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DESEMPREGO OFICIAL DE 11,4 MILHÕES DE PESSOAS: HERANÇA MALDITA DO PT

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 comentamos aqui a perda no ranking de competitividade mundial, fruto da visão ideológica equivocada do PT, que enxerga o mercado com desprezo e o estado como locomotiva do progresso. Agora vejam essa notícia:

O desemprego no Brasil chegou a 11,2% no trimestre encerrado em abril, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Mensal divulgados nesta terça-feira pelo IBGE. A taxa é a maior da série iniciada em 2012. Em igual período do ano passado, a taxa de desemprego no país ficou em 8%. Já no período entre novembro e janeiro — que é considerado o trimestre imediatamente anterior —, a taxa de desocupação foi de 9,5%. O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos ficou em R$ 1.962.

A previsão do mercado, segundo analistas consultados pela agência Bloomberg, era que a taxa de desemprego ficasse em 11,1%. As estimativas variavam entre 10,9% e 11,3%.

Na comparação com o período que vai de novembro de 2015 a janeiro passado, a taxa de desemprego cresceu 1,7 ponto percentual, de 9,5% a 11,2%. Em relação ao mesmo período do ano passado, a alta foi ainda mais intensa, de 3,2 pontos.

A população desocupada foi estimada em 11,4 milhões de pessoas, o que representa um aumento de 42,1% ou mais 3,4 milhões de pessoas procurando emprego em relação ao contingente observado entre fevereiro e abril de 2015. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, a alta é de 18,6% ou mais 1,8 milhão de desocupados.

Fonte: IBGE/GLOBO

Liberais às vezes se pegam muito em estatísticas, em linguagem técnica, no economês. Mas, por trás desses dados estarrecedores, que comprovam o fracasso retumbante do modelo petista/esquerdista de gestão, estão milhões de pessoas, de famílias. São trabalhadores que perderam seus empregos, que estão em busca de novas oportunidades, mas não as encontram. Gente que sofre a pior situação de todas: o desespero de não ter como se sustentar e aos seus familiares com a dignidade do próprio esforço, sem depender de esmolas estatais.

Estamos falando da Maria, que não tem mais o salário no final de todo mês e, por isso, não consegue mais colocar carne na mesa para seus filhos. Ou do José, que se sente humilhado por não ter mais condições de comprar o presente de aniversário para sua filhinha. Ou ainda do João, que achava ter subido de classe social e descobriu que foi tudo uma ilusão, que sua família terá de continuar dependendo do péssimo serviço do SUS.

Isso tudo tem um grande culpado: o PT. Ele é o responsável por essa desgraça anunciada. Economistas liberais alertaram várias vezes que esse seria o resultado inevitável de suas medidas no governo. Eu mesmo cansei de fazer tal alerta e avisar que era questão de tempo até que todas as trapalhadas batessem no emprego, o último a sentir o golpe já que é muito caro contratar, treinar e demitir no Brasil.

Que o PT tenha causado tanto sofrimento a milhões de brasileiros desempregados é algo terrível por si só. Agora, que o “partido” ainda repita que fez muito pelos mais pobres e que foi tirado do poder pelas “elites” que não suportaram todas essas “conquistas sociais”, isso já é ultrajante demais, cinismo em demasia. Por fim, que o próprio PT, usando seus braços sindicais, faça de tudo para impedir reformas que aliviem esse quadro sombrio, isso é mesmo psicopatia em alto grau. Trata-se de uma gente que não dá a mínima para o desespero dos mais pobres, que buscam empregos e não os encontram. É sadismo puro.

lancamento

Rodrigo Constantino


ESTADO: O GIGANTE QUE MATA E MUTILA

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Por Bordin Burke, publicado pelo Instituto Liberal

Associar os milhares de acidentes de trabalho fatais e graves que ocorrem anualmente no Brasil (em média 700 mil) à busca descomedida de ganhos por parte do empregador: eis uma prática bastante recorrente no Brasil, mas que se presta tão somente a apontar um motivo aparente dessa calamidade, e passa muito longe de construir uma solução definitiva.

Em uma sociedade livre, nada mais natural que cada um defenda seus interesses, desde que não sejam agredidos direitos de outrem – no caso, estaria sendo prestigiado o lucro em detrimento do direito coletivo a um meio ambiente laboral saudável. Todavia, será que o Estado brasileiro não estaria tolhendo a iniciativa privada dos meios necessários para a consecução deste comando constitucional (Capítulo II, art. 6o, inciso XXII)? Ou por outra: tratar-se-ia o imbróglio apenas de má vontade e negligência dos empresários descumpridores das normas de segurança e saúde no trabalho?

Uma significativa parcela desses acidentes (além de doenças ocupacionais desencadeadas) ocorre na indústria da transformação. É sabido, todavia, que esta atividade econômica encontra-se em estado de penúria, tendo regredido sua participação no PIB nacional a níveis dos anos 1950. E as razões apontam todas na mesma direção: a sanha arrecadadora do Estado – e sua incapacidade de devolver serviços de qualidade aos pagadores de tributos.

O fisco, quando avança de forma tão voraz sobre a produção no país, apropria-se de rendimentos que seriam reinvestidos nas empresas; O Banco Central do Brasil, quando percebe o potencial inflacionário contido no nível de consumo da economia e decide elevar juros para coibir parte desta demanda, engessa parte dos investimentos da indústria; a deficitária infraestrutura causa diversas perdas no transcurso do processo produtivo, aumentando os custos totais de produção; a falta de qualificação crônica da mão de obra onera a atividade econômica (que frequentemente precisa assumir os custos de capacitar os empregados praticamente do “zero”), reduzindo a eficiência do setor como um todo.

Disso tudo advêm dois resultados básicos: o primeiro, mais evidente, é que a Indústria, descapitalizada em razão da conjuntura econômica predominante há décadas em nosso país, fica sem possibilidade de investir em renovação de seu maquinário, permanecendo o parque fabril brasileiro com equipamentos muito antigos (alguns parecem medievais), os quais não atendem aos requisitos mínimos de segurança operacional – inclusive a prensa mecânica por engate de chaveta, que teria subtraído um dedo de Luiz Inácio.

Roldana

O segundo, não menos nefasto para os trabalhadores, é que as empresas, no afã de reduzir prejuízos, acabam cortando custos (dentre outras áreas) em segurança e saúde laboral, adiando (Ad Eternum), por exemplo, a adequação de suas máquinas e equipamentos aos ditames da Norma Regulamentadora no 12, medida essencial para redução de probabilidade de acidentes.

Incrementar os níveis de segurança ocupacional, aliás, não seria tão dispendioso se as empresas nacionais pudessem fazer uso, de forma mais frequente, de soluções caseiras, normalmente mais baratas. Todavia, elas esbarram em outra grande deficiência brasileira: a inovação!

Adotar práticas inovadoras em meio a tanta insegurança jurídica já seria uma aventura, mas  há outros fatores que emperram essa iniciativa, notadamente a escassez de crédito de longo prazo disponível no mercado para essa finalidade (fazendo com que as empresas precisem usar seus parcos recursos próprios), e, claro, a educação, onde a formação profissional científica, em especial na área de Engenharia, é preterida pela formação em Humanas (eis porque profissionais em Tecnologia da Informação são muito requeridos no mercado nacional). Nem teria como ser diferente, visto que a base em Matemática e Física dos alunos egressos dos níveis fundamental e médio costuma ser muito fraca – talvez não sobre muito tempo para ensino dessas matérias depois de tanto proselitismo político em sala de aula.

Inep 2011

 

Métodos de produção arcaicos (bastante dependentes de utilização de força física do trabalhador), muito presentes ainda no Brasil, além de reduzirem a competitividade das empresas nacionais, colaboram para o surgimento de doenças decorrentes de inconformidades ergonômicas, como lesões de esforço repetitivo (LER) e distúrbios osteo musculares relacionados ao trabalho (DORT).

Já a automação de determinados processos industriais, a seu turno, possui o condão não apenas de aumentar e melhorar a produtividade, mas também de oferecer mais segurança em atividades que envolvam temperaturas extremas, explosivos, fundições, processos químicos e outros geradores de riscos demasiadamente altos para trabalhadores humanos. Entretanto, esta possibilidade também se depara com uma barreira: o número de alunos do ensino médio no Brasil que frequentam ensino técnico gira em torno de 9% (muito pouco comparado aos 54% da Alemanha). Assim, automação, no Brasil, normalmente implica em redução do emprego, pois é muito difícil adaptar os empregados que perderam seus postos de trabalho para atividades mais complexas.

Ressalte-se que há outro fator que incentiva empregadores a exporem empregados a condições inadequadas de segurança: o baixo custo de descumprir as normas. Fiscalizações muito esporádicas (que geram concorrência desleal entre o empregador que foi compelido pelo Estado a cumprir as normas, e aquele que não as cumpre porque nunca foi auditado), multas de baixo valor, alta ocorrência de suspensão de embargos e interdições pela via judicial, baixos valores obtidos no Judiciário a título de indenizações por invalidez ou morte, e não responsabilização criminal por acidentes fatais.

Tudo isso desestimula o empresário a arcar com os severos custos de seguir à risca todas as obrigações legais. É aritmética básica. E assim segue a sina do brasileiro honesto, que se sente “otário” assistindo seu competidor “se dando bem” em cima de sua retidão moral.

Caso o leitor esteja se perguntando por que um trabalhador se submeteria a condições perigosas de labor, a resposta é simples: ele precisa! Como o Estado estrangula a iniciativa privada, ele reduz os postos de trabalho, e assim o empregado, para sustentar sua família, acaba por não ter alternativa melhor. Pelo mesmo motivo, alguns ainda preferem laborar em atividades ainda mais perigosas ou insalubres, posto que perceberão remunerações maiores.

Outra evidência do mesmo fato: até mesmo trabalhadores resgatados de condições degradantes, por vezes, acabam retornando para o mesmo empregador.

NR-35

Acidentes de trabalho e doenças laborais geram déficit na Previdência Social (pagamento de auxílio-doença e acidentário, aposentadorias por invalidez e pensões por morte), bem como altos gastos para o SUS. Além do prejuízo financeiro para o Estado, esta conjuntura torna muitos (outros) brasileiros dependentes do Estado, uma vez que eles não mais podem valer-se da própria força de trabalho para garantir sua subsistência. Terrível para sua autoestima – para a democracia.

Chaveta II

Transformar uma máquina de moer gente em um posto de trabalho relativamente seguro custa dinheiro. Então, se o Estado quer que o empresário promova tais adequações, poderia começar diminuindo a carga tributária escorchante. Quem sabe os sindicatos, que existem para defender o interesse de seus contribuintes (no caso, TODOS os trabalhadores, visto que não há como optar em “contribuir” ou não) poderiam dar um tempo nos protestos de legalidade duvidosa, e encampar uma luta pela reforma e simplificação tributária? A luta continua, companheiros! Ou… a alternativa é continuar enxugando gelo – e empilhando membros e corpos de inocentes.

lancamento

A “CULTURA DO ESTUPRO” DO MST: NÃO ESPERE REAÇÃO DAS FEMINISTAS

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Uma mulher, de 42 anos, foi estuprada em uma ocupação do Movimento Sem Terra (MST), na noite desta sexta-feira (4), no Bairro Castro Pires, em Teófilo Otoni (MG). Segundo a Polícia Militar, dois homens abusaram sexualmente da vítima e estão foragidos.

