mãos a bandeira do Brasil.

Os fatos acontecem como turbilhões diários. Não me deterei nos acontecimentos de ontem ou de dias atrás. Mas se 13 de março foi marcante como nosso maior ato de civismo, dia 16 o País sofreu o golpe dado por Lula da Silva. Ironicamente, os petistas e a governanta se referiam ao pedido de impeachment como golpe, mas foram eles, a mando do chefe, que perpetraram um golpe ao por em pratica o plano B arquitetado desde o ano passado: a nomeação de Lula como ministro.

Alguém duvida de que agora seja ele o presidente de fato, melhor, o ditador? Aliás, nunca deixou de mandar na criatura, uma espécie de marionete em suas mãos. Porém, aboletado no Palácio, ao mesmo tempo em que foge vergonhosamente do Juiz Moro passa a comandar o país usando novamente sua errática e populista política econômica. Enquanto isso, ele se prepara para envergar a faixa presidencial em 2018. Não que precise dela como agora, mas porque gosta de ostentá-la como uma caricia ao seu ego descomunal. Ele conta com políticos venais, um Supremo que deu a entender é camarada e com instituições que se calam.

Lula deu uma monumental e venenosa cusparada na cara do povo. Atingiu não só os milhões que foram às ruas, mas, os mais de 70% que o repudiaram nas pesquisas de opinião. Uma cusparada perigosa porque jararaca é bicho peçonhento. Estamos de luto, Estamos precisando urgentemente de um antídoto.

* Maria Lúcia é Graduada em Sociologia e Política e Administração Pública pela UFMG e especialista em Ciência Política pela UnB, professora da Universidade Estadual de Londrina/PR e membro da Academia de Ciências, Artes e Letras de Londrina e autora dos trabalhos “Breve Ensaio sobre o Poder” e “A Favor de Nicolau Maquiavel Florentino”.

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O BRASIL AMANHÃ (CASO DILMA NÃO SEJA ENXOTADA DO PODER)

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Que o Brasil petista caminha a passos largos rumo ao destino venezuelano é algo que todos aqueles que têm olhos para enxergar já perceberam. A luta que travamos hoje é de vida ou morte. De um lado temos a maioria dos brasileiros, cansados disso tudo, indignados com tantos abusos, corrupção e golpismo, revoltados com a incompetência e a destruição do país. Do outro, a gangue do pixuleco defendendo tetas estatais, mesmo que ao custo de matar a galinha dos ovos de ouro e transformar o Brasil numa Venezuela.

A probabilidade maior ainda é de o lado decente vencer, colocar a quadrilha petista no olho da rua, enxotar a anta autoritária do poder. Mas não são favas contadas, e o futuro é incerto. A máfia se articula, Lula compra deputados no varejo como se estivesse num balcão de feira, os “jornalistas” saem em defesa dos bandidos e os artistas e “intelectuais” engajados usam sua fama para defender o indefensável, cúmplices do butim que são.

Pois bem: caso, por alguma artimanha do Capeta, o lado ruim vencer e a força do Mal predominar, o que podemos esperar para o Brasil? Ora, simples: basta observar o que está acontecendo na Venezuela. E duas notícias recentes dão o tom da desgraça por lá, após anos de socialismo:

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Venezuela decreta feriado nas sextas-feiras para poupar energia

Plano especial vale até o dia 6 de junho.
País enfrenta seca severa provocada pelo fenômeno El Niño.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, decretou nesta quarta-feira (6) que durante os próximos dois meses haverá feriado nas sextas-feiras como parte de um “plano especial” para poupar energia elétrica diante da severa seca provocada pelo fenômeno El Niño.

O decreto estabelece “todas as sextas-feiras como dia não laboral, a partir da sexta (8) desta semana” e até o dia 6 de junho, disse Maduro em uma mensagem pela TV estatal.

Após fazer um “apelo à consciência nacional” para que todo o país apoie a iniciativa, Maduro também ampliou para nove horas diárias o racionamento elétrico para shoppings e hotéis, que já vigorava desde fevereiro passado.

Ou seja, surto de sarna e semanas com apenas quatro dias úteis para tentar driblar o caos criado pelo socialismo. Nenhum experimento socialista terminou diferente. TODOS, sem exceção, trouxeram apenas miséria, escravidão e violência. Não foi diferente na Venezuela chavista tão elogiada pelo PT. Não será diferente no Brasil petista se a corja vermelha não for apeada do poder logo. Ou impeachment, ou surto de sarna com semana encurtada para lidar com a falta de energia, mesmo num país repleto de petróleo…

Que golpe é esse?

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Novilíngua. É esse o termo cunhado por George Orwell em sua célebre obra “1984” para designar não um mero neologismo de ficção, mas, sim, um verdadeiro método de ação de governos antidemocráticos que pretendem se impor pelo controle da narrativa desvirtuando o uso e o sentido tradicional de palavras existentes.

O PT é mestre no uso da novilíngua. Ao longo dos últimos 13 anos de governo pauta e tenta controlar a narrativa existente. Transformou, por exemplo, o sentido e o uso da palavra “oposição”, que de grupo político legítimo contrário passou a ser “inimigo, sabotador, fascista” contra quem toda e qualquer atitude é legitimada. Até o “acarajé”entrou na dança, de prato típico da culinária baiana passou a ser entendido como sinônimo de propina que engordou os cofres do Partido dos Trabalhadores.

Não é “golpe”! É impeachment: punição conferida ao presidente que pratica crimes de responsabilidade

O mais novo uso da técnica antevista por Orwell feita pelos petistas é a tentativa de desvirtuar o significado e o uso da palavra “golpe” que querem igual a impeachment. Os manifestantes profissionais pagos pelo partido e suas franjas cantam a todo fôlego que “não vai ter golpe”. A (ex)-presidente(a) e o (ex)-quase-ministro sitiante abraçam a tese e dizem que os mais de 80% dos brasileiros que querem o impeachment de Dilma são golpistas. Nada mais ridículo!

Que “golpe” é esse que: (i) está previsto na Constituição Federal em seu art. 85; que o seu rito foi validado pelo STF – composto por ministros indicados pelo governo – em ação (ADPF 378) proposta por partido da base; (ii) é conduzido por uma comissão processante da Câmara criada com aval dos partidos governistas que dela fazem parte e na qual testemunhas de defesa e o advogado-geral do PT – que nas horas vagas faz o papel de AGU – foram ouvidos; (iii) já foi apoiado pelos petistas para depor legitimamente um presidente? Seriam os constituintes golpistas? Seria o Supremo e seus ministros golpistas? Seria a Câmara dos Deputados golpista, inclusive os “golpeados” do PT que dela fazem parte? É golpista, então, o PT?

Não é “golpe”! É impeachment: nome dado à punição conferida ao presidente da República que pratica crimes de responsabilidade no exercício do mandato, explica-se àqueles que desconhecem a Constituição Federal, como os petistas que não a assinaram!

E os crimes existem às pencas: violação à lei orçamentária com aumento dos gastos em mais de R$ 100 bilhões e através das “pedaladas” que são os créditos ilegais obtidos junto à bancos públicos e ao FGTS representados pela utilização de recurso dessas instituições e da poupança do trabalhador para pagar despesas do governo; sem falar na improbidade administrativa da mandatária que é conivente com a corrupção na Petrobras, de cuja administração a mãe do PAC fazia parte. Tudo isso é crime previsto nas Leis 1079/50 e na Lei de Responsabilidade Fiscal, e ensejam o impedimento da presidente como manda a Constituição.

Portanto, não há “golpe”; há crimes cometidos pela mulher sapiens que serão punidos com a arma constitucional do impeachment. O único golpe em curso é a tentativa desesperada do PT de tentar, mais uma vez, desvirtuar a realidade e fazer valer a sua novilíngua, não para governar o país e os brasileiros, mas simplesmente para manterem suas sinecuras e evitarem a cadeia. É patético!

Paulo Eduardo Martins é jornalista e deputado federal (PSDB-PR).

20 frases memoráveis de Ronald Reagan

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“Como você diz que é um comunista? Bem, é alguém que lê Marx e Lênin. E como você diz um anti-comunista? É alguém que entende Marx e Lênin.”

“O socialismo é um sistema que só funciona no Céu, onde não precisam dele, e no Inferno, onde ele já existe.”

“A visão do governo sobre a economia poderia ser resumida em poucas frases curtas: 'Se ela se movimenta, taxe-a. Se ela continua se movimentando, regule-a. E se ela para de se mover, subsidie-a'.”

“Não espere que a solução venha do governo. O governo é o problema.”

“Eu achava que a política era a segunda profissão mais antiga. Hoje vejo que ela se parece muito com a primeira.”

“Eu não estou preocupado com o déficit. É grande o suficiente para cuidar de si mesmo.”
 
“Governos tendem a não resolver os problemas, apenas reorganizá-los.”

posters

“O homem pode ser livre à medida que o governo tenha limites; quando cresce o governo, diminui a liberdade.”

“O homem não é livre, a menos que o governo seja limitado.”

“Governo não resolve os problemas, quer subsidia-los.”
 
“Acredito que o melhor programa social é um emprego.”

“Os republicanos acreditam que todo o dia é 4 de julho, mas os democratas dizem que todo dia é primeiro de abril.”

“Eu me pergunto como seriam os Dez Mandamentos se Moisés tivesse que os passá-los por um congresso.”

“Governos existem para proteger as pessoas das outras pessoas. O governo passa do limite quando ele protege as pessoas delas mesmas. “

“Poder concentrado sempre foi inimigo da liberdade.”

“Nós devemos julgar o assistencialismo por quantas pessoas estão nele, mas por quantas pessoas estão saindo dele.”

“Nunca um governo tentou diminuir ele mesmo. Programas uma vez lançados, não acabam nunca. Um escritório governamental é a coisa mais próxima da eternidade que vamos ver nessa vida.”

“As melhores mentes não estão no governo. Se tivesse alguma, a iniciativa privada iria roubá-los.”