De acordo com os militares, a vítima, que apresentava sinais de embriagues, relatou aos policiais que estava em um bar, quando um homem a convidou para ir em um dos barracos da ocupação do MST. A vítima disse ainda que, ao chegar no local, um outro homem estava esperando.

A mulher foi encaminhada para um hospital da cidade, para realizar exames. Até o fechamento desta matéria a PM ainda realizava buscas e ninguém foi preso.

 

Sobre esse “estupro coletivo” não esperem muita revolta do movimento feminista. É que ele não atende ao verdadeiro objetivo da coisa, que é atacar o “homem branco ocidental”, o capitalismo, a democracia liberal, a burguesia. Quando os machistas vestem boina no estilo Che Guevara, estão perdoados. Há um salvo-conduto para qualquer crime se feito em nome da revolução comunista.

Senão, como entender um Jean Wyllys da vida vestindo a boina em homenagem a Che? Não sabe o deputado que o revolucionário era o maior machista antigay da história, que perseguia homossexuais e achava que o trabalho forçado em campos de concentração poderia “curá-los”?

Há figuras mais representantes do machismo tacanho do que os revolucionários fardados de Fidel Castro? O coronelismo nordestino ainda precisaria avançar muito para chegar a tal patamar. No entanto, as feministas não demonstram ódio aos comunistas “machões”, aos seguidores de Hugo Chávez na Venezuela, aos estupradores das Farc ou do MST. Por que será?

Ora, responder isso é o suficiente para não mais levar tais movimentos a sério. Não são em prol da mulher; são em prol do socialismo. E usam a desculpa da defesa da igualdade de gênero para impor sua agenda política.

Portanto, não espere manifestações contra o MST por parte das feministas. Elas estão dispostas a fazer vista grossa ao que acontece nesses “assentamentos”, assim como não parecem muito preocupadas com o machismo no mundo islâmico…

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Rodrigo Constantino

GAYS QUE APOIAM BOLSONARO E REJEITAM JEAN WYLLYS? SIM, ELES EXISTEM!

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Eis como funciona a mente de um coletivista totalitário: todos daquela classe, raça, gênero ou nação devem pensar como ele, que representa essa classe, raça, gênero ou nação. Os que não o fazem só podem ser “traidores”. De preferência, não existem. Era assim que os marxistas enxergavam aqueles proletários que nada queriam saber de revolução comunista. Foram eliminados, pois não pode existir um operário que não entenda a maravilha do comunismo e como os revolucionários incorporavam essa maravilha.

Como a nova “luta de classes” hoje se dá entre “minorias” e “reacionários”, qualquer um que for parte de uma das várias “minorias” deve, automaticamente, ser um “progressista” de esquerda. Um gay que defende livre mercado e valores conservadores? Isso não pode existir. Só tem um “problema”: existe. A vida é mais complexa do que os modelos simplistas desses coletivistas. Como mostram Ingrid Fagundez e Rafael Barifouse, nessareportagem da BBC Brasil sobre o que os gays que apoiam Bolsonaro e rechaçam Jean Wyllys pensam:

“Não tem como eu votar em Jair Messias Bolsonaro. Sabe por quê? Porque eu não sou do Rio de Janeiro (Risos). Se eu fosse do Rio de Janeiro, pode ter certeza que o meu voto seria dele. Nossa, mas como assim, você é um gay e você vai votar no Jair Messias Bolsonaro? Pois é, pois escute bem.”

Em sua página na rede social, Smith Hays, como é conhecido, publica mensagens contra a chamada agenda LGBT, o “kit gay” e as “feminazis” e elogia Trump e o capitalismo.

Ele é um dos representantes de um grupo que tem crescido na internet: o de homossexuais que, contrariando o senso comum, se identificam mais com Bolsonaro (PSC-RJ) do que com o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), o único político declaradamente gay no Congresso Nacional.

[…]

Os motivos que o levam a exaltar o deputado se repetem nas falas de outros de seus apoiadores na comunidade gay ouvidos pela BBC Brasil. As opiniões de Bolsonaro sobre o porte de armas e a pena de morte estão entre algumas das razões mais citadas.

“Defendo a castração química em caso de estupro e o porte de armas. Pena de morte…por que não? Por que uma pessoa não pode fazer um crime brutal e pagar com a própria vida? Temos leis muito brandas nesse país”, diz Junior.

[…]

As críticas ao deputado do PSOL são frequentes e recaem sobre sua forma de defender as bandeiras LGBT, que os integrantes desse grupo consideram agressivas e exageradas.

 

“É inaceitável que as pessoas se orgulhem de um homossexual vestindo uma camisa de Che Guevara. Como a gente pode elogiar um cara que detestava homossexuais? Partidos de esquerda apoiam a Rússia e a Coreia do Norte, que perseguem homossexuais. É um discurso contraditório”, diz Estellita.

Uma das mulheres mais proeminentes desse grupo majoritariamente masculino é Karol Eller, de 29 anos, que também diz repudiar as atitudes de Wyllys.

“Ele não representa a classe e nunca me representou. Uma das ações mais feias foi quando cuspiu num parlamentar. Quer chamar a atenção dos homossexuais.”

[…]

A rejeição a Jean Wyllys como representante por parte destas pessoas se estende também ao movimento LGBT como um todo. A militância é descrita por eles como “intolerante” e “promíscua”. Quem não quer participar do grupo é segregado, dizem.

“Quem na verdade está fazendo o discurso de ódio é essa minoria dentro do movimento. Apontam o dedo para gays que lidam com a situação de outra maneira. Se você não levanta bandeiras, não vai ser um deles”, diz Eller.

[…]

Gays defendendo posições conservadoras quanto ao avanço de direitos LGBT é algo que pode causar estranhamento em algumas pessoas.

No entanto, especialistas ouvidos pela reportagem explicam que, apesar de ser algo novo no Brasil, isso já ocorre em outros países, com “os republicanos gays nos Estados Unidos e, em certa medida, também na Europa”, segundo Lopes.

“A orientação sexual não determina ideologia política”, diz o professor da USP.

Pos é, meus caros. É totalmente viável ser gay e detestar Jean Wyllys (aliás, como não fazê-lo?), rejeitar o discurso coletivista e de ódio desses movimentos organizados, entender que por trás deles há uma agenda ideológica socialista e condená-la. Assim como é perfeitamente possível ser gay e valorizar tradições e instituições ocidentais, como a família, como fazia Clodovil, e repudiar a promiscuidade dessas passeatas em nome dos gays. Ser homossexual não precisa ser sinônimo de ser socialista depravado libertino.

É para isso que cada vez mais gente acorda. Mas muitos ainda morrem de medo da patrulha do grupo. Ora, coragem! Chegou a hora de sair do armário. Vocês não têm nada a perder além dos grilhões ideológicos. Vem para a direita democrática você também. Não precisa ser necessariamente apoiando Bolsonaro. Mas já é um bom começo rejeitar Jean Wyllys, Marcelo Freixo e o PSOL.

lancamento

Atentado em Orlando, o que a esquerda tem a ver com isso!

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Por Jefferson Viana, publicado pelo Instituto Liberal

Neste domingo, uma boate voltada ao público LGBT em Orlando, EUA, sofreu um dos maiores ataques terroristas da história recente: um americano, muçulmano, fuzilou cerca de cinquenta pessoas e feriu tantas outras. Muitos socialistas procuram jogar a culpa de tal tragédia nos chamados “discursos de ódio” ou na facilidade de se comprar armas no país. Porém, a tragédia de Orlando é a maior amostra de como as políticas de cunho socialista podem ter efeitos deletérios para uma sociedade ou nação.

Primeiramente, é preciso registrar que o criminoso viajou cerca de 200 quilômetros para praticar o crime, tudo porque a boate, lugar que seria alvo da sua loucura fanática, era uma gun free zone, ou sejaum ambiente inteiramente livre do uso de armas de fogo. Naturalmente, Omar Mateen, o agente terrorista, fez tudo de maneira arquitetada e consciente, pois buscou um ambiente onde ninguém portaria armas, tendo a covarde certeza de que seu ataque encontraria vítimas indefesas e obteria êxito. Graças às políticas de desarmamento civil, tão pregadas por lideranças da esquerda mundial, os criminosos, que por óbvio não têm nenhum compromisso com o cumprimento das leis, passam a ter baixa resistência da sociedade quando praticam seus crimes ou atentados terroristas.

O terrorista era de família muçulmana e seu pai, Mir Seddique, disse em entrevista à rede de TV NBC que o seu filho passou a ter raiva de homossexuais há alguns meses, quando viu dois gays se beijando na cidade de Miami. Antes de cometer o atentado terrorista, Omar jurou lealdade ao Estado Islâmico em uma ligação para a polícia. Muitos acusam a gestão Obama nos Estados Unidos de ser leniente com grupos terroristas islâmicos, sugerindo que alguns deles foram praticamente criados pelo governo americano durante a chamada “Primavera Árabe”. Neste período, as milícias radicais derrubaram, com apoio norte-americano, os ditadores presentes em seus países, porém não substituíram a maneira tirânica de praticar a política. Naquele momento, Obama optou por não combater as ações do Estado Islâmico da maneira que um exército armado deve ser combatido e agora colhe suas consequências.

É importante frisar que o atirador era membro ativo do Partido Democrata, o mesmo do atual presidente americano. De orientação social-democrata, porém cada vez mais à esquerda, haja visto a pré-candidatura à presidência do senador Bernie Sanders, declaradamente socialista. Soma-se a isso a inspiração totalitária de Obama, principalmente no tocante à chamada Segunda Emenda da Constituição Americana, que prevê o porte de armas para civis. Os Democratas acusam os opositores Republicanos de serem opressores das minorias e de totalitarismo, mas tanto o atirador de Orlando quanto Barack Obama praticam tais teorias, cada um à sua maneira. E tal episódio ainda mancha a candidatura de Hillary Clinton para a presidência dos Estados Unidos, pois a mesma silenciou-se sobre o corrido, em particular porque Omar Mateen foi membro ativo do partido.

Entretanto, o maior culpado talvez seja o chamado multiculturalismo. Intelectuais de esquerda, como mostra de forma brilhante Thomas Sowell em Os intelectuais e a sociedade, tem o pensamento que diversas culturas e religiões podem coexistir em harmonia, afirmando que não existe superioridade cultural. Todavia, a cultura islâmica não é uma cultura de liberdade. Na maioria dos países islâmicos, as chamadas minorias não têm direito algum. Mulheres não podem sequer mostrar o rosto e são vistas como inferiores aos homens, gays são apedrejados apenas pelo fato de serem gays e as liberdades individuais são cerceadas por Aiatolás, Sheiks, déspotas e ditadores te toda espécie.