“O sonho americano não é que todo homem deve estar ao nível de qualquer outro homem. O sonho americano é que cada homem deve ser livre para se tornar o que Deus quer que ele seja.”

 “O contribuinte é o único que trabalha para o governo sem ter que prestar concurso.”

DECRETO Nº 13/CONFIRMA REVOGADO

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Com o encaminhamento do fim do esquema que escangalhou o Brasil, temos de estar atento ao que vem por aí. Nas cidades, nas estradas e no campo, o exército de inúteis estúpidos, armados e treinados, organizados em grupos terroristas como CUT, UNE e MST, apresentar-se-á mais forte do que nunca, dispostos ao que der e vier.

No Congresso, voltaremos aos anos 90, com o PT, ou o partido que para o qual os petistas migrarão, num processo de limpeza da sujeira com água suja, também conhecido por "limpar o cu com bosta", fazendo oposição suja e ferrenha. O problema é que na base aliada de Temer estarão muitas figuras que ajudaram a sustentar por muito tempo o poder do PT. Assim como cobramos os congressistas pelo impeachment, deveremos seguir cobrando para que se emendem e não cometam os mesmo erros do passado.

O PT não é o único problema do Brasil, é claro. Mas a verdade é que esse partido, que já carrega em sua essência a mendacidade e a periculosidade dos filhos de Marx, juntou-se ao que havia de mais mesquinho no país.

Foram, pois, os políticos "tradicionais", patrimonialistas, a principal sustentação regional do esquema de poder do PT. Esses políticos, de todos os partidos, são tão corruptos e corruptores quanto os petistas; porém, dedicam-se exclusivamente a seu próprio enriquecimento, enquanto Zé Dirceu, Genoíno, Lula et caterva roubaram dobrado, para enriquecer e para financiar a esquerda local e continental.

Até 2002, esses Sarneys, Collors, Malufs e Calheiros de todos os estados eram os alvos preferenciais do finado "partido da ética" (auto-elogio auto-enganoso inventado pelos petistas). Contudo, a corja estrelada percebeu que era só balançar a niqueleira que os coronéis, os "padinhos", esqueceriam-se das ofensas de antanho e baixariam o Decreto nº 13/CONFIRMA em seus currais.

Com a queda do PT, não podemos deixar que esses proxenetas da política cresçam as unhas novamente. Até 2018, quando teremos o dever de substituí-los por gente decente, estejamos em estado de máxima vigilância em cima desses políticos "tradicionais", que são os idiotas úteis com maior responsabilidade por tanta conquista de poder político por parte do esquema petista.

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HITLER, O PT E AS SEREIAS PROBLEMATIZADORAS

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Se tem algo que sempre me impressionou, que não cessa de me causar assombro (e, decerto, impressiona e assombra a qualquer um que pense no assunto), é o fato de nações inteiras[1] se prostrarem perante evidentes psicopatas e seguir-lhes cegamente. Como pode uma Alemanha inteira seguir um lunático como Hitler, aceitando que é preciso eliminar todo o resto do mundo, segundo um critério biológico? Como pode uma Rússia inteira seguir um lunático como Lenin, aceitando que é preciso eliminar todo o resto do mundo, segundo um critério social? Como pode, em ambos os casos, pai se voltar contra filho, filho denunciar mãe, mãe entregar marido, todos renunciarem à vida, à liberdade, à capacidade de discernimento e decisão, tudo para a força estatal e pela força estatal?

Em Hitler e os alemães, o filósofo Eric Voegelin, estudioso e inimigo declarado das ideologias, explica que as condições à aceitação do “führer” foram criadas por um processo de deterioração da linguagem, dos conceitos, das formas de estabilizar as percepções da realidade, a partir de concepções materialistas e pseudocientíficas, capazes de embrutecer as gentes e instaurar o reino da mesquinharia na nação. Os capitães desse processo foram os jornalistas e os intelectuais; ou melhor, cada jornalista e cada intelectual alemão de então, porque Voegelin não os aponta como categorias, grupos abstratos, mas como indivíduos específicos (de fato, culpar a todos, coletivamente, seria o mesmo que culpar a ninguém).

O resumo que ofereço no parágrafo acima decerto não dá a dimensão da excelência da obra de Voegelin, mas oferece uma pista para entendermos de que forma é possível a obtenção de sucesso pelos fenômenos fascistas, como o nazismo e o socialismo. Entretanto, mesmo compreendendo Voegelin e sua análise sem par, tais fenômenos não deixavam de me impressionar. As explicações do filósofo alemão jogavam forte luz sobre o problema; mas a luminosidade voegeliana era ofuscada logo em seguida pelo assombro que me causava a contemplação das histórias e das imagens legadas pelo nazismo e pelo comunismo (ainda que estas confirmassem perfeitamente as teses de Voegelin). Contudo, minha perplexidade acabou, graças ao petismo.

Contemple a imagem abaixo. Vemos um pequeno grupo bloqueando uma rodovia. São 28 pessoas a bloquear um lado de uma estrada, interrompendo o trânsito e atrapalhando o dia de milhares de pessoas – com pneus queimados e sua própria presença na via. Considerando a fumaça na extremidade direita da fotografia e o fato de o outro lado da rodovia estar vazio, concluímos que há lá outro pequeno grupo a obstruir a passagem de outros milhares de pessoas. A imagem é de 15 de abril de 2016, sexta-feira, dois dias antes da votação do impeachment de Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. Imagens semelhantes a essa surgiram por todo o Brasil, sempre com pequenos grupos de militantes pagos e treinados por PT, PC do B, PSOL, CUT, MST e outras associações de esquerda parando estradas e grandes cidades, em um dia útil, em horário de expediente.

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Essa imagem poderia estar no livro de Eric Voegelin, acompanhada de notícias de jornais e análises acadêmicas seu contexto. Voegelin diria: “Vemos na imagem e em suas repercussões jornalísticas e acadêmicas exemplos perfeitos de distorções da realidade estabilizadas na linguagem, condições indispensáveis ao surgimento de fenômenos como Adolf Hitler e o nazismo.” Pois, o que a imagem mostra objetivamente e representa na conjuntura atual são pequenos grupos improdutivos atrapalhando a vida de milhões de brasileiros, de forma violenta e intransigente, a mando e a soldo de uma elite política e econômica, defendendo a permanência dessa elite no poder, a despeito da vontade da imensa maioria da população, ignorando o desejo do povo brasileiro – tudo isso sob o subterfúgio da defesa da “democracia”, da soberania do... povo. Ou seja, são empregados da elite atrapalhando a vida do povo, defendendo a elite e contrariando o povo, dizendo que assim procedem em favor do povo.

Não, eles não são hipócritas; ao contrário: são absolutamente coerentes. Eles têm certeza de que defendem o povo de si mesmo, de sua ignorância. Por isso sentem-se grandes democratas, verdadeiros justiceiros, indispensáveis libertadores. Contudo, nada mais são, em verdade, que o resultado da deterioração da percepção da realidade oferecida pela intelectualidade e sedimentada pelo jornalismo; são, enfim, condições vivas à ascensão ao poder de figuras autoritárias, opressoras e psicóticas, com perigosos projetos de concentração de poder. Vejam como isso está escancarado na linguagem das faixas, em sua semântica, em sua retórica. Percebam a inversão dos predicáveis: o anseio do povo brasileiro é chamado de “golpe”; a manutenção do poder de uma elite corrupta e corruptora é chamada de “democracia”; e os termos são articulados de forma imperativa, inflexível, imposta, em um cenário de belicosidade, com direito a pneus queimados, bandeira vermelha, direito de ir e vir cerceado e punhos cerrados. É como se dissessem: “Não adianta vocês reclamarem, vocês não podem sequer locomover-se sem nossa autorização. E isso que vocês querem, não terão; imperará o que nós queremos.”

Não ignoremos que a ação vista na imagem pode ser lícita, justa, necessária. Em um contexto de real opressão, é legítimo que o povo se levante, normalmente, aos poucos, em pequenas minorias, para combater a repressão estatal, causando incômodo na maioria silente. Mas sabemos que não é o caso brasileiro. Aqui, temos o absurdo de um protesto a favor, com uma minoria favorecida defendendo uma minoria poderosa e ignorando os anseios da quase totalidade da nação.

As condições para os atuais absurdos brasileiros, representados pela fotografia acima, são semelhantes aos absurdos que permitiram a tomada e a manutenção do poder por fascistas, nazistas e comunistas – e foram igualmente gestados no ventre do jornalismo e do intelectualismo local. Há décadas, intelectuais formam e orientam e se associam a grupos como o da fotografia. Há décadas, jornalistas legitimam esses grupos, chamando-os de movimentos sociais. Esses movimentos sociais sustentam bandeiras que todo o restante da sociedade abomina: da prática corriqueira do aborto à expropriação violenta de rendas e propriedades, passando pela legalização de drogas entorpecentes e pelo desarmamento de civis. Ou seja, esses movimentos são qualquer coisa, menos sociais. Esses grupos se identificam como movimentos democráticos, a favor do povo e contra as elites, mas têm ditaduras como modelos de poder e defendem políticos que enriqueceram de forma impressionante desde que assumiram o governo. Esses grupos chamam seus inimigos de “fascistas”, mas exigem a estatização de todas as forças produtivas e o controle e o juízo estatal sobre as relações sociais, exatamente como propugna o ideário fascista. Enfim, esses grupos não percebem tampouco descrevem a realidade como ela é, com os termos apropriados; ao contrário, utilizam-se dos termos para alterar a realidade, para re-significá-la. Olham para si mesmos, uma minoria truculenta e defensora da elite, e, em vez de descreverem-se com os termos corretos, descrevem-se com os termos que imaginam merecer, projetando no restolho uma miríade de rótulos descolados da realidade. São, então, os democratas, os progressistas, os trabalhadores, os engajados, os iluminados. Nós, que não concordamos com eles, somos os fascistas, os alienados, os golpistas.

O fato é que observamos nessa pequena parcela da população brasileira o processo de imbecilização verificado na Alemanha nazista como um todo. Cabe, então, o questionamento:

Por que no Brasil o processo de estupidificação através da deterioração da linguagem, da percepção da realidade, conduzido por jornalistas e intelectuais, atingiu somente pequena parcela da população?

Acontece que, por aqui, esse processo se manteve restrito a grupos porque não possuíamos uma tradição acadêmica solidificada. Aqui, o sistema de ensino, em todos seus níveis, é precário, de modo que a imensa maioria da população sempre esteve alijada dos benefícios de uma educação de qualidade e, ao mesmo tempo, imune aos possíveis malefícios dessa educação em seu modo mais perigoso, o academicismo ressentido, engajado e revolucionário. Não por acaso, os governos do PT não se dedicaram a quase nada da forma como se dedicaram a criar, artificialmente, uma penetração do ambiente universitário e supostamente intelectual em todo o território.

Não foi por acaso que, em seus 13 anos de governo, o PT investiu pesado em programas de acesso ao ensino superior, negligenciando criminosamente a educação básica. Os governos de Lula e Dilma esbanjaram o dinheiro recolhido do povo para levar exércitos de ignorantes despreparados aos bancos universitários. Milhões de pessoas que não tiveram seu processo de alfabetização plenamente ou mesmo minimamente concluído foram lisonjeados com diplomas de graduação e bolsas de estudo. Toda essa gente foi submetida a anos de intensas distorções e incompreensões da realidade e a currículos fundamentados em marxismo, desconstrucionismo e outras pseudociências. Toda essa gente tem saído das universidades com a arrogância típica ao ignorante, com uma dívida de gratidão para com o governo que lhe permitiu a realização de um sonho [o sonho de receber um papel pintado e carimbado, dizendo “Você é dotô!”] e com a mente preparada para dizer que um mais um não dá dois, que defender uma elite política e econômica e contrariar o povo é democracia, que oferecer privilégios a pequenos grupos de pressão em detrimento de todo o restante da população é ação afirmativa, que concentrar poder na mão do Estado é progressismo democrático e ser contrário a isso é fascismo.

Não, não estou dizendo que a ignorância não é uma bênção. Mas, sim, é preferível ser iletrado a ser mal-formado. O iletrado conta “apenas” com suas percepções diretas da realidade. Coloquei o “apenas” entre aspas porque isso – as percepções diretas – é tudo de que se precisa para entender a realidade. Os estudos servem à compreensão e a estabilização dessas percepções, para que possamos dizê-las de formas minimamente inteligíveis (mas sempre muito distante de sua substância real) e, no caso das técnicas e tecnologias, evoluir em sua utilização. Historicamente, os homens viviam a realidade; depois, perceberam as realidades e passaram a estabilizá-las e comunicá-las. Contudo, em vez de avançar nesse processo, aperfeiçoando a percepção e mesmo a realidade, parte dos estudiosos passou a “problematizar” a realidade, a duvidar do que é certo e a considerar o duvidoso. Por exemplo: este homem produzia lanças, aquele produzia machados, mas ambos precisavam de lanças e machados, de modo que passaram a trocar o que lhes era excedente. Isso é a realidade das relações comerciais, que depois foi percebida, estabilizada e aperfeiçoada. Muito tempo depois, vieram as problematizações, os desconstrucionismos e as inversões psicóticas que nos levaram a conceber que pode ser uma boa idéia concentrar todo o poder econômico na mão da burocracia estatal.

Ora, alguém discorda de que é mais prudente ouvir os conselhos de umavô iletrado que sustentou uma família com trabalho honesto, vivendo as referidas relações naturais de troca de fato, do que seguir as concepções distorcidas de um mestre revolucionário que jamais produziu algo de fato e vive de dar opiniões sobre algo que desconhece na prática, inspirado por uma ideologia totalmente descolada da realidade?

O ideal é que este avô iletrado fique culto, evolua em suas compreensões, estabilizando suas percepções com base na realidade. Na Alemanha pré-nazismo, contava-se – na imprensa, nas universidades, no empresariado, em casa, em todos os ambientes – com avós cultos e com mestres revolucionários. Já sabemos quem fez o estrago. No Brasil, dispomos apenas dos conselhos do avô iletrado (que está em todos os ambientes) ou das orientações do mestre revolucionário (limitado às universidades e redações). As pessoas da fotografia que ilustra este texto fizeram sua escolha; o restante da população não está representado na fotografia porque teve de viver a vida real.[2]

A esquerda não conseguiu concluir o processo que iniciou nos anos 1960 e que foi potencializado nos governos do PT – falo do processo de espalhar o veneno da educação afetada, ressentida e revolucionária a tempo de anestesiar por completo o país. Quase conseguiram. A missão desta nação, portanto, após derrubar o esquema petista, será a de espalhar o antídoto da simples percepção da realidade. Em primeiro lugar, teremos de reafirmar que um mais um dá dois, que a grama é verde, que a água molha. Cabe a nós – que, como nação, na melhor das hipóteses, somos experientes e justos avós iletrados – transformarmo-nos em avós cultos ou ouvir aqueles que assim se formarem, para que o canto da sereia problematizadora e ressentida seja inaudito, para que osmestres revolucionários não consigam mais fomentar ódio e destruição “por um mundo melhor” e sejam colocados em seu devido lugar: num canto, babando na gravata, sem se atrever a mover uma palha[3].

 


 

[1] Figura de linguagem; é claro que não foram “nações inteiras” que seguiram Hitler, Lenin, Stalin, Fidel etc., mas maiorias, enormes porções, grandes o suficiente para garantir a vitória dos fascínoras.

[2] No Brasil, além dos iletrados imunes à idiotia academicista e dos estúpidos adestrados, sobram ainda aqueles poucos que, como eu, passaram pelo ambiente universitário e não sucumbiram ao canto da sereia problematizadora. Pois, afirmo com toda a certeza que os indivíduos desse terceiro grupo (o menor de todos), enquanto estiveram expostos à mentalidade revolucionária universitária, não raro duvidaram da realidade, das verdades dos fatos, dos limites entre o certo e o errado.

[3] << Até o século XIX o idiota era apenas o idiota e como tal se comportava. E o primeiro a saber-se idiota era o próprio idiota. Não tinha ilusões. Julgando-se um inepto nato e hereditário, jamais se atreveu a mover uma palha, ou tirar um cadeira do lugar. Em 50, 100 ou 200 mil anos, nunca um idiota ousou questionar os valores da vida. Simplesmente, não pensava. Os “melhores” pensavam por ele, sentiam por ele, decidiam por ele. Deve-se a Marx o formidável despertar dos idiotas. Estes descobriram que são em maior número e sentiram a embriaguez da onipotência numérica. E, então, aquele sujeito que, há 500 mil anos, limitava-se a babar na gravata, passou a existir socialmente, economicamente, politicamente, culturalmente etc. houve, em toda parte, a explosão triunfal dos idiotas. >> Nelson Rodrigues

 

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A ÚLTIMA DOS ISENTÕES: O MUNDO PRECISA DE DIREITA E ESQUERDA

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Por Alexandre Borges, publicado pelo Instituto Liberal

A última do isentismo: “a democracia precisa de esquerda e direita”. Deus me dê forças para vencer a preguiça que esse pessoal me dá.

Circulam textos pela isentosfera (e eu não vou dar audiência para vocês, queridos) que defendem basicamente as seguintes “idéias”:

1. Numa economia livre, as empresas menos eficientes serão engolidas pelas mais eficientes criando monopólios, cartéis e oligopólios.

2. Os cartéis usarão sua força política para tomar conta do governo e criar ainda mais “desigualdades”, arrochar salários, arbitrar os preços e fazer tudo que os malvadões capitalistas de histórias em quadrinhos fazem.

3. A “prova” de que o capitalismo livre é concentrador de renda é que “a desigualdade está aumentando”. É a mão invisível de Thomas Piketty escrevendo por blogs tortos.

4. O mercado cria riqueza mas é “amoral”, portanto cabe ao “estado”, o deus pagão dos isentões, “regular” tudo para impedir que os despossuídos sejam engolidos pelos malvadões capitalistas.

5. A direita cria riqueza, a esquerda cuida dos pobres, portanto precisamos de ambos.

Primeiro aviso aos navegantes: essa conversa mole é o velho marxismo de sempre, as mesmas idéias de que o mercado é malvado e que tende aos oligopólios e à concentração de renda. Os isentões estão pelo menos 150 anos atrasados, o barbudo furunculoso já falava isso enquanto recebia uma mesada do capitalista Engels que colocava sua renda entre a dos 2% mais ricos do Reino Unido, a sociedade mais rica do mundo na época. A diferença entre Marx e os isentões não é de diagnóstico, mas de tratamento. Enquanto Marx previa o fim inexorável do capitalismo e sua substituição pelo comunismo como uma evolução, os isentões acreditam nas teses criadas pelo barão Sidney Webb sua esposa Beatrice, também herdeira de uma das mais tradicionais famílias inglesas, mais conhecidas como “estado de bem estar social” (na verdade, socialista). Marx, diga-se, tinha horror aos chamados social-democratas, vistos como agentes do capital para alienar os trabalhadores com políticas assistencialistas.

Vamos lá:

1. Não há qualquer evidência empírica que liberdade econômica cria oligopólios permanentes, muito pelo contrário. Oligopólios eternos são criações de estados intervencionistas que blindam as grandes corporações com regras que tornam as pequenas e médias empresas inviáveis em troca de generosas contribuições em paraísos fiscais ou malas de dinheiro. O Brasil é uma espécie de parque temático deste tipo de economia cartelizada por ação direta governamental, suas leis trabalhistas fascistóides, sua carga tributária pornográfica, sua produtividade vexatória, suas regulações insanas, e não por acaso está na ridícula e vergonhosa 122a posição do ranking de liberdade econômica da The Heritage Foundation.