A esquerda se cala ao ver todas estas violências em nome da manutenção do ataque à cultura judaico-cristã. Acusa-se a matriz cultural ocidental de ser opressora com as minorias. Todavia, diferentemente do que pensam os setores da esquerda cultural e intelectual, existe sim cultura superior e esta superioridade se impõe objetivamente no modo como são tratadas as liberdades individuais e como são responsabilizados os indivíduos por suas ações.

Que a tragédia de Orlando abra os olhos do mundo para o que a esquerda globalista vem fazendo planeta afora: criando políticas populistas originárias de tragédias morais e fiscais ou promovendo o relativismo que busca outros culpados – como as armas e a direita – e minimiza a consequência da Agenda política esquerdista. Em resumo, é a eterna busca pelo inimigo interno-externo.

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LULA PRESO? O BRASIL PRECISA DISSO PARA VIRAR ESSA PÁGINA SOMBRIA DE SUA HISTÓRIA

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Integrantes da força-tarefa da Operação Lava-Jato avaliam que já possuem “elementos concretos” para denunciar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em pelo menos três das seis frentes de investigação contra o petista. Os investigadores aguardam a remessa definitiva dos documentos contra o ex-presidente para Curitiba, determinada na segunda-feira pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, para apresentar as denúncias sobre o tríplex do Guarujá, a reforma no sítio de Atibaia e o aluguel de contêineres para o transporte de acervo de Lula, pagos pela OAS.

Na terça-feira, a defesa do ex-presidente informou ao GLOBO que recorrerá da decisão de Teori, que enviou as investigações às mãos do juiz Sérgio Moro. Nos próximos dias, os defensores devem entrar com embargos no STF. Foram enviados para Curitiba três petições, três inquéritos e dez ações cautelares. Todos os processos estão sob sigilo. Entre os casos enviados para Moro está o inquérito sobre o sítio de Atibaia e o tríplex de Guarujá, ambos em São Paulo.

[…]

Há seis frentes contra Lula nas investigações da Lava-Jato. Além da suspeita de ter recebido favores das construtoras Odebrecht e OAS na reforma do sítio de Atibaia, Lula é acusado de ser proprietário de um tríplex em Guarujá, no litoral paulista, também construído pela OAS, conforme O GLOBO revelou em 2014. A empreiteira ainda teria pago R$ 1,2 milhão, valor gasto por Lula para guardar o seu acervo pessoal, após sua saída da Presidência da República, em 2011.

Além dessas três suspeitas, os investigadores apuram ainda se o Instituto Lula e a empresa LILS Palestras, de propriedade do ex-presidente, foram usados para recebimento de vantagem indevida de empreiteiras em troca de contratos na Petrobras.

Lula está apavorado com Moro, e sabe que uma eventual prisão se aproxima. É verdade que parte das investigações se trata sobre coisas menores, como ocultação de patrimônio. Mas não vamos esquecer que Al Capone foi pego pelo imposto de renda. No mais, como lembra Merval Pereira em sua coluna de hoje, consta lá a investigação atrelada ao petrolão, e é esta que pode mandar o ex-presidente para o xilindró:

Lula deve ser acusado pelos Procuradores de Curitiba por ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro nos processos sobre o apartamento triplex do Guarujá e o sítio de Atibaia, além de favores recebidos da empreiteira Odebrecht pelo armazenamento, durante todo o período desde o fim de seu mandato, de suas coisas pessoais trazidas de Brasília.

Caso seja condenado pelo juiz Sérgio Moro, poderá perder a condição de ficha limpa, se a condenação for confirmada em segunda instância. Por esses crimes, dificilmente Lula irá para a cadeia, pois as penas são pequenas e devem ser transformadas em serviços comunitários.

Mas há outros processos, especialmente o principal deles, que trata do esquema do petrolão. Ontem foi revelado pelo site Congresso em Foco um pedido de inquérito do Procurador-Geral da República Rodrigo Janot ao STF em que ele afirma que Lula “é investigado inter alia [entre outras coisas] pela suspeita de que, no exercício do mandato presidencial, tenha atuado em posição dominante na organização criminosa que se estruturou para obter, mediante nomeações de dirigentes de estatais do setor energético, em especial a Petrobras S/A, a BR Distribuidora S/A e a Transpetro S/A, vantagens indevidas de empresas prestadoras de serviços, em especial de construção civil”.  

Já cansei de falar aqui que o Brasil só vai passar essa sua fase sombria a limpo no dia em que Lula for preso. Desmascarado ele já foi, mas é preciso o ato simbólico da prisão, pois simbolismos importam na política. E o sinal de avanço institucional do país será quando isso ocorrer e não houver grandes reações, for visto como uma coisa normal.

Eduardo Cunha chega perto de seu fim de linha também, e ninguém viu gente nas ruas gritando “mexeu com Cunha, mexeu comigo” ou “Cunha guerreiro do povo brasileiro”. Quem gosta de bandido é o PT. Quem trata bandido como herói são os petistas. E é isso que precisa ser página virada em nossa política.

Deve ficar bem claro que o PT não é um partido, mas uma máfia disfarçada de partido, que tinha não um líder, mas um guru com forte culto à personalidade, típico de regimes totalitários. O Brasil terá dado um importante passo rumo à civilização quando o ex-presidente, tido como o chefe desse esquema todo, for parar atrás das grades. Ninguém está acima da lei. Muito menos um populista que é o maior responsável pela destruição de nosso país.

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O QUE É MAIS FÁCIL: CONSEGUIR UM FUZIL AR-15 NA FLÓRIDA OU NO RIO?

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A esquerda não percebe sua própria incoerência. Ou, se percebe, tem mesmo uma agenda ideológica e não liga para fatos, lógica e coerência, o que é mais provável. Vejam só esses dois casos que mais parecem de esquizofrenia. Ancelmo Gois, conhecido esquerdista que foi até treinado pela KGB, com certeza faz coro aos “desarmamentistas”. Não obstante, postou em sua coluna hoje:

O que é mais fácil? Comprar uma AR-15, como fez o insano Omar Mateen, nos EUA, onde o comércio é legal, ou no Rio, onde esse fuzil é mais comum do que chuchu na serra nas comunidades sob o domínio do tráfico? Cartas para a Redação.

Na própria pergunta está implícita a resposta: é mais fácil ainda no Rio, ao menos se você é um bandido, alguém com ficha corrida na polícia. O outro caso é de Zuenir Ventura, também conhecido esquerdista, que escreve em sua coluna:

Para o lobby da chamada “bancada da bala” na nossa Câmara dos Deputados, alimentada pela bilionária indústria de armas e munições, vale a advertência do presidente Barack Obama: “Isso mostra como é fácil que uma pessoa consiga uma arma e dispare dentro de uma escola, um restaurante, cinema ou boate”. Adeptos do bangue-bangue alegam que, se algum cidadão estivesse armado ali, teria evitado a chacina, matando antes o louco assassino. O certo, porém, é que se o atirador não dispusesse de tanta facilidade para comprar legalmente uma pistola e um fuzil AR-15, não teria causado tantas mortes (o AR-15 é a arma preferida dos traficantes cariocas e a que foi usada em 14 massacres ocorridos em território americano, sete dos quais no ano passado).

Cáspita! O próprio Zuenir, logo depois de falar que a proibição dificultaria o acesso do terrorista ao fuzil, reconhece que a arma é a preferida dos traficantes cariocas, ou seja, é a coisa mais fácil de se conseguir ilegalmente no Brasil. Será que Zuenir não percebe mesmo sua incoerência? O Brasil tem mais restrição à venda de armas, e mais armas, pesadas ou não, nas mãos de bandidos. Mas a solução nos Estados Unidos é… proibir a venda de armas!

A tese de uma agenda ideológica ganha força quando vemos o restante do artigo, um ataque a Trump e uma incapacidade total de usar o termo “radicalismo islâmico”, como se as causas do atentado fossem várias, menos essa. Isso sem falar que há suspeitas de que o grande “homofóbico” era… gay! Mas deixemos isso de lado. Vejam o que diz Zuenir:

Talvez as investigações não consigam descobrir com absoluta exatidão a motivação do atirador — se fanatismo homofóbico, terrorismo doméstico, loucura solitária ou, o que é mais provável, um pouco de cada uma dessas patologias. O que se sabe com certeza é que a tragédia será usada na campanha eleitoral, com grande possibilidade de favorecer a candidatura de Donald Trump, que já está explorando o medo e a xenofobia. E não, claro, por solidariedade aos gays, aos quais têm tanta aversão quanto aos muçulmanos, mas para responsabilizar os democratas e sua candidata, Hillary Clinton, acusando-os de complacência com o “inimigo”. Suas primeiras declarações foram para defender restrições à imigração e não ao uso indiscriminado de armas.

Ainda bem que o Brasil não tem um arauto da intolerância como Trump (Será que não?).

O “inimigo” está entre aspas, pois, claro, o radicalismo islâmico não é o inimigo pela ótica esquerdista de Zuenir. O inimigo é o fuzil. O maldito AR-15, que vários americanos possuem como hobby e que atira somente em alvos inanimados, como a própria arma. Se ao menos o governo americano tornasse sua compra ilegal, como acontece no Rio… ops!

Respondendo a pergunta do título: depende. Se você for um bandido, um traficante, um criminoso ou mesmo um terrorista, sem dúvida é mais fácil conseguir o fuzil no Rio. Mas se você é um cidadão de bem, que quer apenas uma arma para treinar tiros ao alvo, aí é infinitamente mais fácil na Flórida. No Rio é impossível.

lancamento

LEGADO OLÍMPICO: O CASO GREGO

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Por Jefferson Viana, publicado pelo Instituto Liberal

O governo grátis fez mais uma vítima. O Estado do Rio de Janeiro, na última sexta-feira, decretou estado de calamidade pública devido a problemas de fluxo de caixa. Os gastos exorbitantes realizados pelo  Governo do Estado, principalmente para a realização dos Jogos Olímpicos e da Copa do Mundo, deixaram o caixa do governo do Estado do Rio de Janeiro com um déficit de R$ 19 bilhões, segundo previsão do secretário estadual de Fazenda, Júlio Bueno, em entrevista ao portal G1.

Não é a primeira vez que vemos falta de planejamento dos governos – e suas consequências – na realização de eventos esportivos. Na Grécia, os Jogos Olímpicos de 2004 deixaram rastros na economia do país e o tal “legado das Olimpíadas” foi uma dívida praticamente impagável e problemas na economia grega que se mantém até hoje.

Em 1997, os gregos conquistaram o direito de sediar as Olimpíadas de 2004, ganhando de candidaturas de capitais como Roma (Itália), Estocolmo (Suécia), Cidade do Cabo (capital legislativa da África do Sul) e Buenos Aires (Argentina). A cidade escolhida foi Atenas, capital do país e local da primeira Olimpíada da era moderna em 1896.

A Grécia, um dos berços culturais da humanidade, tem uma grande riqueza em sua história e na cultura, todavia nunca foi um país rico. A principal fonte de riquezas do país helênico sempre foi o turismo, já que  não dispõe de riquezas naturais,  agricultura desenvolvida e de grande escala e, muito menos, de um forte setor industrial. Diante desse cenário, o governo da Grécia não teve outra opção senão contrair empréstimos para poder honrar o compromisso da realização dos Jogos Olímpicos. Do total de €8,9 bilhões que foram gastos para a realização dos jogos, que também contemplou a construção de arenas e de infraestrutura, € 7,2 bilhões vieram do Estado, que arrecadou esse dinheiro através de impostos, venda de títulos da dívida pública, retirada de fundos da União Europeia e em empréstimos contraídos com bancos franceses e alemães.

O governo grego esperava recuperar uma parte do dinheiro com a venda ou concessão das arenas utilizadas nos Jogos Olímpicos, para poder começar a quitar os empréstimos. Porém conseguiu levantar apenas 25% do valor esperado. E muitas arenas faraônicas construídas para a realização dos Jogos, como o Ginásio da Paz e Amizade, que sediou as competições de vôlei, tornou-se  um elefante branco. E foi em  2009 que a bolha grega começou a estourar. A realização dos Jogos em 2004 foi o ponto de  inflexão da política de irresponsabilidade fiscal que tomou conta da Grécia entre 1997 e 2009 e que teve repercussão mundial com a eleição de Alexis Tsipras, do partido de extrema esquerda Syriza para o cargo de primeiro-ministro em 2015. Porém, a situação da Grécia estava  tão calamitosa que Tsipras não teve outra opção senãorever alguns conceitos de sua campanha e passar a realizar ajustes fiscais por pura necessidade. O chamado legado Olímpico para Atenas e para a Grécia se resumiu a alto endividamento público e a elefantes brancos espalhados pela capital.

O Rio de Janeiro está colhendo as consequências de gastos irresponsáveis e superfaturamentos de obras, tanto dos locais para realização das provas quanto das obras de infraestrutura na cidade. E a conta chegou agora, faltando apenas poucos dias para a abertura dos Jogos. E, com o encerramento das Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, ficarão as  dívidas, que continuarão aumentando cada vez mais, irão saltar aos olhos de todos os sempre famosos  “elefantes brancos” na capital fluminense, já que muitos locais de provas provavelmente  serão praticamente inutilizados no pós-Olimpíada. Isso sem contar a lista de obras inacabadas espalhadas pela capital. Então, finalmente,  todos irão se perguntar: seo maior legado olímpico para o Estado do Rio de Janeiro foi a irresponsabilidade fiscal, será que realizar a Olimpíada valeu mesmo a pena? É evidente que não.

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O MANUAL DA IDIOTICE NEOESQUERDISTA

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Por Maria Lucia Victor Barbosa, publicado pelo Instituto Liberal

Na magistral obra de Plinio Apuleyo Mendoza, Carlos Alberto Montaner e Alvaro Vargas Llosa, “O Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano”, explica Mario Vargas Llosa no prefácio:

A idiotice que impregna esse “Manual” não é a congênita, mas de outra índole. Postiça, deliberada e eleita, se adota conscientemente por preguiça intelectual, modorra ética e oportunismo civil. Ela é ideológica e política, mas acima de tudo, frívola, pois revela a abdicação da faculdade de pensar por conta própria, de cotejar as palavras com os fatos que elas pretendem descrever, de questionar a retórica que faz às vezes de pensamento. Ela é a beataria da moda reinante, o deixar-se levar sempre pela correnteza, a religião do estereótipo e do lugar comum.

No Brasil temos o PT como grande partido de esquerda e partidos nanicos que gravitam ao seu redor, São dotados da mesma idiotice a que se referiu Mario Vargas Llosa, sendo bom esclarecer que temos três grupos de idiotas neoesquerdistas: o que compõe a massa de manobra, os oportunistas e as espertas lideranças políticas:

Os que se tornam massa de manobra são os que recebem uma lavagem cerebral que geralmente começa na juventude, quando se é doutrinado na escola ou na universidade por professores marxistas pertencentes ao PT. Sem maturidade para cotejar os fatos à luz da realidade os cérebros juvenis absorvem algumas noções marxistas recheadas com palavras de ordem.  Aprendem que ser de esquerda é ser bom, defensor dos pobres, um sujeito de caráter. Na direita, ao contrário, está a elite maldosa, seguidora de um tal de neoliberalismo, opressora dos fracos e oprimidos. Idealistas, em busca de bandeiras que justifiquem seu existir às vezes sem graça, os jovens abraçam com ardor ideias que os transformarão em fanáticos. Tudo será justificado em nome da fé.

Nas universidades ou alunos e professores seguem essa trilha ideológica ou simulam que seguem. Isso porque, não ser petista significa não conseguir nada, nem bolsas nem acesso a pós-graduações nem mesmo, no caso dos alunos, notas para passar se a prova não contiver teor marxista.

Os jovens doutrinados quando formados seguirão idiotizados. Serão artistas, profissionais liberais, clérigos, sindicalistas, militantes do PT ou de pequenos partidos de esquerda, ou seja, lá o que for. Nenhum terá noção do que foi o comunismo com seus horrores e opressões.

Para reforçar essa deformação intelectual recentemente o MEC quis tirar do ensino a História europeia. Apenas se aprenderia sobre América Latina e África, sem dúvida, com base em louvações e inverdades como, por exemplo, crer que democracia perfeita só existe em Cuba e na Venezuela

 

Os idiotas neoesquerdistas desconhecem o que foram os totalitarismos comunistas e nazista, irmãos xifópagos que infelicitaram a vida de milhões de pessoas. Ruins, dizem soberbamente, são os Estados Unidos, o grande Satã Branco onde vão frequentemente passear, comprar, estudar, tratar da saúde, sendo que muitos vão para morar.

Se nem todos passaram por universidades, a massa de manobra foi sendo generalizada na sociedade através de uma visão distorcida de mundo na qual se repete que para ser decente a pessoa tem que ser de esquerda. Note-se que nenhum dos nossos partidos políticos, esses trampolins para alcançar o poder, se rotulam de direita. São de esquerda, centro-esquerda, centro e, no máximo de centro direita. Direita virou palavrão. Conservador e neoliberal, que não têm a mesma significação conceitual, são insultos.

Foi através desse processo orientado pelo Foro de São Paulo, entidade que congrega as esquerdas latino-americanas, que o PT triunfou para chegar agora à sua profunda decadência cuja causa reside na ganância, na incompetência e na corrupção institucionalizada de suas lideranças cujo chefão é Lula da Silva.

Na verdade, as lideranças de esquerda em todo mundo nunca fugiram deste padrão. No poder enriqueceram, se tornaram corruptos, se aferram ao poder e produziram ditaduras cruéis.

Escapamos por enquanto disto por conta do retumbante fracasso do governo petista, mesmo assim, em que pese o desastre sob o comando de Dilma Rousseff que levou o País aos abismos da recessão, da inflação, da inadimplência, do desemprego, dos Pibinhos, muitos idiotas neoesquerdistas ou espertos oportunistas bem pagos dos movimentos sociais, sindicais ou estudantis vão às ruas gritar: “volta querida”, “fora Temer”. Prova que o PT quase acabou, mas o petismo segue firme.

Dia destes em Brasília, uma manifestação cuja maioria devia ser petista tornou-se o símbolo máximo da idiotice neoesquerdista. Perto do Palácio da Alvorada um bando tirou a parte de baixo das roupas e exibiu seus traseiros gordos para depois gritar: “Fora Temer”. Mostraram assim que é com essa parte do corpo que raciocinam e não com o cérebro. Isso por si só explica muita coisa sobre o neoesquerdismo. Imagine-se o que acontecerá se Rousseff voltar. Com o perdão da expressão, viveremos sob a ditadura de uma bundocracia.

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.

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12 CONSIDERAÇÕES SOBRE A SAÍDA DO REINO UNIDO DA UE

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Por João César de Melo, publicado pelo Instituto Liberal

Pela histeria da mídia internacional, parece que a Rainha Elizabeth declarou guerra contra o resto da Europa e a RAF bombardeou Paris. Vamos, então, esclarecer algumas coisas:

1 – O artigo 50 do Tratado de Lisboa, assinado em 2007, concede a qualquer país o direito de sair da União Europeia. Diante disso, pergunto: Qual o absurdo na decisão da população do Reino Unido?

Respondo: Não há absurdo. Há, apenas, o inconformismo da grande imprensa e da intelligentsia internacional que tenta, a todo custo, formar um arquétipo social, econômico e político. O velhíssimo cacoete comunista de controlar tudo e todos.

2 – Através de um processo democrático, foi eleito um prefeito muçulmano em Londres. A esquerda comemorou.

Através de um processo democrático, foi decidida a saída do Reino Unido da União Europeia. A esquerda se descabelou. Quer anular o plebiscito.

Isso demonstra que para a esquerda a democracia é uma conveniência, não um princípio. Festejam quando a maioria apoia suas ideias. Desqualificam quando a maioria as rejeita.

Ao menosprezar que o voto pelo Brexit foi uma decisão majoritariamente dos cidadãos mais pobres de cidades pequenas, torna-se evidente que os ideais “progressistas” são ideais elitistas. São os mais ricos que desejam permanecer na União Europeia.

3 – Sim, o movimento pela saída da UE foi promovido por grupos xenófobos, mas isso não desqualifica o resultado, tampouco seu benefício.

Há uma grande distância entre a saída da UE e a imposição de políticas xenófobas no Reino Unido. Cabe a sociedade regular as ações do governo.

Apesar do perfil xenófobo da liderança do movimento Brexit, a população que votou em seu favor não é necessariamente xenófoba no sentido que a grande imprensa sistematicamente tenta nos fazer crer. Os eleitores do Brexit apenas se sentem coagidos por serem obrigados a sustentar uma política de imigração praticamente sem controle e que despeja nas pequenas cidades dezenas de milhares de pessoas que, apenas por estarem ali, passam a receber todo tipo de ajuda do governo sem estarem sujeitos a quaisquer responsabilidades, sequer ao compromisso de respeitar a cultura e a religião local.

Será mesmo tão difícil se colocar no lugar de um cidadão comum, que vive numa mesma região desde quando nasceu, que trabalha duro todos os dias e que de repente começa a ver pessoas de outra cultura e religião se instalando ao seu redor à custa dos impostos que ele paga porque assim foi decidido por burocratas em Bruxelas?

O fato não explorado pela grande mídia: A maioria dos imigrantes muçulmanos opta por países como Alemanha e Reino Unido apenas visando seus programas sociais; e neles se instalam sem o interesse em se integrar à sociedade e à cultura local; não raro, cobrando que o governo adote políticas de acordo com a religião deles. Isso é justo?

Quem, que defende isso, aceitaria em sua casa um visitante que impusesse a todos seus próprios hábitos?

4 – Além da questão da imigração, há também a insatisfação dos pequenos empresários com as regulações da UE, que beneficiam principalmente a grande indústria. O mesmo acordo que aboliu alfândegas e impostos também criou uma série de normas e burocracias.

 

Com toda certeza, os burocratas que assinam essas medidas não tem noção de como elas encarecem e desgastam a vida de um pequeno empresário.

5 – O termo União Europeia se transformou em eufemismo de distribuição de lucros e prejuízos entre os países, punindo governos austeros e premiando governos irresponsáveis.

A Grécia cometeu graves erros de administração, ocultou seus dados por alguns anos e quando a bomba estourou, mandou a conta para a União Europeia, que a repassou para todos os países do bloco. Isso é justo?