Os proto-economistas de orelha de livro nunca vão aprender que numa economia realmente livre um setor altamente lucrativo sempre atrairá novos concorrentes, novas empresas mais leves e inovadoras, que fornecerão novas opções aos consumidores e não deixarão que os oligopólios sejam criados ou mantidos eternamente. O papel do estado numa economia livre é o oposto do que sugerem os isentões, ele deve impedir a criação de regras que só aumentam as barreiras de entrada para que mais competidores locais ou estrangeiros disputem a preferência do consumidor. Ninguém precisa ser economista para saber disso, na verdade é só entender o básico sobre a curva da oferta para não passar vergonha.

2. Já ouviu esse argumento? Eu já, no Manifesto Comunista de Marx e Engels: “O Governo do Estado moderno é apenas um comitê para gerir os negócios comuns de toda a burguesia.” Aviso aos historiadores de pé-quebrado: o liberalismo emergiu no final do séc. XVIII exatamente para combater o mercantilismo e a relação promíscua entre estado e economia. Para o liberal, tão importante quanto separar a igreja do estado é separar o estado da economia.

Um estado que protege o cidadão não é aquele que usa dinheiro de “bancos públicos” ou “agências de fomento” para entregar aos companheiros, é aquele que permite que todos sejam empreendedores e que desafiem o status quo se quiserem. Na cabeça confusa de um isentão, os capitalistas malvadões pressionarão o estado para que haja menos “proteções aos trabalhadores”, mas o que eles parecer ter dificuldade de entender é que exatamente nos países com menos “proteções” os trabalhadores possuem as melhores condições de vida, o que não é uma questão de opinião mas um fato demonstrável.

Quantos médicos, advogados ou professores no Brasil possuem o padrão de vida de uma faxineira nos EUA? Por que não existe um fluxo migratório da Inglaterra para países próximos como a Suécia, por exemplo? O isentão acha que não precisa pensar, basta repetir palavras de ordem dos gurus social-democratas dos salões chiques de Nova Iorque, Londres e Paris.

3. A nova tara dos isentões é a “desigualdade”, uma abstração estatística energúmena e embusteira que sequestra a verdadeira questão que é a elevação do padrão de vida geral da população. Se o cidadão tem acesso a uma vida digna, livre e com reais possibilidades de mobilidade social, o que muda na vida dele se outro possui triplex no Guarujá ou casa de campo em Atibaia?

Quando se mistura política com inveja, que é um dos pecados mais repugnantes da alma, o resultado é sempre o desastre. Numa sociedade próspera, é natural e desejável que os que inovam e oferecem à população os produtos e serviços que elevarão sua qualidade de vida colham os frutos do seu trabalho e ascendam socialmente. Puxar a escada de quem está subindo honestamente é a inveja que cega, destrói e cria miseráveis, os mesmos que os isentões fingem proteger.

4. O livre mercado é fruto da ordem espontânea de milhares de anos de evolução social num processo civilizatório que não tem paralelo na história da humanidade em termos de elevação das condições de vida de todos, especialmente dos mais pobres.

O estado não deve “regular” a sociedade, pelo contrário, seu papel como servidor público é consolidar as regras que emergem da própria sociedade e garantir que sejam cumpridas. O estado que cria leis é ditatorial e autoritário, o estado liberal garante as leis naturais, surgidas e consolidadas ao longo da experiência humana e da jurisprudência que tem como objetivo a melhor solução dos conflitos e a integridade física dos cidadãos.

A história mostra de forma inequívoca que quanto mais estado, menos proteção às liberdades individuais dos cidadãos, mais miséria e terror. O estado vislumbrado pela esquerda e pelos isentões nada mais é que um deus de uma seita exótica e esquizofrênica, um ente de razão superior que move o cidadão como peças num tabuleiro, que luta pela criação de um “homem novo”, que nega a natureza humana e investe no homem-massa de Ortega y Gasset.

É evidente que o “mercado”, entendido como ordenamento econômico, não é um ente moral, e muito menos o estado, o que também é auto-evidente. Quem deve ser moral é a sociedade e é ela quem deve moldar o estado e o ordenamento econômico para que ele respeite a moralidade da população.

5. Se a esquerda cuida dos pobres, como estão os pobres nos países administrados pela esquerda ou influenciados pelas idéias de esquerda? Basta uma olhada no ranking dos países com economias mais livres e depois comparar a lista dos países com melhor qualidade de vida, mais alto IDH, mais expectativa de vida, menos miseráveis, para ver que a relação é direta e óbvia entre liberdade e melhoria da vida de todos.

A esquerda não é necessária, pelo contrário, ela é um câncer. Quanto mais liberdade, numa sociedade moral e com sólidos princípios de respeito aos direitos individuais, menos pobres. Os mesmos que os isentões dizem se preocupar, entre um charuto cubano e outro que ninguém é de ferro.

 

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O cuspe do intolerante.

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Jean Wyllys ontem chegou ao ápice de seus argumentos quando cuspiu em Jair Messias Bolsonaro. Para quem acompanha, mesmo que de longe o ex-bbb, sabe do que estou falando - o nobre deputado vive a sua vida em contradição ambulante. Quando é questionado a respeito dessas contradições os argumentos são sempre os mesmos: apagar os comentários, bloquear quem questiona, chamar de “preto, gordo e pobre” ou, como visto ontem em rede nacional, no auge da sua loucura e intolerância, solta uma cusparada mesmo, e sai com o peito estufado como se dizendo “detonei com esse argumento”.

Sempre é bom desconfiar - como já aprendemos com o PT - que quem muito grita por democracia e igualdade, na realidade está defendendo uma democracia de uma idéia só e uma igualdade de pensamentos, sempre é claro, iguais aos deles. A verdade é que Jean não suporta ser contestado sobre qualquer coisa, tudo que o mesmo defende é raso. Qualquer contestação acaba com o intelecto do ex integrante do reality show, sobrando para o nobre deputado apenas a contradição total, a falta de lógica e a intolerância.

Cada dia mais Jean vem se tornando uma das figuras mais bizarras do nosso congresso. Com falas desconexas, contraditórias e recheadas de desinformação, o agora “cuspidor oficial do congresso” vive em um mundo a parte, com uma esquizofrenia grave, e, em alguns momentos, parece ainda não ter deixado a infância de lado. A falta de sintonia com a realidade, as ações e reações mimadas e chiliques constantes podem ser explicados pelo tempo que viveu confinado na casa do BBB. Lá onde ele vivenciou a bandeira que tanto defende – O Socialismo. Lá era o socialismo vivido dia após dia. Os brothers comiam de graça, dividiam seus aposentos, ficavam o dia todo fazendo putaria, mas no final da semana sempre um era o grande chefão e o outro acabava no paredão.

Um caso famoso de falta de lógica grave do eterno poeta do BBB é quando variadas vezes fala para deputados, que são contra suas idéias ou falta delas, que os mesmo não representam o povo. O nobre deputado esquece que em sua primeira eleição em 2010 foi eleito com 13 mil votos. Foi o deputado federal eleito com a menor proporção de votos do País, puxado pelo seu colega de legenda Chico Alencar que obteve 240 mil votos. Jean vive uma vida tão distante da realidade que chegou a dizer para Jair Bolsonaro que o mesmo não representava o povo do Rio de Janeiro – mais uma contradição do rei da cuspida. Bolsonaro se elegeu como um dos deputados federais mais votados do Rio de Janeiro e atualmente é um dos políticos com maior número de seguidores nas redes sociais.

Não há coerência alguma em qualquer pessoa que preze pela liberdade defender uma figura como Che. Este que colocava no paredão pessoas pela simples opção sexual delas, o que agrava mais ainda a situação do poeta Wyllys - que se diz defensor da bandeira LGBT. Se o ex-bbb vivesse durante a revolução Cubana teria levado no mínimo uma bala na cabeça pelo simples fato de ser gay. Wyllys é de fato uma contradição ambulante e uma vergonha para nossa nação. Como disse um crítico desconhecido nas redes sociais, Wyllys é o ex-bbb que odeia a globo, o milionário que quer taxar os ricos, defende os pobres mas fala que deputado ganha mal, é homosexual mas se veste de Che Guevara, é comunista mas defende a liberdade, prega o amor mas cuspe na cara de um adversário político, diz defender as minorias mas não gosta dos gordos e pretos.

Não existe possibilidade alguma de qualquer pessoa entrar dentro da bolha de Jean para um conversa minimamente lógica. Ontem com o cuspe em Bolsonaro o ex-bbb deixou exposto para o Brasil sofrer do problema que mais acusa todos a sua volta: JEAN É INTOLERANTE.

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Socialismo é uma ditadura?

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Assista a explicação de Matt Kibbe

 

 

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Internet com limites

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Por Jaime Groff, publicado pelo Instituto Liberal

João Batista de Rezende, o Presidente da ANATEL afirmou essa semana que não há rede suficiente para que todos os usuários acessem a internet de forma ilimitada. Ele comentava, em tom de apoio, a decisão de algumas operadoras que decidiram cortar ou diminuir a velocidade da internet dos usuários que chegarem ao limite do seu consumo de dados. Planos de internet com consumo ilimitado, segundo essas operadoras, serão exceção. Os consumidores foram “deseducados”, segundo o Presidente da ANATEL.

Não há exemplo mais claro no sentido de que as agências reguladoras, ou de “proteção ao consumidor”, existentes no Brasil não protegem o consumidor coisíssima nenhuma, mas apenas o mercado que regulam. A ausência de liberdade em um mercado regulado pelo Estado sob a justificativa pífia de proteção aos consumidores é comprovadamente falha e se repete diariamente no Brasil, e em qualquer lugar do mundo onde esse modelo é aplicado.

Temos 8 operadoras de telefonia fixa no Brasil. Nos EUA são 92! É um verdadeiro disparate, uma declaração aberta e clara no sentido de que, por aqui, só os amigos do Rei estão autorizados a trabalhar. Não há mercado regulado que disponibilize produtos de qualidade. As agências reguladoras, na verdade, estreitam o laço entre empresas privadas e Estado, fomentam a preocupação do mercado com o cumprimento dos requisitos governamentais e não no atendimento ao consumidor.

O resultado é a formação de uma relação promíscua e corrupta entre Estado e Mercado, o fornecimento de um serviço de baixa qualidade e de alto custo. Quem perde é o povo, o consumidor.

Os produtos de má qualidade são todos produzidos pelo governo ou por indústrias reguladas pelo governo. Os produtos excepcionais são todos produzidos por empresas privadas com pouco ou nenhum envolvimento do governo.” (Friedman, Milton. Livre Para Escolher, Ed. Record, P. 281)

A lição dada por Milton Friedman há décadas parece que não chegou ao Brasil, ou melhor, nunca encontrou espaço por essas bandas. A história do mercado de consumo no Brasil sempre foi marcada pela forte intervenção estatal.

Fomos convencidos de que o Estado deve estar presente em todos os momentos da nossa vida, como um Pai, que regula e protege seu filho. Normas, regulamentos, decretos, alvarás, licenças, autorizações, leis, agências… somos experts quando o assunto é limitar a liberdade do mercado, tido sempre como vilão.

Nesse sentido, apesar do que prometem, a legislação antitruste e a atuação das agências reguladoras são nocivas aos consumidores” (Pare de Acreditar no Governo, Garschagen, Ed. Record, p.221).

Caro Senhor João Batista de Rezende, o consumidor Brasileiro não foi “deseducado”, ele sabe exatamente o que quer: o melhor serviço pelo menor preço, como qualquer consumidor em qualquer lugar do mundo. Não se engane, se as empresas tuteladas pela ANATEL dizem, de maneira ridícula, que não há “rede” suficiente para todos no Brasil é porque contam com a conivência da agência que o Sr. Preside.

O mercado Brasileiro e seus consumidores gritam por mais liberdade, mais concorrência. Desregulamentação, desestatização, privatização, liberdade, enfim, precisamos disso, precisamos nos livrar dos burocratas que teimam em regular nossas vidas.

* Jaime Groff é delegado de polícia civil e já lecionou em vários cursos de Direito na cidade de Natal/RN. Também é um entusiasta das ideias liberais.

 

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Marcela Temer desperta o ódio nas feministas da esquerda caviar

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Você imaginaria que, depois do uso intensivo da cartada sexual com Dilma Roussef, as feministas estariam mais tímidas, caladas, cabisbaixas por aí, certo? Mas errou. Errou feio. Essa turma não tem vergonha na cara, não se importa com a coerência ou com a lógica. Tudo que importa é manter a “revolução de gênero”, sempre de forma bem seletiva e hipócrita.

Os representantes das “minorias” fizeram questão de lembrar da “primeira mulher a chegar ao poder no Brasil”, como se isso fosse alguma coisa a ser celebrada por si mesma. Quando Dilma era criticada, lá vinham as feministas usar o gênero da “presidenta” para blindá-la.

Dilma foi tão importante para o movimento que até agrediu a língua e, em sinal de desafio ridículo, abandonou o uso do termo universal “presidente”, mostrando não ter sido uma boa “estudanta” (foi mais anta do que estudante). Dilma e as feministas são, portanto inseparáveis.

Mas no que resultou essa chegada da primeira mulher ao poder? No Brasil, apenas em desgraça. A volta da inflação alta, desemprego de dez milhões, depressão econômica e muita, muita corrupção, como nunca antes vista na história deste país. Viva! O governo da mulher foi um fiasco total. Agora vamos deixar de lado o fato incômodo de ela ser mulher…

Os liberais “chatos”, desde o começo, alertavam que não importa muito o que alguém tem entre as pernas, mas sim sua capacidade de gestão. Uma das maiores estadistas do mundo foi mulher. Mas Margaret Thatcher não é admirada pelas feministas, pois ela nunca aceitou o discurso do feminismo e era de direita, pecado mortal para essa turma.

O feminismo não tem nada a ver com defesa dos direitos da mulher ou das escolhas das mulheres. Quem ainda acha isso não entendeu nada. O feminismo é um movimento político-ideológico de esquerda, que espalha o rancor e leva o conceito de luta de classes para dentro do lar, colocando homens e mulheres não mais como complementares, mas como inimigos. É coisa de gente rancorosa, invejosa, que mais odeia os homens e as mulheres conservadoras do que ama as mulheres em geral.

Duvida? Então, se não bastou citar Thatcher, veja a reação da esquerda caviar agora que deveremos ter uma primeira-dama bonita, recatada e “do lar”. Marcela Temer, a elegante e discreta esposa de um igualmente discreto Michel Temer, tem sido atacada pelas feministas raivosas. Ela seria “submissa”, símbolo da “opressão” masculina. Não me parece muito oprimida. E quanto a ser “do lar”, o feminismo não era sobre as escolhas das mulheres?

Ai de quem escolher ficar em casa cuidando da família. Não pode! A menos, claro, que a “escolha” seja usar burca por ordens do marido e tolerar outras esposas. Aí tudo bem, pois se trata do islamismo, e como parte das “minorias” que são “oprimidas” pelo grande vilão da humanidade, o homem branco heterossexual cristão do Ocidente, devemos enaltecer tal religião só para cuspir na outra. É por isso que feministas esfregam os seios na cara de padres velhinhos, mas nunca na cara de aiatolás com turbantes.

O feminismo virou uma caricatura de si mesmo, um movimento patético que só engana as desavisadas e seduz as jovens em busca de uma desculpa para “dar mais que chuchu na serra” sem ter que arcar com o estigma de “puta”. Ah, isso não pode, pois seria “preconceito”. Elas se orgulham da “marcha das vadias”, mas se você chamá-las depois de… “vadias”, você é um ser desprezível, preconceituoso, machista.

Eis ao que se resumiu o feminismo hoje: odiar os homens e as mulheres que preferem outro estilo de vida, que não o das vadias ou o das que não se depilam (argh!). E seu público alvo principal são as barangas invejosas, as jovens com apetites sexuais e o desejo de ignorar freios necessários a tais apetites, e as afetadinhas hipócritas da esquerda caviar, gente culpada em busca de alívio de consciência (como uma Jane Fonda da vida).

As feministas americanas, agora, repetem o uso da cartada sexual na campanha de Hilária Clinton, a mentirosa. Seria a “primeira mulher a presidir os Estados Unidos”. Who cares? Obama foi o “primeiro negro” e não fez um bom governo. Longe disso! Mas as “minorias” não ligam para esses detalhes. E às vezes brigam entre si, o que é engraçado. Susan Sarandon, para apoiar o socialista Bernie Sanders, chegou a dizer que não votava com sua vagina. Bem dito, mas vamos cobrar isso das eleitoras feministas de Clinton quando for contra Trump a disputa.

Para os americanos empolgados com esse discurso feminista, vejam o que a primeira mulher a comandar o Brasil fez com nosso país. Se nós fôssemos como eles, poderíamos usar a cartada sexual contra Clinton, alegando que o exemplo de Dilma foi terrível e serve como um alerta. Mas não somos, felizmente, e não colocamos o gênero como prioridade. Uma mulher pode ser boa governante, como pode ser péssima. Hillary merece perder não por ser mulher, mas por ser esquerdista, mentirosa, autoritária.

Feministas não querem saber. Enxergam apenas o gênero e se ela é de esquerda ou não. Por isso que quando Aécio Neves, considerado de “direita” no país da hegemonia vermelha, chama Dilma de “leviana” num debate, termo absolutamente normal para se referir a quem não está sendo responsável e fiel aos fatos, o mundo vem abaixo e a esquerda feminista fica “horrorizada” com o “preconceito machista”, já que “mulher leviana” quer dizer vagabunda em alguns lugares do nordeste.

Mas quando Lula, ícone das esquerdas, refere-se às petistas como “mulheres de grelo duro” numa gravação vazada pela Justiça, aí as feministas até fazem cartazes orgulhosas do rótulo, nada desrespeitoso, pois na boca de um dos seus. Alguém ainda acha mesmo que feminismo tem a ver com mulheres, e não com esquerda?

O Brasil começa a melhorar com a saída de Dilma. O aspecto econômico é o principal, seguido da questão institucional, igualmente importante. Mas não dá para negar que a melhora visual também é fundamental. Sim, como dizia o poeta, beleza é fundamental. Sai a bruaca incapaz de articular um só pensamento, e entra a primeira-dama discreta, bonita e “do lar”, recatada.

Para as feministas, isso é um desespero. Preferem a anta feiosa que agride não só a gramática e nossa vista, como os milhões de brasileiros vítimas de seu desgoverno. Ah, mas ela sim é mulher de verdade, não uma bela e recatada esposa, mas uma guerrilheira comunista corajosa e obstinada, tão obstinada que prefere destruir de vez a nação em vez de renunciar…

Rodrigo Constantino

 

 

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Os 20 memes mais engraçados de Jean Wyllys

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OS CHATOS SÃO CHATOS

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Estamos vivendo o que esperamos seja o ápice da era da ofensa irrelevante, da sensibilidade extrema, da pieguice, da idiotice intelectualizada e da glamorização da chatice. Não é possível imaginar que possa ficar pior do que isso.

Qualquer fato, opinião, narrativa ou declaração que não se encaixe no pensamento da “intelligentsia”, vira motivo de polêmica, discórdia, debates e ofensa entre a população - seja no trabalho, na conversa de bar ou nas redes sociais. Dois episódios recentes relacionados à nossa política já bastante turbulenta são exemplos práticos dessa tortura.

A provável futura primeira-dama, Marcela Temer, foi apresentada por uma reportagem como uma mulher “bela, recatada e do lar”.[i] Ora, desculpem-me os chatos e as chatas, mas muitos homens sonham em casar com uma moça bela, recatada e do lar. Aquela que é equilibradamente vaidosa para cuidar de sua aparência, que tem uma personalidade discreta e gosta de estar perto de sua prole. Mas os chatos e as chatas não aceitam que uma mulher queira viver apenas para agradar o seu esposo e tomar conta dos filhos. “É um absurdo! Onde já se viu isso? Ela deveria estar trabalhando, estudando, se preocupando com coisas mais importantes do que a própria família!” (ironic mode on).