6 – Os custos com o acolhimento de imigrantes também são distribuídos entre todos os países, a despeito da opinião da população residente.

Para os burocratas sediados em Bruxelas e para os anjinhos socialistas de todo o mundo que amam os imigrantes com os quais não convivem, é muito fácil arbitrar que esse ou aquele país tem que receber imigrantes e ponto final. Difícil é a situação do cidadão comum que não é apenas obrigado a sustentar isso, mas também a tolerar aqueles que sequer respeitam sua cultura e religião.

7 – Para manter o livre trânsito de pessoas e mercadorias não é necessária uma caríssima (mais de 140 bilhões de Euros em 2015) estrutura política-burocrática como a União Europeia. Bastam assinaturas. Acordos podem ser firmados a partir de simples reuniões.

8 – A ideia de que os países europeus precisam da UE para se evitar conflitos não passa de um capricho socialista, pelas razões descritas na primeira consideração.

A humanidade amadureceu na medida em que o capitalismo se desenvolveu. O mundo civilizado aprendeu que é muito mais vantajoso estreitar relações comerciais do que invadir o vizinho para se apossar de suas riquezas. A Europa de hoje não é mais a Europa de um século atrás.

9 – O mundo não vai acabar por causa disso. Pouco ou nada mudará com a saída do Reino Unido da União Europeia. Acordos comerciais e políticos serão feitos caso a caso. O país continuará recebendo imigrantes, porém, a partir de seus próprios critérios, o que é um direito deles – assim como o é a cada indivíduo, que seleciona suas amizades a partir de afeições e interesses.

10 – A imigração não é um problema em si. O problema é a concessão de benefícios aos imigrantes. Primeiro, porque não é justo que cidadãos locais sejam obrigados a arcar com os custos de recém-chegados com os quais não têm qualquer relação ou afinidade. Segundo, porque quando um país se oferece para recebê-los, cria-se automaticamente uma demanda e o interesse político.

11 – Quem não está satisfeito com a situação de seu país tem todo o direito de buscar outro, porém, sem lhe cobrar nada além de liberdade para trabalhar.

12 – Pessoas que se sensibilizam com o drama dos imigrantes, que acham que eles merecem ajuda, devem se organizar para esse fim, dispor de seus próprios recursos para socorrê-los. O que não pode ser feito é cobrar que os governos obriguem todos a viabilizar isso.

Pessoas é que devem ajudar pessoas. Voluntariamente.

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A revolução da liberdade

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No dia de hoje, o mais importante é resgatar o espírito da Revolução Americana e o que ela simboliza para a humanidade. O professor João Carlos Espada escreveu um belo texto sobre o assunto, com ênfase para essa passagem, que muitas vezes é ignorada:

Foram revolucionários, sem dúvida, e bastante: atreveram-se a desafiar e vencer o maior império marítimo da época. Mas não foram revolucionários ardentes. Fizeram aquilo a que Gertrude Himmelfarb chamou uma “revolução relutante”. Diferentemente da revolução francesa, a americana enraizou as suas reivindicações na tradição constitucional britânica da Magna Carta, evitando planos abstractos sem raízes no passado e na experiência acumulada ao longo das gerações. E centrou imediatamente a sua atenção na consolidação de instituições representativas estáveis, em equilíbrio e controlo mútuo, solidamente enraizadas nas populações autóctones e na protecção dos seus modos de vida.

Entre os muitos aspectos dessa prudência encontra-se a sábia combinação dos princípios abstractos e universais da revolução com o enraizamento nacional do novo regime republicano que estavam a fundar.

Segue, então, um artigo meu que vai ao encontro dessa visão dos acontecimentos:

A revolução da liberdade

A palavra revolução desperta certo incômodo, e com toda razão. Pensamos logo na Revolução Francesa, que acabou levando ao Terror e à ditadura napoleônica. Ou na Revolução Bolchevique, que em poucos meses degolou mais inocentes do que décadas de regime czarista. Ou ainda na Revolução Cubana, que derrubou um ditador apenas para colocar outro muito pior em seu lugar.

Mas há ao menos uma revolução que mudou muita coisa, e para melhor. Foi a Revolução Americana. E o livro de Gordon S. Wood sobre ela faz um sucinto relato que merece ser lido por aqueles interessados no assunto. Resgatar as principais origens, os acontecimentos marcantes, e as reformas que se sucederam à Independência Americana é uma forma de preservar os valores da liberdade.

Para começo de conversa, os próprios americanos envolvidos no processo de luta pela independência enxergavam, à época, sua nação emergente como “líder de uma revolução mundial em prol do republicanismo e da liberdade”. Ali se daria uma nova experiência capaz de servir como um farol para o resto do mundo. E, de fato, foi isso que aconteceu. A Revolução Americana inspirou muitos outros povos. Infelizmente, menos do que outros experimentos de viés mais coletivista, como a própria Revolução Francesa.

No epicentro da revolução estava a insatisfação com o crescente avanço da Coroa Inglesa sobre os bolsos nos colonos americanos, para custear guerras distantes. Além de mais impostos, sem a devida representação política, o governo britânico passou a tolher mais a liberdade dos americanos, interferindo em sua flexibilidade legislativa e nas atividades comerciais. A resistência popular começou a crescer e ganhar força, com ares de rebelião até anárquica em alguns casos.

Além da revolta contra a expansão do poder estatal, os colonos americanos lutavam pelos direitos do homem comum, em detrimento de uma visão mais aristocrática européia. É fato que vários líderes do movimento faziam parte da elite, mas havia também gente simples, alimentando a ideia de que o mérito valia mais do que o berço. Essa poderosa ideia, da igualdade perante as leis, do “self-made man”, tão bem capturada no panfleto famoso de Thomas Paine que incendiou a nação, seria uma mola propulsora como nunca se viu antes.

 

Apesar de ideias tão revolucionárias, vale notar que não havia uma ruptura drástica com a cultura predominante na Inglaterra como tivemos nas demais revoluções. Esse ponto é importante para explicar porque somente esta revolução deu certo. O conservador Edmund Burke chegou a fazer uma análise na véspera da revolução, em 1775, de que os americanos “temiam o desgoverno a distância e farejaram a aproximação da tirania em toda brisa maculada”, e, por isso, teriam antecipado o sofrimento antes que ele os atingisse.

Ela seria, então, um movimento intelectual e conservador, para preservar antigas liberdades. Há, sem dúvida, grande parcela de verdade nesta visão. O clima de caos instaurado pelas rebeliões crescentes e o avanço do governo britânico fizeram com que as elites americanas quisessem, de certa forma, preservar o máximo possível da liberdade que já desfrutavam. Mas é inegável que ela trouxe enormes mudanças de cunho liberal, que abalaram as estruturas do país, e fizeram o poder e o dinheiro mudarem de mãos em grande velocidade.

Guerra vencida e independência conquistada, a despeito do desprezo que muitos ingleses sentiam pelos milicianos desorganizados da colônia, os americanos libertos partiram para uma nova modelagem da política. No começo, grande parte da energia e da atenção foi destinada ao estabelecimento das novas constituições estaduais. O governo central ou o Congresso não estavam nos planos esperançosos dos revolucionários. Havia enorme desconfiança com todo tipo de poder central.

Uma confiança extraordinária foi depositada nas assembléias legislativas populares. Não havia um sentimento nacionalista disseminado, e poucos americanos poderiam conceber a criação de uma república continental una e completa. Mas houveram abusos de poder na esfera estadual mesmo assim. Somado a isso, o alto custo da guerra, financiada em boa parte pela emissão desenfreada de papel-moeda, criou um clima de insatisfação após a vitória. Havia, ainda, a dificuldade de fechar acordos comerciais em nível internacional, e vários países europeus se fecharam para os produtos americanos. Teve começo uma forte pressão por algum tipo de consolidação maior do poder na esfera federal.

A Convenção da Filadélfia acabou por criar uma nova Constituição que delegou mais poder ao governo central, após intenso debate filosófico entre federalistas e antifederalistas. Mas mesmo após esta maior centralização de poder, os americanos jamais abandonaram a desconfiança em relação ao governo, e por isso mantiveram diversos mecanismos de pesos e contrapesos para coibir abusos. Mesmo depois de tanto tempo, e após contínuos avanços do poder central, os estados americanos ainda preservam um grau de autonomia de causar inveja mundo afora.

Essa, talvez, seja a grande receita do sucesso americano. Eles foram capazes de contrabalançar um excesso de otimismo esperançoso de liberais como Paine e Jefferson com o maior ceticismo conservador de John Adams. Eles buscaram um equilíbrio entre a ampla descentralização de poder e certo grau de concessão pragmática à esfera central, ajudando a alimentar o patriotismo dos americanos. Eles depositaram enorme ênfase no homem comum, mas não jogaram no lixo a importância das elites, e sempre desconfiaram da democracia popular sem freios institucionais.

Não é nada fácil replicar essa receita, naturalmente. Nem mesmo os próprios americanos têm se mostrado capazes de sustentar um equilíbrio complexo desses. As liberdades individuais têm sofrido constantes ataques governo após governo. Mas o que foi ali plantado por aqueles homens ainda pode manter a chama da liberdade acesa. Se, com todos os obstáculos e tantos problemas no caminho, eles conseguiram criar algo tão incrível, então não podemos desistir da luta. Ela vale o esforço, como os americanos já demonstraram uma vez.

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FILHOS DA LIBERDADE

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“O maior e principal objetivo de os homens se reunirem em comunidades, aceitando um governo comum, é a preservação da propriedade.” (John Locke)

Neste domingo, dia 4 de julho, os americanos celebrarão mais um aniversário de sua independência. O grande divisor de águas entre a era da servidão e da liberdade foi a Revolução Americana. Ali seria selado o direito do povo a um governo que respeitasse as liberdades individuais como nunca antes fora visto. A famosa passagem da Declaração de Independência, de 1776, deixa isso claro: “Consideramos estas verdades evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade”.

A independência americana foi conquista de um povo que não aceitava a subordinação facilmente. A Grã-Bretanha, bastante endividada, tentou impor mais tributos aos colonos. A primeira tentativa foi a Lei da Receita de 1764, conhecida como a Lei do Açúcar. Em seguida foi sancionada a Lei do Selo em 1765. Isso despertou a fúria dos colonos, e houve forte reação de grupos organizados de comerciantes, conhecidos como “Filhos da Liberdade”. Os gritos ecoavam que “sem representação não há tributação”.

A Coroa inglesa insistiu com as Leis Townshend em 1767, que aumentavam as taxas alfandegárias sobre produtos básicos britânicos. Seguiram-se boicotes altamente eficazes, e o governo britânico recorreu à força. Por fim, a Companhia das Índias Orientais adquiriu o monopólio sobre a importação de chá para as colônias, culminando na famosa “Festa do Chá”, em Boston. Era a gota d’água para os americanos.

O panfleto político escrito por Thomas Paine, em janeiro de 1776, jogou lenha na fogueira revolucionária. Paine atacou a monarquia, e referiu-se ao rei como “o tirano da Grã-Bretanha”. Para ele, a escolha era simples: permanecer sob o jugo de um tirano ou conquistar a liberdade. Paine deixou claro que o papel do governo era garantir a segurança, e destacou que ele, mesmo no seu melhor estado, “não é mais que um mal necessário”.