Veja bem. Aqui não estamos defendendo que a mulher deve ficar em casa. Alguns pensam que sim, outros que não. Há, ainda, os que entendem que esse é um ideal, e há aqueles que são indiferentes. Respeitamos a opinião de cada um. O ponto, no entanto, é que, se estamos em uma sociedade livre, e a pessoa tem condições e o desejo de viver assim, por que exigir algo diferente dela? Aliás, quem te deu esse direito de exigir algo dos outros? Ou quem quer saber tua opinião? Paradoxalmente, os chatos intrometidos são exatamente aqueles que mais dizem defender a democracia e o pluralismo.

E que tal os ofendidos com os discursos religiosos na votação do impeachment? É verdade que os senhores deputados, “vossas excelênciassss”, poderiam chegar ao microfone e dizer apenas “sim” ou “não” - e, de fato, soa deselegante e inoportuno um deputado usar a ocasião para homenagear o “apóstolo” Valdemiro Santiago. Contudo, nossa democracia é representativa, e esse é o retrato do Brasil. Os chatos não conseguem entender que alguns deputados são eleitos numa plataforma religiosa, e que seus eleitores esperam e exigem esse tipo de falatório na tribuna.

Eles gritam: “O estado é laico! O Estado é laico!”. Como se Estado laico fosse sinônimo de exclusão da religião dos debates acerca de assuntos de interesse público.[ii] Avisem os chatos que o Brasil foi construído sob a égide do catolicismo, e, consequentemente, nossa herança cultural é judaico-cristã. Isso foi ainda mais fortalecido com o crescimento evangélico das últimas décadas. Na prática, a laicidade brasileira se aproxima muito mais do modelo britânico de neutralidade-imparcialidade do que da neutralidade-exclusão do modelo [chato] socialista-francês. No Brasil, todos, inclusive parlamentares, têm o direito de se pronunciar de acordo com a base moral que forma suas convicções, sejam elas religiosas ou não religiosas. E expressá-las não significa impô-las. Porém, os chatos sentem suas posições ameaçadas e querem tirar o direito dos outros de falar e ouvir.

Sobre isso, é importante salientar que a própria exigência de tirar o discurso religioso do debate público já é por si só uma chamada religiosa, pois impõe uma visão de mundo específica sobre os outros, de que cada um deve deixar seus ensinamentos éticos na porta de casa antes de pisar em praça pública.[iii]

Não bastasse o tempo todo quererem fazer valer sobre os outros sua própria cosmovisão, nos dias de hoje os chatos têm à disposição um arma poderosa: o discurso do politicamente correto, cujo principal mandamento é usar e abusar do sufixo “fobia”[iv]. A república do politicamente correto é a república dos opinofóbicos. Não há saída, se se coloca uma opinião que lhes desagrada, logo saem acusando - “fóbico!, fóbico!”. E, então, perguntamos: será possível uma pessoa ter um gosto, expressar crenças e opiniões, ou defender um estilo de vida sem ser fóbico? Para os chatos, a resposta é não!

Para esses, o proprietário de carro é ciclofóbico, talvez tranporte-público-fóbico. A dona-de-casa é empregofóbica. O religioso é laicofóbico. O heterossexual é homofóbico. O patriota é xenofóbico. O roqueiro é pagodefóbico. O acadêmico de Letras é matematicofóbico. O gremista é coloradofóbico; o corintiano, palmerofóbico;  o vascaíno, flamengofóbico; e o atleticano, cruzeirofóbico.  Os exemplos são infinitos.

Fica, ainda, outra questão: as redes sociais teriam potencializado o poder dos chatos, ou apenas revelado a existência múltipla e multiplicadora desses seres que não suportam terem sua visão de mundo contrariada? Sabemos que os chatos sempre existiram. Eles sempre estiveram lá no seu trabalho, no seu condomínio, no seu clube, ou até mesmo na sua família, dentro de sua própria casa. Mas você sempre deu um jeito de isolá-los ou corrigi-los. Bastava um olhar repreensivo ou debochado para que eles caíssem na real. Mas a internet... ah, a internet nos tirou esse poder de lhes aplicar um “chá de se-fragol”.

As redes sociais deram voz aos chatos anônimos. Elas são muito mais do que apenas uma arma comum, são uma metralhadora disparando, literalmente, várias chatices por segundo. Cada chato tem o seu perfil, que a todo momento lhes provoca uma coceirinha nos dedos, perguntando: “o que você está pensando?”. Aí é claro, é lógico, que eles estão pensando chatices. Se não estão, a própria rede os alimenta daquilo que mais têm apetite. Assim, os chatos saem de seus ambientes particulares e ganham o mundo.

E estejam atentos. Eles não somente entraram na tua casa através de programas televisivos, portais de notícia e redes sociais. Estão também nas escolas e nas universidades educando os teus filhos e ensinando-os a serem chatos como eles

Por fim, é sempre importante saber o momento adequado de se defender, pois qualquer conversa ou repreensão pode se tornar combustível para mais chatice.

O óbvio precisa ser dito. Os chatos são realmente chatos.

 


 

 

[i] Disponível em http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/bela-recatada-e-do-lar, acesso em 22 de abril de 2016.

[ii] Até mesmo o esquerdista Barack Obama admite que não se deve encarcerar a religião no âmbito privado. Disse ele: “Os secularistas estão errados quando pedem que os cristãos deixem sua religião na porta antes de entrarem no âmbito social. Frederick Douglas, Abraham Lincon, William Jennings Bryan, Dorothy Day, Martin Luther King - na verdade, a maioria dos grandes reformadores na história americana - não só foram motivados pela fé, mas fizeram uso da linguagem religiosa para defender suas causas. Portanto, afirmar que homens e mulheres não devem injetar sua ‘moralidade pessoal’ nos debates políticos é absurdo. Por definição, nossa lei é uma codificação de moralidade, e muito desta está firmado na tradição judaico-cristã (tradução nossa). Disponível em http://www.nytimes.com/2006/06/28/us/politics/2006obamaspeech.html?pagewanted=all&_r=0.

Acesso em 22 de abril de 2016. Sugiro: faça uma pesquisa sobre alguns dos principais nomes citados no discurso do presidente norte-americano, e será fácil entender a importância dos ativistas religiosos com seu discurso de fé na luta pela liberdade e pela justiça.

[iii] Sobre isso, Timothy Keller, Best seller pelo New York Times, escreveu: “O que, então, é religião? É um grupo de crenças que explica a vida, quem nós somos, e as coisas mais importantes nas quais os seres humanos deveriam investir seu tempo. Por exemplo, algumas pessoas pensam que este mundo material é tudo que existe, que nós estamos aqui por acidente e que quando morremos nós simplesmente apodrecemos, e portanto a coisa mais importante é escolher fazer o que te faz feliz e não deixar que os outros imponham suas crenças sobre ti. Note que, ainda que isso não seja explicito, contém uma narrativa mestre, um conto sobre o significado de vida junto com a recomendação de como se viver baseado nessa narrativa das coisas”... “Ainda que muitos continuem a invocar a exclusão de visões religiosas da praça pública, um número crescente de pensadores, religiosos e seculares, estão admitindo que tal chamada é por si só religiosa” (tradução nossa).

KELLER, Timothy. The Reason for God – Belief in an Age of Skepticism. Kindle Edition. Penguin Group, New York, 2008, p. 23 e 13. (No Brasil, publicado com o título ‘Fé na Era do Ceticismo’, Ed. Vida Nova.  

[iv] Leia também o meu artigo, sobre a Tirania do Politicamente Correto: http://www.vistadireita.com.br/blog/a-tirania-do-politicamente-correto/.

 

 

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A GLOBONEWS E O NAZISMO

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Por João César de Melo, publicado pelo Instituto Liberal

Todos os dias, assistimos diversos grupos ostentando símbolos e reverenciando ditaduras comunistas, invadindo e depredando propriedade privada, bloqueando estradas e ameaçando tocar fogo no país caso Dilma seja afastada, mas a preocupação da Globo News é com o avanço do nazismo no Brasil.

Por toda a semana, o principal canal de notícias da tv fechada veiculou a chamada para uma reportagem sobre o assunto, terminando com a seguinte frase: “Algo precisa ser feito”. É verdade. Algo precisa ser feito.

O apoio que a imprensa brasileira vem dando ao processo de impeachment não representa uma guinada a direita. Está apenas tentando salvar a si mesma, seus negócios. Ela sabe que o PT quebrou o Brasil e que Dilma não tem interesse nem condições de resolver os problemas. Sabe que um novo governo reanimará o mercado e fará pelo menos alguns ajustes. A grande mídia precisa de uma economia saudável tanto quanto qualquer pequena empresa. No entanto, ainda não será desta vez que veremos o jornalismo brasileiro realmente comprometido com a verdade e respeitando a sociedade. Os grandes jornais e telejornais continuarão sendo os principais apoiadores no comunismo.

Na semana passada, Gregório Duvivier disse ao jornal Folha de São Paulo o que faria para resolver a crise brasileira: Dissolveria o congresso para impor expropriações e que só convocaria novas eleições quando julgasse que suas medidas já estivessem bem consolidadas. Traduzindo: Uma clássica revolução comunista. Qual a repercussão de suas palavras? Nenhuma. Lembrando: Duvivier é um dos principais nomes do meio cultural “contra o golpe e a favor da democracia”.

A deputada Jandira Feghali, que na câmara liderou a mesma campanha “contra o golpe e a favor da democracia” é filiada ao PCdoB, partido que apoia formalmente a ditadura da Coreia do Norte. Alguma vez a Rede Globo questionou isso? Nunca. Jandira Feghali continua tendo acesso aos microfones da maior emissora do país como se fosse a mais nobre defensora da liberdade.

Um dos fundadores do PSOL, Achile Lollo, pertenceu a um grupo terrorista na Itália, onde o próprio incendiou a casa de um adversário, causando a morte de duas pessoas, entre elas, uma criança.