Outro nome de extrema relevância para a independência americana é Thomas Jefferson, que ficou famoso como o autor da Declaração de Independência. Jefferson fez campanha pela separação entre a Igreja e o Estado e pela liberdade religiosa. A fermentação política nas colônias ocorria no contexto do Iluminismo, sob a influência de pensadores como John Locke. Um estado laico com foco na proteção das liberdades individuais, eis a essência da Revolução Americana.

É verdade que nem todos estavam incluídos nesses direitos individuais que os “pais fundadores” defenderam. Muitos deles, membros da elite americana, eram proprietários de escravos. Era este o contexto da época, infelizmente. Mas parece inegável que na própria Declaração de Independência estavam plantadas as sementes que levariam à abolição dos escravos. Os principais abolicionistas baseavam sua causa em princípios morais, retomando a idéia da lei natural advogada por Jefferson na Declaração.

O famoso caso “Amistad”, de 1839, foi o primeiro no qual se apelou para a Declaração. O ex-presidente americano John Quincy Adams fez uma defesa eloqüente dos africanos presos: “No momento em que se chega à Declaração de Independência e ao fato de que todo homem tem direito à vida e à liberdade, um direito inalienável, este caso está decidido”. Abraham Lincoln foi outro que apelou constantemente à Declaração para defender a causa abolicionista. Outro abolicionista conhecido, David Walker, escreveu em 1823 um texto citando os trechos da Declaração. Martin Luther King Jr., em seu mais famoso discurso contra o racismo, faz alusão direta ao trecho da Declaração onde todos os homens são criados iguais.

A Revolução Americana representou um marco na história. Combateu o excesso de tributação, assim como a ausência de representação política. Lutou pela separação entre a Igreja e o Estado. Entendeu que o governo serve para proteger as liberdades individuais, e que cada um deve ter sua propriedade preservada, assim como deve ser livre para buscar a felicidade à sua maneira. Buscou limitar ao máximo o poder estatal, protegendo os indivíduos da ameaça do próprio governo. Compreendeu que a descentralização do poder é fundamental. Em resumo, criou a primeira República com bases realmente liberais.

Infelizmente, os próprios americanos parecem ter esquecido as principais lições de seus fundadores. Que neste aniversário seu legado possa ser lembrado.

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Armas e a desonestidade como método

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Nos últimos dias os jornais e portais foram inundados com reportagens sobre as armas e o desarmamento e, claro, na maioria das vezes em defesa do segundo. Dentre tudo que li e vi, mais do mesmo. Teses que já foram defenestradas em 2005 quando aqueles que defendiam o comércio legal de armas e munições e, portanto, eram contra o desarmamento, venceram de forma acachapante e inequívoca. Vitória essa jamais respeitada. Das diversas reportagens, destaco a da revista Veja.

A matéria intitulada “O Mapa da Violência Armada nos EUA”, da revista citada, traz como subtítulo: “Com mais de 30.000 mortes por ano causadas por armas de fogo; os EUA lideram o ranking de violência entre as nações desenvolvidas. Pesquisadores de Harvard comprovaram que “há uma correlação altamente significativa entre as taxas de homicídios e a disponibilidade de armas”. E é ai que a desonestidade começa...

Quantas vítimas as armas fazem nos EUA? 30 mil?

Nenhuma! As armas não fazem vítima nenhuma! Acredite, senhor jornalista, as armas são objetos inanimados, desprovidos de vontade e só causam qualquer coisa quando operados por mãos humanas. É chato explicar o óbvio, muito chato mesmo, mas necessário.

Mas de onde saiu esse número de 30 mil? Explico! Até alguns anos atrás os desarmamentistas americanos se apoiavam na premissa que a taxa de homicídios com o uso de armas nos EUA era altíssima para padrões civilizados. O problema, para eles, é que as taxas desabaram nos últimos 30 anos e o número total de mortos acabou por alcançar patamares que não sustentavam a possibilidade de maiores – e portanto desnecessárias – restrições. Qual foi a saída? Inflacionar o número de “vítimas de armas de fogo” incluindo suicídios, homicídios justificáveis (legítima defesa), acidentes e intervenções policiais e terrorismo. Chegaram com isso às faladas 30 mil mortes anuais. O número que importa, para a discussão em questão, é apontado pelo CDC (Centers for Disease Control and Prevention) em seu estudo anual chamado National Vital Statistics Reports de 2013 que aponta 11.208 homicídios cometidos com armas de fogo, portanto, 20.000 a menos que o indicado na reportagem.

Armas causam suicídios?

Tanto quanto garfos causam obesidade! Ao incluir os suicídios nas mortes causados “por” armas de fogo, a desonestidade cresce, pois não há um só estudo sério e conclusivo que comprove que a existência da arma como um fator predominante para esse tipo de ocorrência. Se a disponibilidade de armas fosse a variável determinante não teríamos o Brasil com o oitavo maior número de suicídios no mundo, tampouco o desarmado Japão. O índice japonês de 18,5 suicídios para cada 100 mil habitantes é, por exemplo, três vezes o registrado no Reino Unido (6,2) e 50% acima da taxa dos Estados Unidos (12,1), da Áustria (11,5) e da França (12,3). O campeão em suicídios é a Coreia do Sul, também com enormes restrições às armas, com o assustador número de 28,9 suicídios por 100 mil habitantes.

E a fonte?

O imbróglio não se encerra nisso e o mais grave de tudo foi a utilização de uma obscura entidade civil de Washington chamada Gun Violence Archive que, em tese, rastreia e contabiliza os chamados Mass Shooting. Para essa entidade houve 136 incidentes nos primeiros 164 dias do ano. No mesmo parágrafo o jornalista indica que “Para o FBI (a polícia federal americana), a definição de “mass shooting” é um tiroteio que resultou em quatro ou mais mortes. Usando essa contagem, o número de incidentes cai para apenas três, com 73 mortes.” Oras bolas! Porque então usar os números da tal entidade e não do FBI? Simples, né? O número não era sensacionalista o suficiente.

Um tiro na credibilidade!

A credibilidade da Gun Violence Archive fica próximo do zero absoluto uma vez que utiliza notícias como fonte primárias de seus dados! Sim, isso mesmo que você entendeu, o levantamento é feito com base em matérias jornalísticas e há erros enormes nessa contabilização como, por exemplo, um caso em 2015 contabilizado três vezes, contabilização de casos que envolveram armas de pressão, inclusão de casos claros de guerra de gangs e acerto de contas entre criminosos como sendo casos de ataque armado! Já imaginaram se o Brasil adotasse esse critério para definir os chamados “mas shooting” em território nacional? Seríamos os campeões do mundo! Se houve algum massacre aqui, o pior de todos foi na credibilidade da revista que apela ao sensacionalismo para justificar o injustificável.

Pesquisadores de Harvard comprovaram?

HUmmm...Não, não comprovam. Os ditos pesquisadores, cujo estudos analisei anos atrás e que já foram destruídos pelo professor John Lott não são conclusivos e não comprovam a relação de causa e efeito para o binômio “mais armas, mais crimes”. O que eles fazem é estabelecer uma correlação que, em tese, apontam para uma direção. O que temos em tais “estudos” é conhecido pela expressão “post hoc ergo propter hoc, cuja tradução seria "depois disso, logo causado por isso". Um erro, um vício, um defeito muito comum em estudos deste tipo. Trata-se de uma falácia lógica, ou correlação coincidente, que consiste na ideia de que dois eventos que ocorram em sequência cronológica estão necessariamente interligados através de uma relação de causa e efeito. Temos como exemplo disso a ideia que o desarmamento no Brasil poupou x número de vidas. Uma falácia lógica que tratarei no próximo artigo. A verdade é que quando o assunto é desarmamento e armas a desonestidade é método.

Bene Barbosa

 lancamento

CRIMINALIDADE É FRUTO DA IMPUNIDADE, E NÃO DA DESIGUALDADE

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O principal problema é a impunidade. O crime é um negócio para quem entra nele. Se compensa, a pessoa continuará a se beneficiar. Se a probabilidade de punição é pequena, ela entra nessa vida e não tem nenhum motivo para querer sair. Trata-se de um ciclo vicioso: a impunidade atrai mais gente para o crime, ao mesmo tempo que incentiva sua continuidade

Enquanto permanecer a absurda ideia de que bandido é vítima do meio social, o quadro da criminalidade no Brasil só tende a piorar. A população já está cansada desse discurso de que o problema é a falta de educação e/ou de oportunidade. Educação e oportunidade de ocupação são úteis, até certo ponto, em relação à prevenção. Mas como solução ao problema, em nada ajudam.

Combater a criminalidade com políticas de educação é como querer curar câncer de pulmão parando de fumar. Não adianta mais! Sem quimioterapia não tem cura! A punição é uma quimioterapia para o crime.

Já se tornou público e notório que uma grande parcela dos crimes é cometida por reincidentes. Frequentemente, lemos notícias de assaltantes presos pela enésima vez sendo soltos logo em seguida. Estivessem presos, não teriam como circular por aí roubando, matando, cometendo tantas outras barbáries.

Nesta semana, um policial militar de 29 anos de idade, pai de família, foi morto a sangue frio em Porto Alegre, quando realizava uma abordagem ao veículo de três suspeitos. As imagens foram captadas por um morador que filmava tudo em um celular do alto de sua residência. As imagens chocaram o país.

A Brigada Militar (como é chamada a PM no Rio Grande do Sul) emitiu uma nota, cujo trecho deve ser destacado:

O PM se preocupa que, se errar, sim, ele será condenado. O PM se preocupa. Neste cenário, ele perdeu. Perdeu, mais uma vez, uma família. Perdeu, mais uma vez, a Instituição. Perdemos todos nós, pessoas de bem!!! Ganhou a IMPUNIDADE, causa maior do crime alimentado pelas drogas. Certamente aqueles meliantes têm imensa ficha criminal...[i] (grifo nosso)

Não é coincidência que tragédias como essa estejam ocorrendo enquanto o STF decide que, no caso de falta de vagas nas cadeias para novos condenados, os presos mais antigos devem ter progressão de pena antecipada para possibilitar o cumprimento de pena daqueles. [ii]

É bom lembrar que crimes são cometidos por pessoas de todas as classes, sendo que alguns são tão requintados que só podem ser realizados por pessoas bem instruídas, com graduação avançada e de alta posição social, tais como, por exemplo, os crimes do colarinho branco. Querer atribuir a violência à desigualdade é estigmatizar o pobre como um criminoso em potencial.

Nós vivemos num Estado de Direito, no qual todos são iguais perante à lei e a ela estão sujeitos. Cada cidadão é responsável pelos seus atos, principalmente perante à sociedade, quando decide praticar um crime.

Por tudo isso, é preciso acabar de vez com a impunidade no Brasil, para todos os tipos de crimes, dos menores aos mais hediondos, cada um recebendo a pena proporcional à sua gravidade, sem jamais deixarem de ser punidos, independente de quem venha a cometê-los.