O deputado estadual Marcelo Freixo, do mesmo PSOL, financiou e deu suporte jurídico a black blocs durante a onda de protestos em 2013.

No ano de 2014, o PSOL recebeu pouco mais de R$ 3 milhões do fundo partidário. No ano seguinte, o valor saltou para R$ 16 milhões. O PCdoB recebeu R$ 17 milhões para defender o comunismo. O PT recebeu R$ 116 milhões para destruir a economia brasileira. Partidos como PCO, PSTU e PCB, inexpressivos no congresso, mas com grande influência nos movimentos estudantis, receberam em 2015 mais de R$ 6,5 milhões de reais do governo para lutar contra a propriedade privada. O Instituto Paulo Freire recebeu quase R$ 600 mil para difundir o marxismo na educação. O MST, movimento não tem sequer um CNPJ, recebeu R$ 1,6 milhões para invadir fazendas e destruir centros de pesquisa. A UNE recebeu quase R$ 1 milhão pelo seu trabalho de recrutamento de comunistas. O governo petista já enviou mais de US$ 6 bilhões para regimes comunistas por meio de financiamentos obscuros. Os assassinos Che Guevara, Fidel Castro, Lamarca e Mariguela são homenageados com frequência dentro do congresso, nas universidades e em diversos eventos oficiais, sob total complacência da Rede Globo.

 

Pergunto:

Qual a intenção da Rede Globo ao santificar os terroristas que tentaram derrubar a ditadura militar para implantar uma ditadura comunista?

Em que sentido a ditadura militar brasileira foi pior do que os regimes comunistas da época?

Por qual razão a Rede Globo nunca se aprofundou sobre o grupo terrorista do qual participava a atual presidente da república a alguns de seus companheiros que vieram a ocupar e ainda ocupam altos cargos no governo?

Existe um bilhão de livros para compor uma cena romântica de novela. Sendo assim, por qual razão o livro escolhido pela Globo para uma cena estrelada pela queridinha Marjorie Estiano na novela Amor a Vida foi MeusTreze Dias com Che Guevara? A intenção era mostrar o lado poético da vida de um assassino? “É muito legal saber um pouco mais do Che, o que ele pensava…”, comenta a personagem Natasha, suspirando de admiração.

Que compromisso com a verdade é esse que não permite informar o cidadão comum sobre a verdadeira biografia dos líderes de movimentos e de partidos de extrema-esquerda e a afinidade deles com ditaduras e com autores que fundamentaram a teoria do totalitarismo comunista?

Que compromisso com a verdade é esse que não permite informar o brasileiro sobre a perseguição sofrida pelos cristãos em Cuba?

Que compromisso com a verdade é esse que não permite informar a população sobre a miséria generalizada que foi imposta pelos comunistas em TODOS os países que dominaram?

Que compromisso com a verdade é esse que chama de “manifestações populares” os eventos organizados por sindicatos e partidos comunistas que pagam pela presença dos participantes?

Na reportagem sobre o nazismo que foi ao ar hoje, a Globo News fez entrevistas com vítimas, identificou células do movimento, destacou os horrores dos campos de concentração mas… quando a emissora fez algo parecido sobre os horrores do comunismo? Nunca.

Insisto:

Como devemos julgar uma emissora que, a despeito dos tantos movimentos comunistas que nos ameaçam cotidianamente, ocupa seu horário nobre com uma reportagem sobre a “ameaça neonazista”? Quem já viu uma suástica sendo exibida na rua? Qual partido político defende as ideias nazistas? Será mesmo que o movimento neonazista que ninguém vê merece, no atual momento do Brasil, uma reportagem especial da Globo News? Não deveríamos suspeitar da intenção de se levar ao ar tal reportagem justamente no momento em que os grupos que defendem o PT acusam a oposição de ser golpista, fascista e… nazista?

Contra o nazismo, existem leis e o repúdio da mídia e da sociedade. E contra o comunismo?

Algo precisa ser feito.

Até quando estaremos reféns de uma mídia que dá voz a pessoas, grupos e partidos que lutam contra a iniciativa e a propriedade privada? Até quando seremos obrigados a ver grandes veículos de comunicação tratando como celebridades artistas e intelectuais que defendem ditaduras?

Algo precisa ser feito e eu digo o quê: Acabar com a legislação que impede o surgimento de novos canais de televisão.

País da fantasia

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No ano de 2011, houve uma série de explosões de bueiros na cidade do Rio de Janeiro. As explosões, na verdade, começaram dois anos antes, mas foi em 2011 que elas ganharam notoriedade na mídia, por causa do aumento no número de casos e dos feridos em sua decorrência.

Em dezembro de 2014, o menino Gabriel Martins de Oliveira Alves, de 2 anos, morreu depois de ser esquecido trancado dentro de um carro. O caso aconteceu em Vicente de Carvalho, zona norte do Rio de Janeiro, e trouxe à tona um problema grave, que tem tirado a vida de muitas crianças.

Qual é a relação entre bueiros explodindo e crianças esquecidas em carros? Normalmente, nenhuma. Mas, como normalidade não é o ponto forte do Rio de Janeiro, e nem do Brasil, os ocorridos acabam tendo muito a nos ensinar sobre a mentalidade que pauta as ações do Estado brasileiro, em todas as suas esferas.

Comecemos pelos bueiros. Em qualquer cidade brasileira, eles estão sob responsabilidade da Secretaria de Obras, e esta se encontra debaixo da administração do prefeito. Assim, como se costuma dizer nas empresas privadas, o problema tem um dono; no caso, o dono era Eduardo Paes. Um prefeito se assemelha, muitas vezes, a um presidente de empresa, no sentido de que deve assumir a responsabilidade por tudo o que acontece em sua organização – ele é louvado pelas coisas boas e cobrado pelas ruins, recebe o bônus do lucro e o ônus do prejuízo –, ainda que não tenha participação ativa em cada ato individual de setores, departamentos e empregados. Ou seja, se um bueiro explodiu e o prefeito ficou sabendo pelos noticiários, é dele o papel de reunir as pessoas certas e tomar medidas para que o problema seja sanado o quanto antes. Mas qual foi a atitude de Eduardo Paes, depois que o número de bueiros explodidos passou para dois dígitos? Se você pensou em “ele colocou suas equipes para trabalhar exaustivamente, contratou os melhores engenheiros e o problema foi resolvido”, está errado. Em janeiro de 2012, Eduardo Paes sancionou uma lei que proíbe o estacionamento de veículos sobre bueiros, ou “o bueiro pode até explodir, mas se pegar no teu carro a culpa não é minha, pois eu já te proibi de estacionar em cima dele”.

Vamos agora ao terrível caso do pequeno Gabriel. As investigações mostraram que ele tinha sido deixado no carro por uma criminosa, Cláudia Vidal da Silva, que fazia transporte escolar irregular e deixou o menino no carro para fazer as unhas em um salão de beleza. Qual foi o papel do Estado neste caso? Certamente, deveria ter sido o de processar e prender Cláudia, para que ela fosse punida por esse homicídio na medida da lei. Mas não foi isso o que aconteceu, pelo menos até agora. Passaram-se mais de dois meses até que Cláudia fosse indiciada; ela enfrentará, algum dia, um julgamento em tribunal, e não terá passado nem uma hora sequer na cadeia até que, eventualmente, seja condenada. Se condenada, terá diversas brechas jurídicas para permanecer o menor tempo possível presa; afinal, se até Suzane von Richthofen conseguiu passar ao regime semiaberto depois de assassinar os pais, não deve ser difícil para Cláudia fazer o mesmo.

Mas, para não decepcionar o público, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro resolveu agir. A repercussão do caso levou o deputado Tio Carlos a propor um projeto de lei, já aprovado em segunda discussão, que garantirá que os bebês fluminenses estejam finalmente salvos e seguros (aviso que estou sendo irônico): o projeto pretende obrigar todos os estabelecimentos públicos e privados a alertar motoristas a não deixarem crianças trancadas dentro de veículos estacionados – como se Cláudia não soubesse o que estava fazendo quando escolheu deixar uma criança de 2 anos no carro enquanto cuidava de sua “emergência” pedicural. Quem não alertar será multado. O projeto aguarda a sanção ou o veto do governador.

E assim caminha o Brasil, o país onde o “a culpa não é minha” está legislado e institucionalizado. Um país onde bandidos não usam armas porque sua venda é proibida, onde as pessoas não morrem de hipertensão porque os restaurantes não podem colocar sal na mesa, onde crianças são salvas por cartazes e onde bueiros deixam de explodir porque ninguém estaciona sobre eles. É praticamente o país da fantasia. Só falta o Tatu.

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O dia em que uma política do PSOL descobriu que não representa o povo

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Em um debate com Fernanda Melchionna, vereadora do PSOLa (Partido Somos Linha-auxiliar), citei o termo "mercado negro", a o que a militante reagiu, dizendo que eu estava usando um termo racista; expliquei-lhe a origem das figuras de linguagem com as cores (que nada têm a ver com tons de pele), ao que a socialisteen bradou: "ISTO É FASCISMO!" Contestei, perplexo: "Mas, dona, eu não opinei, apenas lhe dei informações..." Não adiantou; a metralhadora de rótulos já disparara.

Apresento este exemplo para ilustrar o que segue.

 

É preciso entender o que se passa nessas mentes, por que é impossível debater com pessoas de mentalidade revolucionária, por que elas contestam fatos e sustentam hipóteses abstratas, por que não aceitam a realidade e pregam idéias. Não é por mera hipocrisia nem mera vaidade nem mera estupidez nem mero autoritarismo. É tudo isso e mais um pouco. Eric VOEGELIN nos ajuda:

<< Quando passamos de Marx aos epígonos ideológicos no final do século XIX e início do XX, encontramos um nível intelectual já muito inferior ao que marcou a formação de figuras como o próprio Marx. E eis o principal motivo para o meu ódio das ideologias: elas vulgarizam as discussões intelectuais e conferem ao debate público uma coloração nitidamente oclocrática, TANTO QUE HOJE SE CHEGA AO PONTO DE CONSIDERAR FASCISTA OU AUTORITÁRIA UMA SIMPLES REFERÊNCIA A FATOS da história política e intelectual cujo conhecimento é absolutamente necessário para discutir os problemas que surgem no debate político. A condenação radical do conhecimento histórico e filosófico deve ser identificada como um fator importante em nosso ambiente político-social, porque aqueles que a ditam não podem sequer ser chamados de impostores intelectuais – seu horizonte de consciência é por demais limitado para que estejam conscientes de sua desonestidade objetiva. Devem, portanto, ser caracterizados como ANALFABETOS FUNCIONAIS COM UMA FORTE ÂNSIA DE AUTOPROMOÇÃO. >>

 


 

Neste debate em questão pude fazer o que muita gente gostaria: dizer a um político de esquerda que o que ele representa não é o povo, mas um projeto de poder que pretende moldar o povo e a realidade a uma ideologia fracassada, sanguinária e totalitária, valendo-se de um discurso demagógico e populista.

Foi no programa Ciranda da Cidade com Diego Casagrande, na rádio Band AM 640, em debate com a vereadora Fernanda Melchionna, do PSOL.

Esbanjando truculência e preconceitos, a vereadora parecia ter certeza de que na sede do partido-oxímoro, em alguma gaveta recôndita, estava guardada uma procuração irrevogável e irretratável para falar pelo povo.
Contudo, eu, como integrante legítimo da sociedade brasileira, do POVO, avisei a ela que estamos CAGANDO para seu partido e seu projeto político totalitário (como é, enfim, todo projeto socialista).

Posto aqui o áudio do debate na íntegra.

ATENÇÃO ESPECIAL A 1h55min

Para facilitar, segue a lista dos momentos importantes (pois há intervalos e outras interrupções):

00:06:25 a 00:39:30
Destaque: 00:29:00 - Explico porque o PSOL é LINHA AUXILIAR DO PT.

00:45:10 a 01:05:00
Destaque: 00:53:00 - Denuncio as práticas truculentas e antidemocráticas do PSOL e de movimentos de esquerda ditos sociais.

01:32:45 a 01:41:30
Destaque: 01:39:00 - Falo sobre o fundo moral dos problemas políticos.

01:50:25 a 02:02:00
Destaque: 01:55:45 - QUEBRA O PAU: ameaço Melchionna com processo por falsa imputação de racismo e explico a ela que O POVO NÃO QUER A TUTELA DE PARTIDOS COMO O PSOL.

A triste, desoladora e incômoda imagem que ilustra esta postagem é do Monumento às Vítimas do Comunismo, em Praga. No local, há uma placa explicativa:
<< 205,486 prisões, 170,938 exilados, 4,500 mortos nas prisões, 327 abatidos enquanto tentavam fugir, 248 executados. Este memorial é dedicado a todas as vítimas: não apenas aos que foram emprisionados e perderam a vida, mas também aos que viram a sua existência arruinada pelo despotismo totalitarista. >>

Refutemos a "proteção" socialista enquanto é tempo.
Ela está disfarçada, joga o jogo democrático das eleições e parece respeitar as instituições. Mas, cedo ou tarde, acabaremos engrossando a lista dos mais de cem milhões de mortos por essa ideologia.

Em tempo I: agradeço especialmente ao professor Olavo de Carvalho, que, com um porrilhão de aulas, textos e indicações de leitura, me forneceu boa parte da forma e do conteúdo da "munição" que "disparei".

Em tempo II: só consegui postar o debate agora, mais de dois meses depois, poque como um bom capitalista opressor, tenho trabalhado muito, tenho trabalhado mais que o maquiador da Regina Casé.

 

 

ORDEM DOS ADVOGADOS BOLIVARIANOS QUER CASSAR BOLSONARO POR CITAR USTRA, MAS COMUNISTA ASSASSINO PODE CITAR À VONTADE

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Nada me dá mais nojo do que o duplo padrão da esquerda. É algo simplesmente asqueroso, hipócrita demais. Ver gente afetadinha falando em nome da democracia enquanto defende a ditadura mais longa e assassina do continente, por exemplo, é de embrulhar o estômago de qualquer um. Ver idiotas com a camisa do porco assassino Che Guevara falar em “justiça social” é de lascar. E por aí vai.

Que esse seja o discurso típico dos jovens alienados, vá lá. Mas que a OAB tenha se transformado num antro de propaganda comunista, isso é absurdo. Não dá para chamar mais a OAB de Ordem dos Advogados Brasileiros. É preciso substituir o B por Bolivarianos. Sim, são advogados a serviço de uma causa tosca, nefasta, que é o bolivarianismo.

A OAB-RJ, vejam só, decidiu pedir a cassação do deputado Jair Bolsonaro. Motivo: ele citou Brilhante Ustra em sua fala no voto do impeachment, o que teria causado profundo impacto na presidente Dilma. A celeuma da esquerda nas redes sociais foi total. Mas notem o ridículo: a mesma turma não acha nada demais citar comunistas assassinos, terroristas, ditadores de esquerda, ou até cuspir na cara dos outros.

Esse duplo padrão é o que tira qualquer um do sério. Do lado direito, choveram críticas a Bolsonaro. Reinaldo Azevedo desceu o sarrafo, e vários liberais criticaram o deputado pela menção honrosa a alguém acusado de torturador. Mas você jamais verá a mesma atitude do lado de lá. Eis o ponto. A esquerda é canalha, cínica, hipócrita.

Flavio Morgenstern escreveu o texto definitivo sobre o assunto, expondo toda a hipocrisia dessa gente. Será que esse pessoal é contra a ditadura? Mas contra a ditadura MESMO? Morgenstern prova que não, que a revolta é da boca para fora, seletiva, falsa como uma nota de três reais. Segue um longo trecho:

O pronunciamento do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que dedicou seu voto a favor do impeachment ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, como “o terror de Dilma Rousseff”, ainda causa celeuma. Além das redes, onde Bolsonaro é figura carimbada, o voto de Bolsonaro fez com que a OAB carioca protocolasse pedido de cassação do mandato do deputado.

Não se sabe ainda qual exatamente o motivo. Uma razão possível seria a cusparada que o socialista ex-BBB Jean Wyllys lhe dedicou, e ele fascistamente não se forçou a ser atingido.

Mas talvez a OAB se atenha à letra de lei e critique o fato de o deputado ter homenageado o coronel Ustra após deputados homenagearem o terrorista Carlos Marighella, autor de um manual do guerrilheiro com capítulo especial sobre execuções, que usava carros-bomba que explodiam inclusive civis, como terroristas modernos. No Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, onde ficava o Consulado Americano, o jovem Orlando Lovechio, então com 22 anos, teve uma perna amputada pela primeira bomba da Ação Libertadora Nacional (ALN), organização de Marighella.

Ou o assaltante de bancos, assassino, seqüestradore outras coisas Carlos Lamarca, que matou lentamente junto com seu grupo o tenente da PM Alberto Mendes Júnior com coronhadas de fuzil, após torturá-lo.

Ou então o escorregadio Luiz Carlos Prestes, comunista da velha guarda (não os jovens, sonháticos e atrapalhados terroristas de esquerda que faziam guerrilha contra a ditadura militar para instaurar a ditadura do proletariado em modelos leninistas-stalinistas com apoio moral de Cuba, mas um comunista que era treinado pela própria União Soviética), que só na intentona matou 33 pessoas. Stalinista e posteriormente maoísta, só faltou Kim Il-sung e Pol-Pot como ídolos. Embora seu partidão comunista até hoje idolatre até a eterna dinastia de totalitários da Coréia do Norte.

Ou o ditador Getúlio Vargas, que se inspirava no nazismo (e é inspiração de Lula), que torturou e matou muito mais do que toda a ditadura militar junta, mandava homossexuais para campos de concentração e criou nossa legislação trabalhista, a CLT, de onde se fala hoje em “conquistas trabalhistas”, inspirando na fascista Carta del Lavoro, de Benito Mussolini (nada de “fascismo” como xingamento, aqui é fascismo original, camisa parda, Estado total etc).

Vargas, aliás, manteve relação com os nazistas, entregou a mulher de Prestes a Hitler (coerência não é o forte da esquerda) e, se não fosse uma manobra americana, teria feito o Brasil ser aliado do Eixo na Segunda Guerra. Fascismo o suficiente?

Ou ainda o tiranete Che Guevara, racista que dizia que negros não deveriam esperar nada da Revolução Cubana (Cuba possui 88% de população negra, qual foi o último membro do governo negro que você viu em Cuba?), que fuzilava crianças, matou um jovem por comer um pedaço de pão, também mandava homossexuais (e cabeludos e roqueiros) para campos de concentração, matou sozinho mais do que toda a nossa ditadura militar, chamava Stalin de “papai” e afundou tanto a economia que foi expulso pela própria Revolução que liderou.

O torturador Ustra ser mencionado desperta a indignação de muita gente, sendo que há poucas provas concretas de seus crimes. É a evidência de que a propaganda comunista venceu.

O mesmo sujeito que se mostra revoltado com a menção ao militar acaba se calando ou até elogiando figuras asquerosas que efetivamente torturaram e mataram milhares de pessoas, com requintes de crueldade chocantes.

Che Guevara fuzilava até mulheres grávidas e adolescentes! Mas é capaz de alguém com a camisa do assassino fazer coro aos indignados com Bolsonaro, pedindo sua cabeça ao lado da OAB. A mesma OAB comandada por Tico, digo, Felipe Santa Cruz, um petralha de carteirinha.

Morgenstern conclui: “Jair Bolsonaro merece sim um belo puxão de orelha por citar o coronel Ustra num momento em que ele nem tinha de aparecer – que dirá ter de ser ele o escolhido para ser citado nos 10 segundos a que tinha direito. Mas ainda falta ver quando veremos o mesmo comportamento quando se defende coisa muito pior sem gerar nem um memezinho de internet”.

Ah, a doce hipocrisia da esquerda! Como isso tudo me enoja…

 

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