Para tornar possível que nossas cidades voltem a desfrutar de paz e segurança em curto prazo, algumas medidas e mudanças legislativas urgentes deveriam ser tomadas, dentre as quais:

 (1)  Fim da progressão de pena, que dá o direito a criminosos de voltarem às ruas sem antes terem cumprido integralmente a pena justamente aplicada, e muitos deles para delinquir novamente;

(2)  Redução da maioridade penal, colocando um fim à incoerência da Constituição, que entende ser um jovem de dezesseis anos maduro o suficiente para decidir o futuro político da nação, mas o julga incapaz de discernir sobre os atos criminosos que pratica (ainda, muitos jovens com dezesseis anos de idade já têm também estrutura física de adulto, o que os torna excelentes executores de crimes para seus mandantes maiores de idade);

(3)  Devolver ao cidadão sem antecedentes criminais o direito de se defender com força proporcional à dos bandidos, respeitando-se, assim, a decisão do povo que já votou contra o estatuto do desarmamento – e vez que nem mesmo o policiamento ostensivo tem o poder de tornar o Estado onipresente, é importante que se respeite essa liberdade;

(4)  Construção de novos presídios, tantos quantos forem necessários, para que juízes não mais frustrem o trabalho dos policiais, que colocam suas vidas em risco para entregar bandidos ao Poder Judiciário, o qual, por sua vez, tem os libertado pelo simples fato de que não há espaço suficiente para encarceramento, como já admitiu o próprio STF.

Se alguém perguntar como se pode ter tanta convicção que essas medidas seriam eficazes, a resposta é simples: porque se elas forem levadas a cabo, o número de criminosos soltos vai cair drasticamente, assim como vai tornar o crime bem menos atrativo e mais arriscado para quem já está envolvido ou pensando em se envolver com ele. É uma questão de lógica.

Repito: enquanto mídia, acadêmicos, juristas e legisladores continuarem enfatizando e reverberando essa falácia de que o bandido é a vítima, e que o problema principal é a falta de educação e de oportunidade, nossa realidade só vai piorar.

A criminalidade sempre será proporcional à impunidade.

 


 

[i]Coronel Alfeu Freitas Moreira, Comandante-geral da Brigada Militar. Disponível em: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/policia/noticia/2016/07/comandante-geral-da-brigada-militar-faz-desabafo-apos-morte-de-soldado-6382888.html#. Acesso em 05 de julho de 2016.

[ii]O Antagonista. O STF Quer Acabar com os Presídios. Disponível em: http://www.oantagonista.com/posts/que-tal-acabar-com-os-presidios. Acesso em 05 de julho de 2016.

 

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VOCÊ PODE REJEITAR O CAPITALISMO, MAS NÃO PODE REJEITAR O ESTADO

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Por João César de Melo, publicado pelo Instituto Liberal

O capitalismo é frio e cruel. Nele, precisamos pagar por tudo, até por comida. Nada é de graça.

O capitalismo não tem coração. Não tem sentimentos. Não valoriza o amor das pessoas. Seus agentes só pensam em lucrar. Transforma seres humanos em monstros gananciosos.

O capitalismo é frio e cruel, mas existe uma coisa que ele não faz: não nos obriga a fazer parte dele. Fábricas não nos obrigam a comprar seus produtos. Bancos não nos obrigam a contratar seus serviços. Sendo assim, qualquer pessoa que não concorde com ele pode simplesmente rejeitá-lo.

Em vez de morar em bairros valorizados pela especulação imobiliária, os críticos do capitalismo podem ir morar na periferia.

Em vez de participar do mercado opressor, um profissional anticapitalismo pode criar uma empresa sozinho ou em parceria com amigos para oferecer produtos bons, baratos e sustentáveis, pagando salários justos aos funcionários, concedendo-lhes todos os direitos trabalhistas e contratando prioritariamente os “excluídos pelo capitalismo”.

Em vez de serem capitalizados, os lucros podem ser convertidos em ações sociais.

Essa empresa pode não ter conta em banco, não tomar empréstimos, não pagar juros, não se submeter às armadilhas capitalistas.

Os equipamentos e os móveis dessa empresa podem ser feitos de materiais reciclados.

Suas instalações podem ser projetadas de uma forma que a torne autossuficiente em energia, que utilize água da chuva e que trate seu próprio esgoto.

Enquanto aguarda que outros anticapitalistas desenvolvam computadores que não sejam produzidos no sistema de divisão do trabalho que explora os trabalhadores e enriquece os empresários, pode-se tocar a vida fazendo contas e armazenando dados em cadernos feitos de papel reciclado.

Em vez de fechar sua vida numa bolha individualista, o anticapitalista pode manter sua casa aberta aos sem-teto e sua dispensa disponível aos famintos. Pode, também, se alimentar apenas de produtos orgânicos, cultivados em comunidades autossustentáveis ou em seu próprio quintal.

O anticapitalista pode substituir a televisão por uma biblioteca de livros produzidos em impressoras desenvolvidas por outros anticapitalistas.

Enquanto aguarda o desenvolvimento de roupas boas, baratas e super legais fabricadas em confecções que não visam o lucro, pode-se vestir apenas peças usadas, trocadas em brechós comunitários.

Sua casa pode ser feita inteiramente com materiais naturais. Em vez de revestimentos comprados em lojas capitalistas, suas paredes podem ser cobertas por pichações e grafismos de artistas de rua.

Nas férias, em vez de voar até a Europa em aviões produzidos e utilizados para se obter lucro, o anticapitalista pode velejar numa jangada ou remar num tradicional barco caiçara até a África, onde distribuiria sua própria renda entre as populações historicamente exploradas pelos homens brancos dos países ricos.

Em caso de doença, pode substituir os medicamentos de grandes multinacionais pela medicina tradicional dos povos das florestas.

Nada impede que os anticapitalistas construam hospitais, escolas e universidades sem fins lucrativos, fabricando eles mesmos todos os equipamentos necessários, priorizando o atendimento gratuito e de qualidade às pessoas de baixa renda.

Tudo isso poderia ser colocado em prática com ainda mais facilidade em áreas rurais, estabelecendo parcerias com comunidades indígenas e quilombolas.

Em resumo, todas as pessoas que não concordam com o capitalismo podem oferecer a si mesmas estilos de vida independentes ou, em conjunto com outras, construir comunidades autônomas moldadas pelo amor e pelo espírito coletivo. Não há nada que as impeça de fazer isso.

Infelizmente, as pessoas que não concordam com o papel desempenhado pelo estado não têm essa liberdade. Todas são obrigadas a pagar impostos, concordando ou não com sua finalidade. Todas são obrigadas a seguir suas leis, por mais absurdas que algumas sejam.

Todas as pessoas passam a vida pagando impostos sobre tudo mas logo que morrem, o estado aparece para cobrar uma percentagem até sobre a herança que foi deixada para os filhos.

O estado obriga cristãos a financiar grupos anticristãos, empresários a financiar grupos comunistas, fazendeiros a financiar grupos que invadem fazendas, pessoas que não gostam de futebol a financiar a construção de estádios de futebol.

O estado nos obriga a sustentar artistas dos quais não gostamos e regalias usufruídas apenas por altos funcionários do próprio estado.

Enquanto o capitalismo, com toda sua frieza e crueldade, nos permite rejeitá-lo, o estado, com toda sua sabedoria e bondade, não nos oferece sequer a liberdade para nos defender de um agressor.

Nenhuma empresa capitalista tem o poder de nos prender ou de se apossar de nossos bens porque nos recusamos a consumir seus produtos. O estado o tem. O estado o exerce.

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A ÚNICA REVOLUÇÃO IMPORTANTE HOJE NO BRASIL É A REVOLUÇÃO LIBERAL, DIZ ARNALDO JABOR

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Acabo de dar uma espetada em Arnaldo Jabor num texto sobre a visão “progressista” da nossa “direita” acerca dos Estados Unidos. De fato, basta ser antipetista no Brasil para ser visto como liberal ou conservador, o que é uma baboseira tremenda: basta pensar nos tucanos da social-democracia de centro-esquerda.

Dito isso, é inegável a evolução de Jabor, do comunismo juvenil para essa social-democracia “progressista” que já até admite as vantagens do capitalismo, do mercado e do liberalismo. O “liberal” Jabor ainda é no sentido americano do termo: o homem é fã de carteirinha dos esquerdistas Obama e Hillary Clinton. Mas nem por isso vamos ignorar os avanços.

Em sua coluna de hoje, Jabor ataca uma vez mais o esquerdismo xiita, jurássico, ultrapassado do PT, para concluir que necessitamos de uma revolução bem diferente daquela sonhada por essa gente: de uma revolução liberal. Diz ele:

Esse é nosso torto processo: com as ilusões perdidas, com a história em marcha a ré, estranhamente, andamos para a frente. O Brasil se descobre por subtração, não por soma. Chegaremos a uma vida social mais civilizada quando as ilusões chegarem ao ponto zero. Erramos muito, quando vivíamos cheios de fé e esperança — dois sentimentos paralisantes.

Nessa época, a Guerra Fria, Cuba, China, tudo dava a sensação de que a “revolução” estava próxima. “Revolução” era uma varinha de condão, uma mudança radical em tudo, desde nossos amores até a reorganização das relações de produção. Não fazíamos diferença entre desejo e possibilidade. “Revolução” era uma mão na roda para justificar a ignorância da esquerda burra. Não precisávamos estudar nada profundamente, pois éramos “a favor” do bem e da justiça — a “boa consciência”, último refúgio dos boçais.

[…]

Assistimos agora à luta entre um desejo de reformas econômicas essenciais e a resistência dos interesses políticos sórdidos.

Mas, no final das contas, mesmo com esse engarrafamento dos escândalos, já houve um avanço em nossa consciência crítica. Estamos bem menos “alienados”. E, por conta da complexidade de nossa economia e da política que a abertura permitiu, as conquistas da democracia não vão sumir. Estamos desiludidos, porém mais sábios.

Ou seja, diante do tumor marxista vulgar entranhado na alma desses “revolucionários reacionários”, teremos de fazer uma cirurgia: o enxugamento do Estado que come a nação, inchado de privilégios e clientelismo. Ou seja, a única revolução importante hoje no Brasil seria uma revolução liberal.

De fato, a perda de certas ilusões é talvez um bom começo para a prudência na política. E prudência remete ao liberalismo clássico, com algum viés conservador, não aos utópicos revolucionários. É sinal de amadurecimento. E à medida que o sujeito entende isso, percebe os problemas reais do funcionamento prático do estado, mais perto ele está de uma receita efetivamente liberal.

Jabor, a julgar por sua visão sobre a política americana, não chegou lá ainda. É, no máximo, um “liberal” entre aspas, um “progressista” que aprendeu a respeitar certas coisas básicas da vida real, como o mercado e o político de carne e osso, sujeito às paixões humanas, ao contrário dos santos abnegados imaginados pelos utópicos.

Com um pouco mais de tempo – e novas desilusões, desta vez com a esquerda americana – quem sabe Jabor não chega ao liberalismo clássico mesmo, e passe a nutrir simpatia até mesmo pelos Republicanos que aprendeu a odiar em sua juventude? Afinal, se teve uma “revolução” que foi realmente liberal, foi a Americana. E não resta a menor dúvida de que os Republicanos conservadores estão bem mais perto dos ideias dos “founding fathers” do que os Democratas “liberais” que Jabor tanto gosta.

Rodrigo Constantino

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ESQUERDA CAVIAR: SOCIALISTA HOLLANDE GASTA MILHARES DE EUROS COM… XAMPU!

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Ah, a dolce vita da esquerda caviar! Aquela que “ama” os pobres, que só prega a “igualdade”, mas que adora viver no luxo capitalista, como só os magnatas conseguem fazer. Vejam só essa descoberta: o gasto com xampu do socialista Hollande chega aos milhares de euros!

Atentai para a cifra: cerca de $ 11 mil por mês para aquela “bela cabeleira”! Gente, isso dá quase R$ 40 mil ao câmbio atual. Alô, igualitários! Alguém da esquerda caviar tem noção ainda de quanto isso representa para as pessoas reais, aquelas que trabalham para se sustentar?

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Não é novidade que Hollande não tem muita queda pelos mais pobres. Isso foi relatado em livro por sua ex-mulher. Muitos ignoraram, pois pode ser coisa de fera ferida. Mas as declarações estão lá, denotando um “abnegado” um tanto elitista e esnobe, como todo socialista poderoso.

Agora temos uma ideia de como ele trata os trabalhadores, analisando o caso do cabeleireiro: “Ele está à disposição do presidente 24 horas” e, devido à sua completa dedicação a Hollande, “perdeu o nascimento de seus filhos” ou não esteve com eles quando quebraram um braço, disse sua advogada, Sarah Levy, de acordo com o jornal “El País”. Os porta-vozes do Eliseu não esclareceram se o presidente forçou o cabeleireiro a trabalhar sabendo que a mulher estava dando à luz, ou se o profissional não o informou sobre a situação.

 

Aliás, nossa socialista tupiniquim também ficou conhecida pelos gastos astronômicos com a juba de vilão dos Incríveis. Dilma gastava uns R$ 3 mil por penteado com o japa, aquele que recebia grana por fora, de propina, segundo investigações. Não é fofo ser socialista com o dinheiro dos outros? Dilma também era conhecida por escrachar os subalternos. Igualitários…

Mais de dez mil dólares por mês para cuidar do escasso cabelo!!! O mundo perdeu o juízo e os eleitores desses esquerdistas são umas bestas mesmo. Bruxelas é só luxo, e os políticos adoram o coletivismo. Depois querem saber porque os britânicos votaram pelo Brexit…

Os britânicos que, aliás, têm nova primeira-ministra conservadora depois de Thatcher, e que respeitam as tradições, como essa aqui, que em uma imagem diz muito mais sobre o “empoderamento” das mulheres do que qualquer movimento feminista expondo os seios ou os esfregando na cara de padres velhinhos:

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God save the Queen! And shame on you, your bunch of hypocrite socialists!

Rodrigo Constantino

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Massacre no Japão: 19 mortos e 25 feridos. Para correspondente da Globo não foi tão ruim assim.

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Por Bene Barbosa

No Japão, um desequilibrado invadiu, durante à noite, um centro para deficientes armado com facas. O ex-funcionário do local, percorreu quarto após quarto esfaqueando sistematicamente, enquanto dormiam, 44 pacientes. O saldo foi de 19 mortos e 25 feridos, sendo que 20 se encontram em estado gravíssimo.

O que me espanta é ver comentários como o do reportes Márcio Gomes, correspondente da Globo no Japão, que afirmou com cara de alívio: “ainda bem que ele não tinha uma pistola ou um fuzil”. Oi? Como é? O assassino mata 19 deficientes deixa outros 20 à beira da morte no pior ataque desse tipo desde 1945, mas poderia ser pior se não fossem às restrições às armas no Japão? Vá se lascar! Desonestidade jornalística te limites e a paciência dos telespectadores também! Por sorte ainda temos jornalistas como o Alexandre Garcia que imediatamente rebateu: basta uma faca nas mãos e essa loucura e esse ódio no cérebro.

Duvido que o repórter tenha a mínima ideia de quando e o porquê do desarmamento no Japão e a os motivos da eterna predileção pelas armas brancas pelo povo japonês. Desconhece, aquele que deveria informar, que o homem que esfaqueou os indefesos deficientes desobedeceu a lei japonesa que PROÍBE o porte de qualquer lâmina com mais de 6 centímetros! Crime que pode resultar em dois anos de prisão. A lei de controle de armas do Japão, que inclui espadas, facas e outros tipos de lâminas é bastante dura e rígida ao ponto de, em 2015, ter sido responsável pela prisão do diretor da Divisão de Gerenciamento de Crises da cidade de Wakayama depois dele ser flagrado pela polícia com uma faca em sua mochila.  Tais restrições vieram após uma série de ataques nos anos 90 e início dos anos 2000. Óbvio, me parece, que os malucos e psicopatas de lá também não se dão ao desfrute de respeitar a lei... 

Não é a primeira vez que isso acontece, não será a última. Malucos, terroristas e psicopatas sempre encontram uma forma, um instrumento, para o cometimento de barbáries como essa. Em Nice foram 84 mortos com o uso de um caminhão, em 11 de setembro quase 3 mil mortos com o uso de aviões, na China 34 mortos e 140 feridos à faca em uma estação de trem, em Boston, EUA, 3 mortos e 264 feridos com o uso de panelas de pressão e por ai vai.

As recentes tragédias nos mostram que aqueles que decidem matar possuem ao seu alcance a mais diversa gama de instrumentos para isso. Uma simples caneta pode se transformar em um objeto letal, assim como um martelo, uma chave de fenda ou um carro. Por outro lado, aos que querem se defender só há um instrumento eficaz para isso: a arma de fogo. O resto é historinha para boi dormir.

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BEN CARSON MAIS UMA VEZ ENLOUQUECE A IMPRENSA POR FALAR A VERDADE

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Por Alexandre Borges, publicado pelo Instituto Liberal

Ben Carson enlouqueceu a obamídia ontem e deve ser o assunto hoje. Ele ousou falar a verdade.

O mais importante neurocirurgião pediátrico do planeta citou em seu discurso que:

– Hillary Clinton teve como ídolo na juventude o ativista radical Saul Alinsky? Verdade!

– Saul Alinsky é autor do livro de cabeceira de todo revolucionário americano das últimas décadas: “Rules for Radicals: A Practical Primer for Realistic Radicals”? Verdade!

– Alinsky dedicou o livro a Lúcifer? Verdade!

A imprensa resolveu dizer o que ele não disse, que Carson acusou Hillary de satanista, o que evidentemente ele não fez. Mas o que menos interessa a esse pessoal, especialmente quando o assunto envolve conservadores, é a verdade.

Alinsky serviu de inspiração para a jovem e radical Hillary na juventude e foi tema de sua tese de conclusão de curso na graduação no Wellesley College em 1969. A tese é no geral simpática a ele, com pequenas críticas a efetividade do que fazia.

Hillary concordava com as motivações ideológicas de Saul Alinsky e era tão esquerdista e revolucionária quanto ele, o motivo de discordância era que ele acreditava que só se muda o sistema por fora enquanto ela defendia que se pode mudar por dentro, o que sua vida inteira na política acabou por provar. Alinksy chegou a oferecer um emprego para Hillary mas ela recusou porque queria terminar a faculdade.

A dedicatória do livro de Alinsky faz uma homenagem ao “primeiro radical que se conhece, ele se rebelou contra o establishment e fez isso tão bem que ao menos conquistou seu próprio reino – Lúcifer”. Ben Carson fez muito bem em citar o fato e a irritação da obamídia é uma prova definitiva disso.

A convenção do Partido Democrata de 2012, na última corrida presidencial, os convencionais vaiaram quando Deus foi citado (veja aqui: https://youtu.be/eUJE9YfsbNQ). Agora escolhem como candidata a radical que tinha Alinsky como ídolo, o mesmo que dedicou seu livro à satanás. Ninguém pode acusar os democratas de incoerentes.

– Discurso Dr. Ben Carson (Legendado PT-BR) – http://bit.ly/2a8RyLQ

– “Saul Alinsky e o Império do Radicalismo Político” Silvio Medeiroshttps://youtu.be/ohhHJLBjNYA

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PROCESSO CONTRA SADIA POR PROPAGANDA DE PRESUNTO É SINTOMA DA ERA MIMIMI

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Desde que a propaganda do presunto Luis Augusto, divulgada pela Sadia, ganhou as redes de televisão, a vida de pelo menos dois Luis Augusto mudou. Os moradores de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, alegam que passaram a ser motivo de chacota na rua e ganharam o apelido de “presuntinho” – que, para eles, não é nada carinhoso. Por causa disso, eles entraram com uma ação de indenização contra a Sadia por danos morais. Além da retirada imediata da propaganda, eles pedem R$ 30 mil cada.

Pai de dois filhos, o despachante Luiz Augusto Ribeiro, de 45 anos, reclama que até seu filho passou a ser alvo de piadas na escola.

– Brincaram com meu filho dizendo que ele era o filho do “presuntão”. Daqui a pouco estão chamando a minha mulher de queijinho. Isso não se faz com ninguém. Toda vez que veiculam essa propaganda estão denegrindo o nosso nome – reclama Luiz Augusto.

Já o comerciante Luis Augusto Mascarenhas, de 42 anos, revelou que tem enfrentado comentários maldosos.

– Depois que começou a propaganda na televisão, eu não tive mais sossego. Toda hora, todo instante, vem alguém me chamando de presuntinho. Fazendo piadas com capa de gordura do presunto. Eu até levo na esportiva, mas é chato, é constrangedor. Por isso, resolvi entrar com a ação também. Dar um basta nessa situação.

A notícia pode parecer ridícula, e é. Mas retrata bem o sintoma de uma era doente, em que a geração mimimi resolveu acreditar que tem o direito de não se sentir mais ofendida por nada. As piadas estão ameaçadas, a menos que sejam politicamente corretas, ou seja, sem graça. Tudo parece confinado à visão de mundo pequena, limitada dessa gente chorona.

Podemos pensar em várias propagandas antigas com nomes próprios que acabaram se tornando famosos depois. Temos as camisas engomadas de Fernandinho, o papel higiênico do Alfredo, e até a Lei de Gérson, inspirada num antigo comercial de cigarros.

O que leva um sujeito a ir para a Justiça brigar por uma coisa dessas? Pode ser, claro, o simples oportunismo, a “malandragem”, a vontade de se dar bem com pouco esforço, ou seja, a velha Lei de Gérson. Mas um ato patético desses não seria sequer pensado se não vivêssemos em tempos estranhos, muito estranhos.

E é esse fenômeno maior que me interessa aqui. O mimimi dos “ofendidos” tem ligação direta com a “marcha dos oprimidos” e a “revolução das vítimas” que venho denunciando faz tempo. No rol das “minorias oprimidas”, apenas acrescentamos agora aqueles que se chamam Luis Augusto. Os “presuntinhos” que querem tirar uma cascalho da Sadia…

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